Olá, internautas
O Carnaval entrou na programação da TV Globo. E os velhos
problemas persistem na transmissão, especialmente no carnaval de São Paulo. Neste ano, a emissora permaneceu com sua
equipe liderada por Chico Pinheiro e Monalisa Perrone.
Além dos apresentadores, os comentaristas entraram na onda
de “falar muito”. Informações desnecessárias para o grande público sobrepuseram
os sambas-enredos, elemento fundamental do show. Celso Viáfora e Alemão do
Cavaco falaram, falaram e falaram mais um pouco. Até parecia um duelo. Ailton
Cunha, diante da dupla, ficou mais contido.
Um fato curioso ocorreu na transmissão da Acadêmicos do
Tucuruvi que seguiu o caminho da Paraíso do Tuiuti neste ano. A escola apostou no
enredo politizado “Liberdade, o canto retumbante de um povo heroico”.
No último carro que pregou mais amor e menos ódio e Fake News
no ambiente político (uma clara alusão ao embate eleitoral de 2018 que
consagrou o presidente Jair Bolsonaro), Chico Pinheiro e Monalisa Perrone, que “falam
muito” na transmissão, ficaram quietos e calados. Monalisa apenas passou
informações básicas.
Pela enésima vez, repito: não há necessidade de dois
locutores na transmissão. Não há necessidade de uma “equipe” de comentaristas
durante o desfile. Quem deve brilhar na tela é a escola de samba. Simples.
Fabio Maksymczuk
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