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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Encontro de Leda Nagle e Cissa Guimarães marca celebração de 40 anos do "Sem Censura"

 

Olá, internautas

Nesta terça-feira (01/07), “Sem Censura” festejou 40 anos na TV Brasil. A edição ficou marcada pelo encontro entre a atual apresentadora Cissa Guimarães e a icônica Lega Nagle que ficou por mais de 20 anos no comando da atração. Bruno Barros e Katy Navarro, que já lideraram o vespertino, também compuseram a mesa ao lado da jornalista Cristina Padiglione.

Leda revelou os entreveros que aconteciam nos bastidores com a ausência dos entrevistados até então confirmados. A apresentadora comentou que, nesses casos urgentes, sempre recorria aos atores que estavam em cartaz no Teatro Rival, próximo dos estúdios do canal no Rio de Janeiro. Katy ainda evocou que o “Sem Censura”, em seus primórdios, tinha quatro horas de duração.

Leda rememorou as constantes mudanças na cúpula da emissora pública que, em cada gestão, tinha uma percepção sobre os rumos do “Sem Censura” e lamentou que o programa não contava com uma expressiva divulgação pela então TVE.

“TV pública tem que viralizar”, defendeu Barros sobre os atuais cortes da atração nas redes sociais. Desde a retomada do formato original do “Sem Censura”, o programa reverbera e ganha repercussão expressiva nas mídias digitais.  

Bruno Barros e Katy Navarro relembraram ainda a fase da atração na pandemia do novo Coronavírus. Nesse período, as entrevistas ocorriam de forma remota. Os perrengues que aconteciam nas casas dos entrevistadores foram relembrados no bate-papo. “Resistência”, resumiu Katy.

Bruno recordou seu primeiro contato profissional com Leda. Disse que sonhava em trabalhar no “Sem Censura”, programa carro-chefe da TV Brasil, e conversou com a então apresentadora. Logo de cara, foi indagado sobre o seu signo e time. Leonino e flamenguista, foi contratado. O atual diretor do vespertino ainda imitou a voz de Leda Nagle e revelou que tinha trauma com a trilha do programa. Em sua infância, adorava Castelo Rá-Tim-Bum e, após o término do infantojuvenil, entrava o “Sem Censura” na programação e sua trilha de abertura. “Agora é hora dos adultos”, pensava.

Durante o programa que contou com uma plateia, a radialista Fabiana Cardoso, que era a telefonista do vespertino, relembrou os causos que aconteciam nas gravações. O contato com o público ocorria pelo telefone. Ela atendia, ao mesmo tempo, três aparelhos e anotava as perguntas e recados do público.

“Sem Censura” é um dos poucos programas diários que resiste na TV brasileira por décadas. Criou uma ligação afetiva com gerações diferentes de telespectadores. Nossos cumprimentos a todos os profissionais que construíram esse espaço democrático televisivo.

Fabio Maksymczuk

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