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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

TV Globo erra em horário de "Passaporte para Liberdade"

 

Olá, internautas

Na última quinta-feira (30/12), “Passaporte para Liberdade” chegou ao último capítulo na TV Globo. A produção internacional, em parceria com a Sony, cumpriu a missão de valorizar Aracy de Carvalho, interpretada por Sophie Charlotte, e João Guimarães Rosa, vivido brilhantemente por Rodrigo Lombardi.

A minissérie de oito capítulos, escrita e idealizada por Mario Teixeira, estreou com a apreensão de ser dublada, já que foi gravada em inglês. Porém, isso não comprometeu o bom desenvolvimento da atração, mesmo com a não dublagem pela atriz Sophie Charlotte de sua personagem.  

“Passaporte para Liberdade” desenvolveu a história da perseguição dos nazistas aos judeus com bom ritmo e bom elenco. A marca da direção de Jayme Monjardim se fez presente. Fotografia e iluminação se destacaram. Os depoimentos dos familiares das pessoas ajudadas por Aracy, no encerramento dos episódios, incrementaram a minissérie.  

Porém, a TV Globo errou ao jogar a minissérie para a madrugada. Em alguns dias, terminou por volta da 1 da manhã, enquanto a emissora preferiu escalar o desgastado especial de Roberto Carlos, o desgastado The Voice Brasil e até o especial Fé na Vida após o encerramento da novela Um Lugar ao Sol. Essa faixa pertenceria, naturalmente, à minissérie. Como já ocorreu em anos anteriores, até poderia ser exibida nas duas primeiras semanas de janeiro, antes da estreia do “BBB”. Perdeu a potencialidade da produção nos índices de audiência.

Mesmo assim, é louvável que a minissérie tenha sido exibida neste momento histórico, relembrando o vírus do Nazismo que persiste na sociedade. Aqui no Brasil, sofreu uma mutação denominada Integralismo que sobrevive na política nacional. Infelizmente.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Confira os piores da TV brasileira em 2021



Olá, internautas

A pandemia da Covid-19 continuou a marcar 2021. Com o avanço da vacinação, as produções inéditas de teledramaturgia retornaram aos poucos a preencher a programação da TV brasileira, após uma sucessão de reprises.  

A seguir, os destaques negativos que destoaram em 2021. 

PIOR NOVELA: Quanto Mais Vida, Melhor!

Além da novela das sete da TV Globo ter estreado em um cenário externo adverso, a trama, em si, não empolga. A repetição do elenco também reforça o clima do “mais do mesmo” sem um “bom tempero”. 

PIOR REALITY/TALENT SHOW: Mestres da Sabotagem

“Mestres da Sabotagem” é uma reinvenção das atrações que reúnem cozinheiros em disputas gastronômicas. Porém, o programa não aguça o paladar do telespectador. 

PIOR APRESENTADOR (A): Sergio Marone

Sergio Marone tenta se firmar como apresentador há alguns anos na TV brasileira. Ganhou uma boa oportunidade no SBT, mas o desempenho do ator ficou abaixo da expectativa. Em diversos momentos, o moreno parecia reencarnar as vilanias do Anticristo da novela “Apocalipse”. Engessado no vídeo, não conseguiu o “molejo” necessário para conduzir as peripécias dos cozinheiros. 



FIASCO DO ANO: Vem Pra Cá

Mais uma vez, o SBT tenta emplacar uma revista eletrônica sem sucesso. A atração de Gabriel Cartolano e Patricia Abravanel não emplacou nos índices de audiência, desde a sua estreia. Experimentou uma breve passagem pela programação vespertina. Também sem sucesso. Retornou para as manhãs. Sem sucesso. 

PIOR PROGRAMA DA TELEVISÃO BRASILEIRA: Zig Zag Arena

A nova atração de Fernanda Gentil, na realidade, era o velho “game show” dos anos 90, só que embutido em uma embalagem tecnológica. Grande parte dos telespectadores entendeu quase nada do jogo em si. Diante da situação, o público não se viu envolvido nas disputas e nem criou torcida para a vitória dos times. Emoção zero. O programa saiu do ar antes do planejado. 

