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sexta-feira, 26 de julho de 2024

TV Globo polui transmissão da Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Paris 2024

 

Olá, internautas

Nesta sexta-feira (26/07), a TV Globo e o sportv transmitiram a Cerimônia de Abertura de Paris 2024. A festividade provocou expectativa pelo ineditismo do formato. Não seria no estádio olímpico, mas em plenas águas do Rio Sena.

A emissora platinada escalou Luis Roberto e Galvão Bueno para narrarem juntos o espetáculo. Galvão, que tinha anunciado a sua aposentadoria anos atrás, reapareceu na transmissão que durou mais de quatro horas. Os velhos hábitos do locutor também voltaram. Em diversos momentos, falou além do necessário. O velho mantra “Cala a boca, Galvão” foi revivido. Luis Roberto, em sinal de respeito pela história do comunicador, deixou o veterano à vontade. Ele até se colocou em segundo plano nestes momentos.

Além de Galvão, Luis Roberto contou com a ex-ginasta Daiane dos Santos e do surfista Italo Ferreira na transmissão. O repórter Guilherme Pereira também integrou a equipe e tentou encontrar o seu espaço para emitir suas considerações sobre a cerimônia.

Como ocorre habitualmente nas transmissões do Carnaval, o excesso de profissionais prejudicou a melhor cobertura da TV Globo. Luis Roberto deveria ter sido o único narrador para dar mais espaço a Pereira e comentaristas. A transmissão ficou poluída.  

Já no sportv, Milton Leite comandou a cobertura ao lado dos medalhistas olímpicos Fabi Alvim e Cesar Cielo, além do jornalista Marcelo Lins que passava informações sobre a realidade política e econômica dos países citados durante o “desfile aquático”. Uma transmissão mais equilibrada.  

Sem dúvida, o auge ocorreu com Celine Dion em plena Torre Eiffel. A cantora entoou o repertório de Édith Piaf. Os organizadores passaram a mensagem da diversidade, inclusão e cultura e fizeram questão de enaltecer a União Europeia. “Paris, a cidade do amor” também surgiu como outro lema.  

Diferente das outras edições dos Jogos Olímpicos, a Cerimônia de Abertura transformou-se em um grande cartão-postal da capital francesa e, dessa forma, muito provavelmente alavancará ainda mais o turismo. A chuva não comprometeu a beleza da “Cidade Luz”.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 22 de julho de 2024

"Hora do Faro" desperta esperança com história inspiradora de Rosi Santana vinda de Oliveira dos Brejinhos

 

Olá, internautas

Neste domingo (21/07), “Hora do Faro” exibiu uma história inspiradora que mexeu com a sensibilidade do telespectador. O dominical da Record destacou a história de Rosi Santana, nascida no interior da Bahia, que enfrentou adversidades socioeconômicas e tornou-se a primeira juíza que estudou em Oliveira dos Brejinhos.

Em sua infância e adolescência, mal tinha um calçado para frequentar a escola, mais precisamente o Colégio Estadual Tiradentes. O repórter Humberto Ascêncio visitou o município que faz parte da região da Chapada Diamantina e até adentrou o estabelecimento educacional.

Conheço a realidade local, já que a minha família paterna toda é de lá. Rosi serve como inspiração para milhares de estudantes que vivem a pobreza nos rincões mais profundos do nosso País.

“Hora do Faro” usou a história de Rosi no quadro “Roda da Vida”. Bárbara Borges, Iran Malfitano, Mileide Mihaile e o cantor Luan Pereira tinham que adivinhar a atual profissão da baiana. A menina que pedia restos de ossos no açougue municipal de Oliveira dos Brejinhos para fazer sopa agora é juíza. Passou em primeiro lugar no concurso público.

O dominical de Rodrigo Faro ofereceu ao telespectador uma história de vida. Sem sensacionalismo. A atração cumpriu a missão de entreter o público com o despertar da esperança para milhões de brasileiros que lutam por uma vida mais digna.

