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sábado, 7 de dezembro de 2019

"Topíssima" chega ao fim com pontos altos e baixos


Olá, internautas

Nesta segunda-feira (09/12), “Topíssima” chegará ao fim na Record TV. A novela de Cristianne Fridman ficou ao redor dos 8 pontos de média. Não obteve a vice-liderança isolada com facilidade em grande parte dos capítulos. Mesmo assim, a trama contemporânea trouxe um alento à teledramaturgia do canal dependente, sobremaneira, das tramas bíblicas.

Segue o nosso tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

PONTOS POSITIVOS

Felipe Cunha (Antonio) e Camila Rodrigues (Sophia Loren): o casal foi o ponto alto da novela. Antonio e Sophia conquistaram, desde o início, a torcida do telespectador. Os protagonistas sustentaram a obra. Camila Rodrigues, mais uma vez, sobressai em uma produção recordiana. Ela passou leveza e segurança. Já Cunha aproveitou a maior oportunidade de sua carreira na televisão. Passou virilidade no vídeo.



Denise del Vecchio (Madalena): a veterana atriz, praticamente, é um patrimônio do elenco das novelas exibidas na emissora. Denise passa toda a sua experiência no vídeo e sobressai. A emoção de Madalena ao descobrir a morte da filha Jandira, após o aborto em uma clínica clandestina, é um marco de Topíssima. A obra trouxe o debate sobre esse tema polêmico.

Floriano Peixoto (Paulo Roberto): o ator passou toda a ambivalência do “traficante-mor” da “Veludo Azul”. Reitor de universidade que, na realidade, apostava na comercialização da droga para sustentar a sua ambição. Personagem que retrata o comandante de drogas sintéticas longe dos morros. 

Marcelo Rodrigues Filho (Rafael Mendonça): o ator começou com o pé direito na televisão. Interpretou com verdade o bom moço Rafael. Não transformou o personagem em um rapaz bobo ou meloso.

Bruno Guedes (Edison): o ator se destacou, no elenco jovem, ao interpretar o ambicioso Edison.



PONTOS NEGATIVOS

Núcleo jovem: “Topíssima” tinha um núcleo jovem que mais lembrava a finada Alta Estação que não deixou saudade. Essas histórias paralelas, ambientadas em uma república, tiraram o vigor da novela. Acrescentavam em nada. Mão de Vaca (Leonardo Almada) até liderava esse núcleo que ganhou um espaço muito maior que o merecido.

Delegado André Medeiros (Sidney Sampaio): esse personagem poderia se casar com Maria da Paz de “A Dona do Pedaço”. Foi o verdadeiro trouxa da delegacia.  A burrice de um agente policial ultrapassou o bom senso na teledramaturgia.

Vitor Novelo (Vitor): ator com postura estranha no vídeo.

Fabio Maksymczuk

8 comentários:

  1. eu gostava da novela até q começou a enfatizar que sexo só depois do casamento e larguei. o vilão antonio vivia hostilizando a amada q queria uma relação mais íntima com ele. usava a proibição de sexo por "princípios" humilhando a moça o tempo todo. desqualificando-a o tempo todo pq ela tinha desejos. e tendo o poder da relação íntima nas mãos dele para manipulá-la. só as mulheres q não eram "de bem" é q tinham relações sem serem casadas. essa postura no brasil está diretamente ligada a violência contra a mulher, qd o homem se coloca como dono da sexualidade da mulher, manipula, humilha e cada vez mais faz mal a ela. o último capítulo ainda não aconteceu. no penúltimo criaram um casamento coletivo com gente muito jovem que na ânsia de ter sexo casam apressados sem focar na carreira. outro equívoco q mistura desejo com projeto de construir uma história juntos. casam por desejo e não por construção de uma história. a hora q o desejo passar, pode ser um desastre.

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    1. Tive que antecipar o balanço final. Nesta segunda, divulgarei aqui os vencedores do Prêmio APCA. Qualquer comentário sobre o último capítulo, farei no post sobre Amor Sem Igual.

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  2. Eu fui um dos fisgados por Topíssima, me surpreendeu positivamente. Mesmo com a estréia da ótima Bom Sucesso me vi dividido pq a história já tinha me pegado. O elenco feminino na minha opinião foi o grande destaque.

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  3. Quero Denise Del Vechio e Floriano Peixoto de volta à Globo, ótimos atores. Também gostei da atuação de Cristiana Oliveira

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  4. Eu não vejo novelas há muito tempo na Record, gostava mais das séries bíblicas como José do Egito e Davi.

    Beijinhos

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