Fabio Maksymczuk

sábado, 25 de dezembro de 2021

"MasterChef", "Top Chef Brasil" e "Bake Off Brasil" reforçam desgaste em 2021

 

Olá, internautas

Os talent shows ambientados nas cozinhas chegaram ao fim na programação de fim de ano na TV brasileira.

MasterChef Brasil consagrou Isabella Scherer que preparou um menu vegano na grande final. A filha do ex-nadador Fernando Scherer passou regularidade em toda a competição. Na oitava temporada da versão amadores, os Masterchefs Juniors surpreenderam. Eduardo e Daphne chegaram juntos até a semifinal. O rapaz conseguiu até uma vaga para a grande final e ficou em segundo lugar. Ótimo desempenho.

A grande novidade ficou por conta da jurada Helena Rizzo que se encaixou no júri ao lado de Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Passou elegância nos comentários. Porém, “MasterChef Brasil” enfrenta forte desgaste após sucessivas temporadas consecutivas. Não desperta mais a curiosidade no telespectador. Perdeu público. Ficou frequentemente na casa dos 2 pontos.

Já a Record TV insistiu com “Top Chef Brasil” que, desde a primeira temporada, não criou grande repercussão. Giovanni Renê venceu a disputa. O episódio final foi bem editado. O chef já tinha se destacado desde a estreia da terceira temporada.

Pelo SBT, “Bake Off Brasil” entrou na sétima temporada com forte desgaste. A atração girou na casa dos 5 pontos. Giliade conquistou o paladar de Beca Milano e Olivier Anquier. Diferente do MasterChef e Top Chef, o mestre de obras não apareceu como favorito desde a estreia. Até foi eliminado e depois repescado. O comissário de voo, Willian, garantiu bom desempenho no decorrer da competição, mas foi eliminado na reta final.

Nathanael foi o finalista que recebeu as críticas mais negativas entre todas as temporadas. A grande final contou com duas provas de duração longa. A primeira parte com 4h30. Já a segunda e decisiva com 5 horas. O talent show da confeitaria permanece com a grave falha de não premiar o vencedor com uma quantia em dinheiro.

Band, Record TV e SBT sugaram “MasterChef”, “Top Chef Brasil” e “Bake Off Brasil”. Enquanto contarem com patrocinadores, ficaram no ar, mesmo com forte desgaste.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Ausência de Regina Duarte chama atenção em especial dos 70 anos da telenovela brasileira

 

Olá, internautas

Nesta terça-feira (21/12), a telenovela brasileira celebrou 70 anos. Para celebrar o importante marco, a TV Globo exibiu o especial “70 Anos Esta Noite”. Um enorme desafio para condensar o vasto material de sete décadas em pouco mais de uma hora.

A atração reuniu ícones da teledramaturgia nacional inseridos em imagens videoclipadas. Cenas marcantes foram levadas ao ar durante o bate-papo entre atores a atrizes, como Gloria Pires, Adriana Esteves, Renata Sorrah, Patricia Pillar e Christiane Torloni que falaram sobre suas vilãs. Antonio Fagundes e Tony Ramos relembraram as gravações internacionais de suas produções. Susana Vieira e Carolina Dieckmann, além de Lilia Cabral e Fernanda Vasconcellos se reencontraram para relembrar os papéis de mãe e filha. Lima Duarte, pioneiro do gênero, representou “Sua Vida Me Pertence” que deu o pontapé do gênero em nosso País pela TV Tupi. Entre outros encontros, como Betty Faria e Francisco Cuoco, ícones das telenovelas nos anos 70.