Parabéns, Rosi. Muito orgulho.

Fabio Maksymczuk  

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Vitória coerente de Kaio Perroni marca "A Grande Conquista 2"

 

Olá, internautas

Nesta quinta-feira (18/07), a Record exibiu a grande final de “A Grande Conquista 2”. O ex-oficial do Exército, Kaio Perroni, venceu o reality com 51,83%. Mesmo com personalidades opostas, é curioso notar que Davi, campeão do “BBB24”, e Kaio são egressos das Forças Armadas.

Kaio transmitiu uma boa imagem junto ao público. Mesclou emoção com razão no jogo. Ficou ao lado da “turma do bem”. O campineiro incorporou a figura de bom moço. O mocinho na edição da segunda temporada.

Além disso, a boa temporada de “A Fazenda 15” ecoou em “A Grande Conquista 2”. Rachel Sheherazade, Dona Geni, mãe de Jaquelline Grohalski, e Kaio, um dos melhores amigos de Lucas Souza, rememoraram o Pôr do Sol. Mais uma vitória do grupo.  

A entrada de Rachel na apresentação fortaleceu a imagem do reality. A apresentadora reverbera, no vídeo, uma imagem forte. Uma mulher empoderada. Consistente. Em sua fase ainda “aprendiz” no entretenimento, cometeu alguns deslizes na apresentação, principalmente no caso Rambo, conforme analisado neste espaço, mas deixa um saldo positivo.

“A Grande Conquista 2” manteve-se na faixa de audiência da primeira temporada, mesmo com nomes menos conhecidos do grande público. Ficou majoritariamente na terceira colocação, atrás do SBT. Apesar disso, a atração trilhou um bom caminho, conforme esperado de um reality show. Mocinhos. Vilões. Coadjuvantes. “Plantas”. O receio de enveredar o caminho insosso da “Ilha Record 2” não se concretizou.

A seguir, o tradicional balanço com breves comentários sobre cada participante. 

Turma da Boa Convivência (ou Turma do Bom Coração) com seus subgrupos

Kaio Perroni: mereceu a conquista do prêmio de 1 milhão de reais. Ganhou ainda mais força na reta final, após os impropérios entoados pelo ator Fernando Sampaio. O público acolheu o rapaz e deu a vitória merecida. Kaio representou as boas virtudes em um jogo limpo. Personificou o voto anti-Hadad e anti-Fernando.

Will Rambo: foi a maior surpresa de “A Grande Conquista 2”.  O mais desconhecido do elenco que adentrou a reta final. Ganhou força, diante do achincalhamento de Guipa. Como ocorreu com Kaio, o telespectador acolheu o paraense. 

Bruno Cardoso: na minha visão, o “palhaço” seria o grande vencedor de “A Grande Conquista 2”. Surpreendentemente, foi eliminado em um paredão onde era apontado como líder nas pesquisas. Com a saída de Bruno, toda essa torcida migrou diretamente para Kaio que se beneficiou com a eliminação do amigo. Deixou ótima imagem no jogo.   

Dona Geni: incorporou a imagem de mãe dos conquisteiros.

Any (Anahí Rodrighero): aproveitou a oportunidade em “A Grande Conquista 2”. Deixou a sua marca. Viveu bons e maus momentos, especialmente com a resposta questionável na brincadeira da mímica feita por Vinigram. No geral, deixou uma boa imagem.

Cel (Marcel Hayashi): passou verdade em sua amizade com Any. Porém, a falta de experiência se fez presente na reta final do jogo ao largar a mão do então amigo Rambo e aderir ao falatório de Guipa.

Edlaine: eliminada, após a jogada de mestre de Lizi.

Subgrupo

Fellipe Villas, Taty Pink e Hideo - na minha visão, o trio não deveria ter subido da Vila para a Mansão. Hideo foi o personagem mais apagado de “A Grande Conquista 2”. Deixou o reality sem vestígio algum. Taty usou o reality para aumentar a sua exposição midiática. Fellipe enfrenta agora dilemas na Polícia Militar do Espírito Santo.

