Olá, internautas
“Conversa com “Bial” já retornou com edições inéditas desde
a última semana. O jornalista realiza agora as entrevistas por vídeoconferência.
Como já ressaltamos neste espaço, a TV brasileira se transformou em uma grande “live”
diante dos empecilhos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
Nesta madrugada de terça (26/05) para quarta-feira (27/05), Bial
entrevistou William Bonner. Neste bate-papo, o âncora do “Jornal Nacional”
ficou humanizado. Sem o tradicional terno, ele revelou as agruras que sofre há
três anos.
Visivelmente abatido, as palavras “ódio” e “incivilidade”
marcaram o seu desabafo. Realmente demonstrou indignação e desilusão. Disse que
já foi agredido verbalmente em uma padaria e enfrenta momentos tensos em aglomerações.
Evita até aeroporto. O contraponto com o inesquecível quadro “Caravana JN”,
resgatado por Bial, marcou tal constatação.
Bonner também destacou as Fake News, verdadeira erva-daninha
da internet, que atingiu seu filho. “Eu era um frequentador do Twitter, eu acho
que fui um dos primeiros entre colegas a abrir uma conta de Twitter e não usava
para trabalho, era para me divertir. Só que também acompanhei uma mudança de
ambiente ali. O que era uma diversão boba, infantil mesmo, foi se transformando
em um campo de batalha. Eu hoje muito raramente eu entro em rede social. Entro
às vezes por dever de ofício. E eu ainda hoje me assusto com o ódio que escorre
nas palavras mal escritas, cuspidas”, frisou.
Bonner ainda analisou as dificuldades encontradas pelo
jornalismo profissional. “A sensação que eu tenho é que se criou toda uma
situação exatamente para que se tornasse muito difícil o trabalho. Mais um
passo, mais uma ação para nos dificultar, para impedir que o trabalho da
imprensa seja feito. E essa intolerância que eu vejo ter surgido não nas ruas,
mas no ambiente virtual, de uma maneira muito assustadora”, ressaltou.
A imagem resignada de Bonner é um retrato da corroída sociedade
brasileira. “Conversa com Bial” cumpriu sua missão em desnudar o entrevistado.
Fabio Maksymczuk
Eu imagino que deve ser muito difícil a vida dr repórter principalmente da Globo que tem o ódio de Boa parte dos fãs do governo. .várias vezes ao vivo são xingadod e agora quase até agredidos
ResponderExcluirParei de ver esse senhor porque ele é muito agressivo ao dar a notícia.É como um chicote estalando na cara do telespectador. Como se este, ouvinte, fosse o responsável pelas mazelas do mundo. Encara com agressividade, a voz chicoteante me dava mal estar. Decidi não ver mais.Prefiro que relatem o fato, mesmo de forma parcial, pois faz parte da vida, mas de forma mais respeitosa e não como se fosse alguém a ensinar os bestuntos como ver o mundo e de forma agressiva demais.Quanto a fake news, o jornalista tradicional também o faz e, como advogada sei perfeitamente dos quantos foram vítimas de jornais, sofrendo e até morrendo, deixando órfãos sem jamais pedirem perdão.Nunca foi privilégio dos analfabetos das redes sociais.O quê ocorre é o surgimento da liberdade de escrever sobre tudo sem ser profissional do jornalismo. E, então, aparece gente de todo tipo. As fofocas e maledicências das esquinas e janelas de antes passaram a ser as páginas das redes sociais.Eu também abandonei face ou twiter mas por ter gente que regula sem ser sequer brasileiro e usa regras confrontantes com leis e pensamentos que lhes apraz. A liberdade acaba onde a do outro começa e isso vale para todos.No jornalismo também tem canalhas como em todo lugar.
ResponderExcluirconsideração registrada
ExcluirOlá, Fábio!
ResponderExcluirTriste tudo o que está acontecendo na vida dele, ganha tanto dinheiro e não tem paz.
Eu não assisto nenhum tipo de jornal, porém gosto de ouvir as notícias do Brasil e do mundo pelo rádio.
Bom fds, fique em casa!
Beijinhos ♥
acompanho a CBN
ExcluirOi Fabio, tudo bem? Mais uma excelente entrevista desta nova fase do Conversa com Bial! E a desilusão do Bonner é sintomática... representa a todos nós, que observamos com alguma impotência, a sociedade se autodestruir com esta polarização pobre, anticultural e bélica. A tristeza dele é nossa tristeza. Abraço! www.tele-visao.com
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