O especial pouco celebrou as telenovelas de outras emissoras. A TV Excelsior, responsável direta pela consolidação do gênero no País, foi escamoteada. Frames apareceram de Chiquititas, pelo SBT, e Os Dez Mandamentos, pela Record TV. Xica da Silva, pela TV Manchete, recebeu mais atenção pela presença de Tais Araújo. Pantanal surgiu, mas já é, praticamente, uma obra da casa. Muito pouco.

Há também que se destacar a ausência de Regina Duarte, a “eterna namoradinha” da telenovela brasileira.  Ícone máximo do filão televisivo. A sua presença, ao lado de Gabriela Duarte, sobre a relação de mãe e filha nas telenovelas, poderia ter, perfeitamente, substituído o encontro de Lilia Cabal e Fernanda Vasconcellos que falaram sobre Páginas da Vida, obra que não figura entre as melhores produções da emissora.

“70 Anos Esta Noite”, na realidade, foi uma grande celebração das obras da TV Globo e de seus artistas.

Fabio Maksymczuk

domingo, 19 de dezembro de 2021

"Verdades Secretas" retroalimenta "Verdades Secretas 2" no Globoplay

Olá, internautas

Na última sexta-feira (17/12), a TV Globo exibiu o último capítulo da reprise de "Verdades Secretas". Nesta reapresentação, a novela de Walcyr Carrasco não explodiu nos índices de audiência. Até perdeu, em alguns dias, a liderança para "A Fazenda 13", reality que não entrou para a galeria das melhores edições.

Basicamente, a emissora quis impulsionar o Globoplay com "Verdades Secretas 2". De acordo com o ranking divulgado recentemente, a plataforma do Grupo Globo encontra-se atrás da Netflix, Amazon Prime e Disney +. Novos tempos. 

Aproveitamos a oportunidade para republicar o balanço final de "Verdades Secretas" divulgado originalmente no nosso antigo espaço do UOL Blogs em 26 de setembro de 2015.

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"Verdades Secretas" entra para história da teledramaturgia brasileira

Olá, internautas

Nesta sexta-feira (25/09), chegou ao fim “Verdades Secretas”, mais um sucesso da dupla Walcyr Carrasco e Mauro Mendonça Filho que havia alcançado sucesso com “Amor à Vida”. Depois de alguns anos, a TV Globo conseguiu justificar a criação da faixa da “novela das onze”.

Walcyr criou uma trama densa para um horário que poderia ousar um pouco mais em comparação a uma novela das seis, por exemplo.  Fato que não ocorreu nos remakes que foram contemplados nesta faixa das 23 horas. Cenas ousadas dos atores Rodrigo Lombardi, Reynaldo Gianecchini, Rainer Cadete e Raphael Sander foram levadas ao ar. Gianecchini, principalmente, protagonizou situações eróticas dignas de Cine Privé. Corajoso. 

Mesmo com uma história “pesada”, autor e diretor souberam construir os diálogos, acertaram o tom e envolveram o telespectador (até o mais tradicional). Um exemplo que pode simbolizar esse cuidado aconteceu com Bruno (João Vitor Silva). O rapaz ficou apaixonado por Stephanie. Perdeu a virgindade com a moça. O rapaz romântico se viu destruído ao descobrir que a modelo, na verdade, era uma garota de programa paga pelo pai para “ele não ser gay”. Deprimido, o jovem viciou-se em cocaína. Ao mesmo tempo, teve relações homossexuais (tão temidas pelo pai) com o traficante Sam (Felipe de Carolis). No jargão popular, “viado e drogado”. Walcyr e Mendonça Filho tiveram extrema delicadeza ao retratar a história paralela. O jovem ator superou o desafio ao viver o drama do estudante.

O último capítulo foi esplêndido. O telespectador, que estava traumatizado com o encerramento de “Babilônia”, teve a oportunidade de acompanhar desfechos épicos. Suicídio de Carolina. Assassinato à queima-roupa de Alex. Cinismo de Arlete Angel com ar triunfante e dissimulado na Igreja e helicóptero. Walcyr Carrasco é atualmente o melhor autor da TV brasileira. Emenda há muito tempo um sucesso ao outro, desde os tempos de Xica da Silva e Fascinação, na Manchete e SBT, respectivamente.  Mauro Mendonça Filho também ajudou a transformar “Verdades Secretas” em um grande sucesso. 