Primeiro grupo

Esse foi o primeiro grupo formado na fase da Mansão. Com as primeiras eliminações, foi desfeito. 

João Hadad: entrou como franco favorito em “A Grande Conquista 2”. Era o mais conhecido do público dos realities da Record. Além disso, o telespectador tem uma ligação afetiva pelo recente desencarne de sua companheira Luana Andrade. Apesar disso, no decorrer do jogo, tomou rumos equivocados. Entrou com a verve de “jogador racional”, característica que raramente entra no coração da audiência. Faltou emoção. Além disso, com os retornos de Fernando Sampaio, resolveu fortalecer a sua união com o ator. Erro fundamental em sua trajetória no reality. Fê angariou expressiva taxa de rejeição que, de certa forma, o contaminou na votação final.

Lizi Gutierrez: na realidade, foi uma das maiores jogadoras do reality. A jogada de mestre, quando colocou Edlaine em uma formação complicadíssima que redundou em sua eliminação, apareceu como o ponto alto de sua participação.

Vinigram: não deixou uma boa lembrança para o telespectador, especialmente pelos comentários com Kaio. O músico tentou desqualificar o rival com a insinuação de um gesto onde apontava a sua parte íntima. Desnecessário.

Lucas de Albú: uma das maiores decepções em “A Grande Conquista 2”. Desperdiçou a oportunidade.

MC Mari: transmitiu uma personalidade forte, mas começava a sinalizar que trilharia um jogo ruim. Segunda eliminada.

Claudia Baronesa:  primeira eliminada de “A Grande Conquista 2”. Cota de reality já estourada.

Independentes 

Fê (Fernando Sampaio): não ficou claro para a audiência se Fê estava atuando no reality para chamar a atenção ou se os “destemperos” acentuados e contínuos fazem parte de sua personalidade. De um modo ou de outro, conquistou acentuada taxa de rejeição com falas problemáticas, desde a fase da Vila. Foi indelicado com Luiza Aragão. Usou a profissão de Fellipe Vilas para atacá-lo (policialzinho de merda). E, em plena reta final, atacou Kaio com um discurso extremamente infeliz (Tem que tomar três tapas na cara para aprender a ser homem). Jogo errado do início ao fim. 

Guipa: há uma confusão no uso da expressão “protagonista” que circula na cobertura dos realities. Guipa não foi protagonista, mas antagonista. Igual a Fernando, o radialista enfrentou contínuos e acentuados “destemperos”, desde a fase da Vila. Conquistou expressiva taxa de rejeição com falas problemáticas, como a que ocorreu com Bruno na casa Verde sobre “corpo estirado no chão”. Tentou desqualificar os adversários com discursos chulos, como “maior bunda mole do jogo” e “Não sei onde a Bifão tava com a cabeça pra pegar um prego igual você” sobre Bruno, além do contínuo desprezo em relação a Rambo usando a sua idade e tentando desqualificá-lo, ferozmente, com comparações a ser uma planta (mesmo erro de Cezar Black sobre André Gonçalves na Fazenda 15). Deixou uma imagem ruim. Jogo errado do início ao fim.

Brenno Pavarini: foi um personagem interessante em “A Grande Conquista 2”. Aproveitou a oportunidade. Perdeu-se em sua perseguição a Kaio no jogo. 

Catia Paganote: cota de reality já estourada.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Band retroage com "Show da Fé"

 

Olá, internautas

Uma triste velha novidade agitou a programação noturna da Band nesta semana. Desde a última segunda-feira (15/07), “Show da Fé” com R. R. Soares retornou no horário nobre da emissora do Morumbi.

