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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

FABIOTV na TV Cultura – "Roda Viva" com Sergio Moro


Olá, internautas

Recebi o convite da assessoria de comunicação da TV Cultura para acompanhar, nesta segunda-feira (20/01), a entrevista do ministro de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no “Roda Viva”. A atração entrou na temporada 2020 com uma novidade. A jornalista Vera Magalhães comanda agora um dos programas de entrevistas mais tradicionais da TV brasileira. Um espaço que fortalece a nossa democracia.

Cheguei à sede da emissora e logo vi manifestantes contrários ao ministro. Duas mulheres, em especial, ostentavam cartazes com a menção “Moro fascista”.  Ouviram que eu era jornalista e começaram a disparar em minha direção: "vai lá e pergunta sobre Flávio Bolsonaro". Segui adiante. Depois, resolveram me insultar: seu fascista. Agressividade desnecessária em um ambiente polarizado. Retrato de parte da sociedade brasileira.

Logo em seguida, adentrei na emissora. Convidados já participavam de um coquetel oferecido no ambiente externo. Por lá, vi Marcelo Tas, do “Provocações”, e Atilio Bari, apresentador do “Persona em Foco”.


Em um salão reservado aos convidados, um telão projetava a programação da TV Cultura. Às 22 horas, entrou o “Roda Viva” ao vivo com Moro. Uma das suas declarações mais polêmicas recaiu sobre a Vaza Jato. “Nunca dei importância para aquilo [os vazamentos], foi um monte de bobajarada....Agora, foi usado politicamente para tentar soltar criminosos presos, pessoas que haviam sido condenadas por corrupção e, principalmente, enfraquecer politicamente o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, disparou.

Em seguida, o ministro defendeu a divulgação dos áudios captados entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula que assumiria um ministério. Para Moro, isso atendeu o bem do interesse público, já que era uma obstrução da Justiça ao buscar o foro privilegiado.  

Moro também defendeu que as investigações do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes permaneçam na Justiça do Rio de Janeiro, já que a própria família descarta a federalização do caso. Segundo o ministro, o presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu no processo.
Sobre o vídeo do então secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim, inspirado no ministro nazista, Paul Joseph Goebblels, classificou o material como bizarro. “Episódio insustentável”, sentenciou. O ministro foi indagado sobre a novidade do juiz de garantias. “Não é prioridade para a melhora do sistema judiciário”, resumiu.

Agradeço o convite da assessoria de comunicação da TV Cultura. Sempre é bom acompanhar in loco os bastidores da nossa televisão.

Fabio Maksymczuk

3 comentários:

  1. É um privilégio poder receber convites para tantos eventos importantes. Tenho pena dos jornalistas, sem formação ou nenhum talento para entender o que é o Direito, sua filosofia e aplicação. Percebe-se qque a única informação são filmes de Hollywood que nada tem a ver com o nosso direito e nem sei se a coisa mostrada corresponde a realidade local.Alguns parlamentares também querem aplicar procedimentos estrangeiros que entram em contradição com os princípios do direito brasileiro e portanto, não tem como aplicar.Viram a bagunça que vemos.Agora entendo o nervosismo dos perguntadores do program. É que a espada de Tântalo estava sobre suas cabeças.Marcelo Tas é uma das pessoas mais imbecis da mídia e o Brasil tem que aceitar porque tem prestígio e patota em SP.A única coisa que salva nele é a boa dicção
    sem o sotaque que precisamos ouvir na maioria dos programas sem o uso do ¨mais¨ no lugar de ¨mas¨, e cheio de enes e erres que viram piada pelos lados de cá.

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  2. Muito bom poder participar desses eventos in loco. Agora entendi o nervosismo dos perguntadores pois havia a patrulha regulando tudo. A entrevista foi menos do que se previa pois Moro não perdeu a fleuma e não caiu nas armadilhas. Interessante é ouvir os sotaques pailistas cheios de ¨mais¨no ugar de ¨mas que por aqui é o cúmulo do erro e deboche e do Moro comendo sílabas no sotaque paranaense. Pensei que iam fazer piada disso mas parece que já superaram essas diferenças.Só para participar aqui do detalhe: Chamar de fascista foi palavra de ordem cunhada e determinada pelo Velhaco mais Velhaco do Universo Sideral. Comunista trabalha com palavras de ordem e algumas delas ganharam o mundo.

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