A seguir, seguem os pontos positivos e negativos da novela que entrou para a história da teledramaturgia nacional:

Camila Queiroz: sempre ressaltamos neste espaço a necessidade de buscar novos atores e atrizes. Sair da panelinha de sempre. Dos mesmos esquemas de escalação.  Camila Queiroz teve a oportunidade de conquistar o papel principal da novela e mostrar o seu potencial. Ótimo trabalho desenvolvido pela atriz. O olhar triunfante e dissimulado da jovem nas últimas cenas do último capítulo mostra o envolvimento de Camila com a personagem. Revelação do ano.

Rodrigo Lombardi: mais um ótimo trabalho do ator ao interpretar o “filho da p#ta” Alex. O ator, que sobressaiu ao viver Raj, em “Caminho das Índias”, reviveu um grande momento em sua carreira ao dar vida ao cafajeste da história. Ao mesmo tempo, Lombardi passou a virilidade do canalha, elemento fundamental do personagem.

Drica Moraes: a atriz voltou a se envolver em uma produção de Walcyr Carrasco e, mais uma vez, destacou-se ao viver a dona de casa Carolina que se viu tragada na conflituosa relação de Alex e da filha Arlete. A escalação de última hora da atriz ajudou a turbinar a novela. Um grande acerto. 

Grazi Massafera: a atriz já tinha alcançado bons trabalhos na TV Globo, como em “Flor do Caribe” e até mesmo na estreia de “Páginas da Vida”. Porém, roubou a cena ao interpretar Larissa, uma das modelos ficha rosa de Fanny que foi ao fundo do poço na Cracolândia. Grazi se envolveu com o drama da personagem e ganhou o reconhecimento do telespectador e da crítica. “Verdades Secretas” marca uma virada na carreira da paranaense.

Gabriel Leone: outro jovem ator que ganhou espaço em “Verdades Secretas”. Envolveu o público ao viver Gui, sobrinho de Alex.

Rainer Cadete: o ator já tinha sido um dos destaques de “Amor à Vida” ao interpretar o Dr. Rafael. Encarou pela frente uma personagem totalmente diferente. Deu vida ao “espevitado” Visky. Conseguiu imprimir uma identidade própria ao booker da agência. E o desfecho com Lourdeca (Dida Camero) foi interessante. 

Marieta Severo: Marieta é uma das principais atrizes da TV Globo e, mais uma vez, chamou a atenção ao viver Fanny, dona da agência que promovia as modelos ficha rosa. Interpretou com realidade a personagem.

Retrato dos evangélicos: mais uma vez, Walcyr Carrasco fugiu do estereótipo dos evangélicos em “Verdades Secretas”. O mesmo já tinha ocorrido em “Amor à Vida”. E o respeito ocorreu com o missionário Emanoel, vivido pelo ator Álamo Facó, que ajudou a salvar Larissa do mundo das drogas. A emissora precisa construir uma “ponte” com os evangélicos, faixa significativa da atual sociedade brasileira.

PONTO NEGATIVO

Ar estudantil: desde o primeiro capítulo, sempre foi ressaltado, na novela, que Angel e amigos seriam “menor de idade” e que frequentavam o Ensino Médio em uma escola de elite de São Paulo. Porém, o estilo “colegial” e “de menor” não impregnaram a produção. Os estudantes mais pareciam universitários.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

"A Fazenda 13" termina como segunda pior temporada da história do reality

 

Olá, internautas

“A Fazenda 13” chegou ao fim nesta quinta-feira (16/12) com a consagração de Rico Melquíades. O alagoano conquistou 77,47% da votação popular e tornou-se o novo milionário do Brasil.