“Melhor da Noite” perdeu espaço na grade e agora termina às 21h20. Corte de quarenta minutos diários. A atração já tinha sofrido a alteração na troca de apresentadores com a saída de Zeca Camargo. O ótimo Rodrigo Alvarez aparece com maior frequência ao lado de Glenda Kozlowski.

Com a saída do programa religioso na faixa noturna em 2022, derivada da contratação de Fausto Silva, a Band ganhou fôlego na disputa pela terceira colocação nos índices de audiência. Com a queda acentuada do SBT, o canal da família Saad ficou mais próximo dos domínios de Silvio Santos.

De acordo com notícias veiculadas pela imprensa especializada, a Band enfrenta problemas financeiros, desde a contratação de Faustão. “Show da Fé” aparece como remédio amargo para estancar a sangria. O efeito colateral direto é a derrubada da emissora do Morumbi na audiência geral. R. R. Soares fica abaixo do 1 ponto. Contamina o Perrengue e toda a grade noturna restante.

E a situação fica ainda mais grave com a queda do “Brasil Urgente” sem José Luiz Datena no comando. Sem o efeito cascata, o prestigiado “Jornal da Band” sofre com o novo quadro.

A Band tentou se livrar da dependência do pastor para engordar os seus cofres.  Não deu certo. Triste notícia para o telespectador.

Fabio Maksymczuk  

domingo, 14 de julho de 2024

Cesar Tralli e Ana Paula Araújo formam boa dupla no "Jornal Nacional"

 

Olá, internautas

Neste sábado (13/07), a balbúrdia que ocorreu durante o comício do ex-presidente Donald Trump na Pensilvânia, Estados Unidos, agitou o noticiário. Os telejornais noturnos do Brasil tiveram que derrubar o que estava planejado para cobrir o fato que mobiliza a eleição presidencial norte-americana.

O “Jornal da Band” teve a sua duração estendida até 22 horas. Cerca de uma hora e meia a mais. Já na TV Globo, o “Jornal Nacional” contou com a participação inesperada de Guga Chacra que analisou o acontecimento em tempo real. Sem muitas informações oficiais e driblando o cenário de Fake News que marca o atual momento informacional. A correspondente Sandra Coutinho, direto dos Estados Unidos, também foi chamada às pressas.

No comando do telejornal mais tradicional da TV brasileira, Cesar Tralli e Ana Paula Araújo eram os plantonistas. Os dois jornalistas funcionaram no vídeo com um estilo sóbrio diante do noticiário incandescente. A dupla, pouco testada no “JN”, passou entrosamento. Além disso, transmitiram, verdadeiramente, renovação com credibilidade.

A âncora do “Bom Dia Brasil” e o apresentador do “Jornal Hoje” construíram uma carreira sólida na TV Globo. Diante das especulações que agitam os bastidores, os dois apresentadores poderiam assumir o “Jornal Nacional” em um breve futuro.

Renata Vasconcellos é a melhor apresentadora de telejornal em nosso País. A jornalista ainda pode continuar por anos no "JN". Com a especulada aposentadoria de William Bonner que, cada vez mais, aparece menos à frente do noticiário, Heraldo Pereira poderia ser o sucessor. Forma uma boa dupla com Renata. Desse modo, o “Jornal Hoje” não sofreria uma mudança brusca em um horário disputado com Reinaldo Gottino no “Balanço Geral SP” na principal praça do País. É o tabuleiro de peças no telejornalismo da emissora platinada.

Cesar Tralli e Ana Paula Araújo deram liga. E isso é uma ótima notícia.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 11 de julho de 2024

TV Globo ganha rejeição com Renata Silveira

 

Olá, internautas

O Grupo Globo adotou, nos últimos anos, novas diretrizes em sua programação que busca a maior diversidade. A nova estratégia acerta mais que erra.

Dentro dos entraves que aparecem junto ao público, aparece o Departamento de Esportes. Com as saídas de Galvão Bueno e Cleber Machado, que lideravam as transmissões da emissora platinada, o canal resolveu apostar em mulheres nos postos estratégicos das coberturas esportivas, inclusive o futebol.

