Olá, internautas
Neste domingo (07/10), o primeiro tuno das Eleições 2018
chegou ao fim. Jair Bolsonaro (PSL) com 46,0% dos votos válidos e Fernando
Haddad com 29,28% da apuração seguem para o segundo turno. A campanha eleitoral
reinicia nesta sexta-feira (12/10) na TV e no rádio.
O jornalismo ganhou mais impacto para a formação do voto do
eleitor. Os telejornais sempre alardeavam as famigeradas pesquisas eleitorais
como verdades absolutas. Candidato oscilou. Cresceu. Perdeu. Oscilou negativamente.
Chega o momento da eleição e surgem as pesquisas de Boca de Urna que apresentam
resultados completamente diferentes.
Se o eleitor decide o seu voto na véspera, por que os
noticiários loteiam o conteúdo jornalístico durante todo o mês com os índices
do IBOPE e Datafolha? Uma reforma política deveria coibir a divulgação de tais
pesquisas.
Nesta disputa eleitoral, Bolsonaro tinha cerca de 10
segundos no bloco da propaganda política. Muitos especialistas ponderaram que o
deputado reverberava suas ideias através das mídias sociais. E compensou a falta de horário na TV e no
rádio.
Tal formulação pode estar correta, porém, nesta eleição,
Bolsonaro compensou a falta de tempo na mídia eletrônica com a cobertura
jornalística. O ataque sofrido em Juiz de Fora (MG) invadiu o noticiário. A
facada de Adélio Bispo de Oliveira impulsionou a candidatura do líder do PSL.
Por isso mesmo, a TV (e também o rádio) ainda permanece com poder
que influencia a decisão do eleitor. Em São Paulo, por exemplo, o atual governador
Marcio França (PSB) que tinha um considerável espaço na propaganda política, tornou-se
conhecido e seguiu para o segundo turno contra João Doria (PSDB).
No domingo (07/10), William Bonner e Renata Lo Prete
comandaram a cobertura da apuração na TV Globo. Formaram uma boa dupla, apesar
de alguns equívocos da jornalista durante a transmissão. Em um determinado
momento, Bolsonaro apareceu com 49% dos votos válidos. A apresentadora, neste
momento, falou que não havia entrado os votos de São Paulo e Minas Gerais. No
painel, constava realmente 0% na apuração destes Estados. Como Bolsonaro já
estava perto dos 50% e com a teórica ainda entrada de SP e Minas, ele
ultrapassaria facilmente a barreira dos 50%, o que definiria a situação ainda
no primeiro turno. Porém, os votos das duas regiões já tinham sido
contabilizados.
A disputa continua.
Fabio Maksymczuk
Ps: Eu estive envolvido com alguns compromissos nestes
últimos dias. O blog e o site voltarão ao seu ritmo normal.
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