Apesar das projeções otimistas, a décima terceira temporada não engrenou. Foi a segunda pior edição da história do reality (“A Fazenda 11” ainda lidera o ranking). O elenco contava com bons nomes, como analisado neste espaço na semana da estreia, mas as peças não se encaixaram no jogo. Não deu liga.

Além disso, a desistência de Medrado e a expulsão de Nego do Borel comprometeram o roteiro desenhado pela direção. O programa ficou sem um “roteiro”. Sem polos antagônicos claros. Sem conflitos bem delineados. Apenas em um determinado momento, isso foi visto entre Rico e Dayane. A facada na jaqueta do influenciador ficou como a maior marca da temporada.

Boatos sobre uso de drogas em plena sede chamaram a atenção em fóruns da internet e redes sociais. Discursos truncados dos participantes ajudaram a intensificar essa boataria, o que, por si só, é algo gravíssimo, justamente em uma emissora controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus que promove, diariamente, campanhas contra uso de entorpecentes. Participantes desta edição falaram abertamente sobre drogas, como Dayane Mello, Erasmo Viana, MC Gui e Gui Araújo.  

Adriane Galisteu evoluiu no comando de A Fazenda em comparação ao Power Couple Brasil. Comunicou-se com menos ansiedade. Ela, que é apresentadora da linha de shows e não de reality shows, ainda precisa encontrar uma identidade própria no filão e evitar “melosidades” desnecessárias, como chamar os confinados e telespectadores de “meus amores”.

A seguir, o balanço final de “A Fazenda 13”.

Rico Melquíades: de fato, foi o protagonista da edição. Porém, ele entrou programado no reality. Telespectador assíduo do gênero televisivo, ele sabia o que tinha que fazer para chamar a atenção do telespectador. Até lançou o bordão “Calada vence”. Foi um dos poucos que lutaram para conquistar o prêmio final.

Bil Arcrebiano: Como já era previsto desde a especulação do seu nome para integrar o elenco, o ex-BBB acrescentou quase nada ao reality. A apresentadora Adriane Galisteu tentou ressaltar que o ex-segurança de Marilia Mendonça foi “cerebral” e “racional” no jogo. Exagerou na avaliação.

Solange Gomes:  Conseguiu acrescentar uma nova imagem à sua persona, além de Musa da Banheira do Gugu, com “A Fazenda”. Ela aproveitou a oportunidade, apesar de ter errado ao especular sobre a vida pessoal do Erasmo. Não foi a “desentendida do Grajaú” no jogo.

Marina Ferrari: a quarta finalista de “A Fazenda 13” demonstrou ser uma “boa menina”, mas acrescentou nada ao reality. Aliás, o programa deveria retornar com apenas três finalistas. A direção deveria ter promovido mais “roças” durante a temporada para trazer mais agilidade e expectativa no jogo.


Dayane Mello: ganhou a imagem de vilã de “A Fazenda 13”. Dificilmente, desencarnará da alcunha de “cobra caninana” dada por Rico Melquíades. Saiu com a imagem queimada, após proferir falas polêmicas durante o confinamento.

Mileide Mihaile: apesar de ter acrescentado nada ao jogo, saiu com boa imagem do reality. Sensata, elegante e plena.

Aline Mineiro: saiu com boa imagem do reality. Simpática e bem articulada com o grupo.

Sthefane Matos: Sthe já tinha perdido fôlego durante a sua estada no Paiol. O telespectador errou na escolha. Krawk deveria ter entrado no reality. Durante o confinamento, a baiana, como já era previsto, acrescentou nada ao jogo. Ganhou holofotes pela sua relação de “irmandade” com Dynho.

Dynho Alves: saiu com a imagem de “Divorciadynho”.

MC Gui: não conseguiu reverter a sua imagem arranhada.

Tati Quebra Barraco: Criou-se uma grande expectativa pela sua participação, mas passou uma imagem de ranzinza, amarga e azeda no jogo.