Renata Silveira simboliza o novo momento. Na última quarta-feira (10/07), a TV Globo escalou a locutora que, ao lado da comentarista Ana Thais Mattos, comandou a transmissão da vitória da Colômbia por 1 a zero sobre o Uruguai em partida válida pela semifinal da Copa América.

Renata não caiu nas graças de parcela importante do público. A rejeição à locutora irradia em comentários nas redes sociais. A antipatia é acentuada. Mesmo diante de tal quadro negativo, a TV Globo escala a profissional em jogos importantes. Os seus defensores justificam a aversão pelo “machismo”.

Dentro da minha visão, Renata, até aqui, não fortalece as transmissões. O mesmo acontece com os comentários de Ana Thais Mattos. A saída de Cleber Machado, o então número 2, foi um erro. É contraditório que a emissora tenha desvalorizado o narrador com décadas de trabalhos prestados e, ao mesmo tempo, tenha apostado em uma locutora sem vasta experiência para reafirmar a política da diversidade da empresa. Sem falar de Milton Leite ou Luiz Carlos Jr. que há décadas trabalham no Grupo Globo e poderiam ter conquistado a promoção para cobrir os jogos de futebol na TV Globo.

Além disso, Fernanda Gentil, uma das poucas mulheres que, de fato, sobressaiu no jornalismo esportivo, foi transferida para o Entretenimento e, depois, desligada do canal. Incoerência.

Consequência: a TV Globo colhe, ainda mais, rejeição de parcela importante dos telespectadores.  

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Vitória de Tati Machado provoca indagações no "Dança dos Famosos"

 

Olá, internautas

No último domingo (07/07), Tati Machado consagrou-se como a grande campeã da “Dança dos Famosos”. A atração que recheia o “Domingão com Huck” ganhou boa repercussão neste ano.

Desde o anúncio do elenco, a jornalista já era apontada como a favorita. Apesar disso, a vitória veio no sufoco, após o empate, em plena final, com o ator Amaury Lorenzo. O desempate veio com as notas dadas pelo público de casa.

Tati, que aparece diariamente na tela da programação matinal da TV Globo, tinha essa vantagem. Um elo mais intenso com o telespectador da emissora platinada. O quesito do desempate (votação popular) a beneficiaria, o que, de fato, aconteceu.

Além disso, o júri artístico, em plena decisão, foi formado por Ana Maria Braga, apresentadora que trabalha com Tati, e Eliana, futura colega da colunista no “Saia Justa”. Duas personalidades que orbitavam a finalista. Ficou estranho.

Falando em júri artístico, muitas “celebridades”, melindradas com a reação negativa nas redes sociais, não cumpriam a missão de julgar os candidatos. Um festival de notas 10. Diante de tal fato, não há justificativa para a presença de tais convidados.

A dança divide espaço, na avaliação, com a personalidade do “dançarino (a)” que encara a arena do “Domingão com Huck”. O carisma pode alavancar as notas do público. Auditório e casa. Tudo isso provoca discussões nas redes sociais. Muitos defendiam a vitória de Amaury Lorenzo. Já outros viram o melhor desempenho da atriz Lucy Alves que ficou em terceiro lugar. Tati venceu.

O sistema de avaliação poderia ser revisto. O júri técnico, formado por Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus e Zebrinha, deveria ganhar mais peso. Até mesmo, as notas do trio poderiam aparecer como o primeiro critério de desempate.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Lambança de Rachel Sheherazade agita "A Grande Conquista 2"

 

Olá, internautas

“A Grande Conquista 2” caminha para a reta final. A atração da Record enfrentou uma situação delicada nesta semana. Rachel Sheherazade, novata à frente de um reality show, resolveu fugir do roteiro na Prova da Virada da última quarta-feira (03/07).  