Erasmo Viana: o influenciador obteve um bom desempenho em “O Aprendiz”. Porém, saiu com a imagem queimada de “A Fazenda 13” diante de uma série de falas infelizes, especialmente sobre a sua ex-affair Erika Schneider.

Erika Schneider: saiu prematuramente do reality.

Gui Araújo: entrou com a imagem de “pegador”. Desconstruiu essa percepção com sua participação em “A Fazenda 13”. Errou, principalmente, com Valentina, ao ironizar os remédios tomados pela ex-assistente do Ratinho.

Victor Pecoraro: o ator ficou com a imagem neutra. Saiu no momento certo. Caso contrário, sairia, provavelmente, com a imagem negativa pelas alianças equivocadas com Erasmo e Bil.

Tiago Piquilo: a fisioterapia peniana chamou a atenção em sua passagem pelo reality. Conseguiu criar curiosidade junto ao público por seus banhos com sunga.

Valentina Francavilla: começou apagada no jogo e depois errou ao se aliar a Dayane.  


Lary Bottino: saiu com a imagem de neta de Dona Geralda. Escalação desnecessária.

Liziane Gutierrez: primeira eliminada de “A Fazenda 13”, ficou marcada pela sua aparência física que gerou uma série de comentários.

Mussunzinho: passou apenas pelo reality.  

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

"Amor com Amor Se Paga" traz choque de realidade no VIVA

 

Olá, internautas

O VIVA resgatou, em sua programação, “Amor com Amor Se Paga”, de Ivani Ribeiro com direção geral de Gonzaga Blota. É um dos clássicos das novelas das seis dos anos 80. O canal deveria exibir, com maior frequência, tramas produzidas antes de 1985.

Antes da eclosão da pandemia, o remake de tal obra estava sendo cogitado. Por isso mesmo, é interessante acompanhar a novela original. Caso aconteça a regravação do folhetim, o telespectador que não acompanhou a história em 1984 pode desenvolver as suas comparações.

Ary Fontoura protagoniza a novela com Seu Nonô. O avarento controla, ao máximo, os custos de sua casa e família, mesmo com um “tesouro” escondido. O personagem entrou na galeria da história da teledramaturgia brasileira.

Além de reviver o clima dos anos 80, o telespectador pode relembrar atores que já nos deixaram, como Carlos Kroeber, que vive Anselmo, Chica Xavier, que interpreta Judith, entre tantos outros. O público também acompanha atores em sua tenra juventude, como Mayara Magri (Rose) e Narjara Turetta (Bel) que, de fato, ganhava espaço na TV Globo entre o final dos anos 70 até meados dos anos 80. Nos últimos anos, a atriz ganhou destaque na mídia pelos “perrengues financeiros”.

Mateus Carrieri, que alcançou sucesso no ano passado em virtude de sua participação em “A Fazenda 12”, também aparece no elenco de “Amor com Amor Se Paga”. O então “jovenzinho” interpreta o bom moço Johnny. Carrieri e Mayara formam o casal adolescente da trama.

Passados quase 40 anos, o texto da novela continua atual. “O preço do botijão de gás subiu”, esbravejou Seu Nonô. Os personagens também já reclamaram da disparada dos preços dos alimentos no supermercado. Na realidade, o Brasil enfrenta uma estagnação econômica desde os anos 80. Em um capítulo, a trama frisou os milhões de desempregados, inclusive universitários com diploma que trabalham em outras áreas, como arquiteto que vende cachorro-quente. Choque de realidade.

Acompanhar “Amor com Amor Se Paga” é, de fato, entrar no túnel do tempo com presente e passado misturados.

Fabio Maksymczuk

domingo, 12 de dezembro de 2021

Participação anêmica da plateia marca novo "Matéria Prima"



Olá, internautas

Serginho Groisman entrou na história da TV Cultura com o programa “Matéria Prima” que foi exibido no início dos anos 90 com sucesso. A atração serviu como base para o “Programa Livre”, no SBT, e até o “Altas Horas”, na TV Globo. Jovens questionavam os entrevistados em formato de arena.