Durante a dinâmica, a apresentadora revelou, por conta própria, que seu filho provavelmente poderia responder a questão sobre o ano de lançamento do jogo GTA V. Indagação feita a Will Rambo que deveria responder sobre tal período. O comediante, em seguida, questionou a idade do rebento. Rachel respondeu 16. Rambo acertou a questão e jogou Hadad para votação popular. A partir daí, o quiproquó começou.

Diante do furdunço, a produção do reality cancelou a Prova da Virada e manteve Any, Fernando Sampaio e o próprio Rambo na eliminação. Any foi eliminada da disputa com 15,58% dos votos.

Algumas ponderações devem ser levantadas com o episódio. A apresentadora não deveria ter saído do roteiro. Em oportunidade anterior, Rachel resolveu comentar para Liziane Gutierrez que a conquisteira era “poderosa”. Comentário desnecessário.

Após o breve bate-papo entre a comandante de “A Grande Conquista” e o paraense, a direção imediatamente deveria ter cancelado a questão. O programa continuou e as enquetes iniciais revelavam que Fernando Sampaio provavelmente seria o eliminado da semana. Any teria ficado na configuração com Hadad. A influencer, dificilmente, seria a campeã, mas teria sua estada prolongada no reality.

Uma lambança que agitou o público do reality. Ocorreu uma mobilização pró-Rambo que se viu “metralhado” na mansão (principalmente por Guipa) por uma postura equivocada da apresentadora. Enquanto isso, Fernando, chamado de “Fê”, permanece.

Em breve, o espaço divulgará o balanço final sobre a atração. Pegou mal todo esse episódio.  

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 2 de julho de 2024

Primeiras impressões sobre a nova programação dominical do SBT

 

Olá, internautas

No último domingo (30/06), o SBT iniciou a nova fase de sua programação dominical. “Domingo Legal” e “Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel” foram esticados com Rebeca Abravanel no “Roda a Roda” como recheio.

Celso Portiolli agora fica cerca de sete horas no ar. Nesta primeira edição, o programa não ficou cansativo. A primeira parte, com sua duração original, seguiu o mesmíssimo roteiro dos domingos anteriores. Passa ou Repassa e Comprar É Bom Levar É melhor. A segunda parte contou com uma entrevista de Cariúcha e a estreia do game “Até Onde Você Chega?”.

Nesta faixa, liderada anteriormente por Eliana, Celso Portiolli ou algum (a) contratado (a) deveria estar em alguma externa. Fora do estúdio. Game atrás de game não é um bom receituário. Gugu Liberato já sabia disso e colocava Táxi, Gugu na minha Casa, Dia de Princesa, ET e Rodolfo na Mansão de Silvio Santos ou aqueles quadros de reforma de casa.

Portiolli deveria entregar a programação diretamente para Patricia Abravanel às 18 horas, como funcionava antigamente a dobradinha de Silvio Santos com Gugu. “Roda a Roda” com Rebeca Abravanel poderia ter ficado em seu horário habitual das 19h15/19h30 ou, até mesmo, antes do “Domingo Legal”. Na nova programação, vai ao ar às 18h15.

Patricia Abravanel ganhou uma hora a mais com o “Programa Silvio Santos”. Entra agora às 19 horas. Nesta primeira edição, a apresentadora comandou o retorno do “Namoro na TV” que contou com jovens à procura de um/a parceiro/a. Nesta estreia, apareceu o modelo Bruno que, na realidade, já é um influenciador digital com mais de 500 mil seguidores. Em sua rede social, no domingo, o rapaz não promoveu a sua participação no dominical.  

O quadro transpareceu a imagem de que os participantes envolvidos na dinâmica da “azaração” estavam mais interessados em aparecer na tela da TV para conquistar seguidores e não exatamente um parceiro ou parceira. No final do bloco, o casal formado deu um beijo “xoxo”. O ideal seria que “Namoro na TV” recebesse pessoas comuns com seus corpos não padronizados. Além disso, com diversidade acentuada de perfis, inclusive com pessoas acima de 60 anos.  

Como já era previsto, a ausência de Eliana não fez estragos nos índices de audiência do canal. Apesar disso, ajustes poderão ser realizados em médio e longo prazos.

Fabio Maksymczuk

domingo, 30 de junho de 2024

Telemilênio ganha destaque com curtas gays no YouTube

 

Olá, internautas

Nesta sexta-feira (28/06), celebrou-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. O então universo GLS, em meados anos 90, começou a ganhar mais espaço na programação da TV brasileira, especialmente na teledramaturgia. O avanço das pautas da comunidade começou a solidificar-se, através da internet. A então “Parada Gay” entra neste contexto.

É um movimento que avança, desde então, e é um dos ingredientes da chamada “guerra cultural”. Com o avanço da tecnologia, da banda larga e da maior facilidade em obter equipamentos audiovisuais (entre eles, smartphones), o YouTube avançou extraordinariamente. Canais se proliferam. É o novo modo de consumir conteúdo. Até mesmo, os índices de audiência em tempo real mostram a sua força. Equivocadamente, a plataforma de vídeos online ainda aparece agregada nos dados de “Soma dos streamings”. Assunto para um próximo post.

Com a profusão de canais no YouTube que atingem nichos específicos e potencializam a diversidade e representatividade, características que somente agora ganham preocupação da TV brasileira em mais de 70 anos de existência, aparece a Telemilênio.  A produtora se notabiliza por curtas gays que retratam histórias corriqueiras e do cotidiano dentro desse universo.

O ator Abiud José interpreta a persona do homem homossexual com mais de 50 anos, normalmente invisibilizado pela mídia como um todo, nos curtas. Em “Terra de Amor”, ele contracena com Treison Lohan, que vive um jovem criado pelo “capataz”. O grisalho guarda uma paixão recolhida pelo moreno.

É válido destacar que as produções fogem do caráter erótico e pornográfico. Há apenas sensualidade em algumas cenas. Lohan é um dos profissionais que mais se destaca na Telemilênio. O ator, recentemente, gravou “A Toda Prova”. Seu personagem é um produtor de conteúdo adulto que usa a carência de um carteiro.

Em “A História Não Contada”, Abiud José interpreta um “pai de família” que sente atração física por um jovem, interpretado por André do Vale, que foi arrumar o ar condicionado. No final do curta, descobre que, na realidade, o moreno é namorado de sua filha. Os curtas poderiam perfeitamente ganhar continuação. O desenrolar das histórias permite a sequência.

“Jogo Cruzado” é outro curta da Telemilênio que chama a atenção. Arthur Gregory vive um “nerd” que sente atração por um jovem de “corpo padrão”, vivido por Juan Carlos. Ele resiste à tentação em respeito ao seu melhor amigo que é namorado do sarado.

Muitos curtas atingem marcas impressionantes. Mais de 1 milhão de visualizações. Igual ao que acontece com “Paixão de Carnaval”, desta vez da produtora Kinobox, dirigida por Viktor José. O curta, com meia hora de duração, apresenta a história de Jonas, interpretado por Estevão Bonotto, que encontra Max, famosinho da internet, vivido por Kleiton Ramos, em um aplicativo de relacionamento (Blued).

O rapaz homoafetivo queria um “date” para conhecer o  rapaz sem sexo no primeiro encontro. O curta retrata com ternura o desenrolar dessa história. Já o seu melhor amigo Gabriel (Tayor) é da pegação e até, em um sonho, deseja pegar o influencer. Os espectadores do canal aguardam “Paixão de Carnaval 2”.

Diante do quadro apresentado, a TV aberta enfrenta o enorme desafio de enfrentar o YouTube que aparece como concorrente direto. O espectador busca se reconhecer nas histórias apresentadas.