Eis que, mais de 30 anos depois, Rafael Cortez reaparece na emissora da Fundação Padre Anchieta com um programa homônimo.  O jornalista ocupa agora a faixa das 20 horas nos sábados.

Ao som de uma banda estudantil, Cortez comanda a nova atração nas dependências da Universidade Cruzeiro do Sul, no campus Anália Franco. Não conta com um estúdio. O áudio é um desafio dentro desse contexto. Neste sábado (11/12), por exemplo, o seu microfone não estava bem regulado.   

A cada programa, o novo “Matéria Prima” basicamente foca em um entrevistado (e seus acompanhantes). Não há uma variedade dentro de uma mesma edição, como acontece na versão “evoluída” do Altas Horas. Em uma hora de duração, Cortez poderia receber diferentes convidados para trazer mais dinamismo.

Além disso, diferente da atração original, a participação da miniplateia (em tempos pandêmicos) é anêmica. Neste sábado (11/12), por exemplo, o público somente teve voz ativa no último bloco. Últimos seis minutos da atração. Isso precisa ser revertido. A voz do jovem é essencial para o “Matéria Prima”.

O programa precisa de mais ritmo.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Mensagens religiosas entram no SBT

 

Olá, internautas

O SBT sempre foi uma das poucas emissoras que alijava discursos religiosos em sua programação. A Igreja Universal do Reino de Deus passa as suas mensagens na Record TV, além de outras “coirmãs”, como RedeTV! e TV Gazeta. A Igreja Internacional da Graça de Deus também marca a programação da RedeTV!, além da Band.

Aos domingos, pela manhã, a TV Globo transmite a Santa Missa, celebração católica liderada pelo Padre Marcelo Rossi. Também aos domingos, às 8 horas, a TV Cultura exibe a Missa de Aparecida.

O SBT sempre se preservou de tais atrações. Porém, a emissora de Silvio Santos agora exibe mensagens religiosas nos intervalos comerciais. Atualmente, são veiculados provérbios do Rei Salomão que, aliás, deverá ganhar destaque na nova novela da Record TV.

Uma mensagem, em especial, chama a atenção. Salomão sugere “aos telespectadores” para não falarem mal do governo e nem dos homens ricos. Em outra chamada, Salomão diz que tudo o que vivemos é uma grande ilusão. Mensagem que entra no contexto das redes sociais, em especial do Instagram.

O SBT entrou na onda do sucesso das novelas bíblicas exibidas pela Record TV. Na sucessão de Silvio Santos, há um temor que a emissora trilhe um caminho mais evangélico por influência de suas filhas. Isso não pode acontecer.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Record TV erra com "A Bíblia"

 

Olá, internautas

Com o encerramento de “Gênesis”, a Record TV enfrentou um desafio. A faixa das 21 horas não tinha uma produção a ser exibida após o último capítulo da superprodução.

A cúpula do canal decidiu iniciar a reprise dos momentos mais significativos de “Gênesis”, que mal saiu do ar, além de resgatar trechos de “Os Dez Mandamentos”, que atualmente compõe a grade da TV Brasil (no mesmo horário), e “A Terra Prometida”. O material ganhou o título de “A Bíblia”.

A decisão equivocada já aparece nos índices de audiência. Raramente, a Record TV conquista, agora, dois dígitos na faixa horária.

A nova produção “Reis” somente irá ao ar a partir do final de fevereiro. Não pegará o embalo de “Gênesis”. Neste interim, diante das circunstâncias, a emissora deveria ter apostado em alguma produção internacional para tapar o buraco.

“Quando Chama o Coração” obtém bons índices de audiência com conteúdo inédito. Teria sido uma melhor saída. “A Bíblia” somente desgastará a faixa horária.

Fabio Maksymczuk