Fabio Maksymczuk 

quinta-feira, 27 de junho de 2024

"Mallandro, o Errado que deu Certo" satiriza A Fazenda e pegadinha da Gazeta

 

Olá, internautas

Na última quarta-feira (19/06), celebrou-se o Dia do Cinema Brasileiro. Aproveitei o último dia da promoção do Cinemark e assisti “Mallandro, o Errado que deu Certo”, dirigido por Marco Antonio de Carvalho, que co-escreveu o roteiro com Sérgio Mallandro, Sylvio Gonçalves, Ulisses Mattos e Pedro Antônio Paes, produção de Glaucia Camargos e distribuição da Downtown Filmes.

Logo no início, há uma sátira com “A Fazenda”, reality show da Record que Serginho participou na terceira temporada. Ao lado de Nany People, sua colega de confinamento, Mallandro encara O Rancho. Ele é eliminado da disputa com o seu próprio voto. Não há referência a Britto Jr, mas a Tadeu Schmidt, do Big Brother Brasil.

Posteriormente, a comédia resgata uma pegadinha em seus tempos de TV Gazeta. O apresentador, “disfarçado”, reaparece em um ônibus com uma bomba para explodir dentro do veículo. Desta vez, Sergio é preso pela Polícia em tempos do “politicamente correto”.

Xuxa Meneghel é outra participação especial. A apresentadora encarna uma “anja”, após acidente sofrido por Mallandro durante a gravação de um programa de TV. Ela recorda os ovos jogados em Silvio Santos, momento icônico do “Show dos Calouros” nos anos 80. Xuxa e Mallandro se reencontram no cinema, após a filmagem de “Lua de Cristal” em 1990.

Após o choque elétrico, Sergio não consegue mais falar os seus conhecidos bordões Rá, Ieié e Glu-glu. O filme, a partir de então, caminha para o seu fim com esse dilema.

“Mallandro, o Errado que deu Certo”, basicamente, serve para reviver um dos símbolos televisivos dos anos 80 e início dos 90. É voltado ao público que cresceu assistindo televisão com os bordões e pegadinhas do comunicador.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Eliana deixa SBT com bonita homenagem

 

Olá, internautas

No último domingo (23/06), o SBT exibiu a última edição do programa “Eliana”. O dominical, há anos, vivia em estagnação. De acordo com informações do crítico de TV, José Armando Vannucci, durante o programa “Mulheres”, da TV Gazeta, esse foi um dos principais motivos para a saída da apresentadora da emissora de Silvio Santos. Falta de investimento e até mesmo corte de verbas realocadas para as novas contratações.

Eliana tinha o objetivo principal de superar Rodrigo Faro na disputa pela vice-liderança isolada. E conseguia cumprir a missão com um programa morno. A apresentadora se beneficiou do desmonte da programação dominical da Record, desde a saída de Geraldo Luis, e da boa fase do “Domingo Legal” com Celso Portiolli. Surfava no efeito cascata.

Eliana se comunicava, prioritariamente, com o público feminino que fugia das transmissões do futebol pela TV Globo. É uma “bolha” fiel que a acompanhava nos últimos anos.

Para marcar a sua despedida, Patricia Abravanel comandou uma bonita homenagem à loira no “Programa Silvio Santos”. O balé com as coreografias das canções dos anos 90 de Eliana evidenciou o cuidado da produção com o momento que não caiu na pieguice.

Depois da fala de Eliana sobre “consideração e respeito” (dinheiro não é tudo), Patrícia Abravanel, em nome da Família Abravanel, do Grupo Silvio Santos e do SBT, pediu perdão à Eliana. Mesmo com o pedido da filha número 4 de Silvio Santos para que o momento não fosse levado ao ar, a direção optou por exibi-lo, diante do vazamento de tal informação sobre a gravação. Acertaram. Há nada para esconder.

Patricia cumpriu a missão de comandar a homenagem. Muito à vontade no palco e sem afetações. Eliana, a todo momento, fez questão de enaltecer e valorizar a figura de Silvio Santos. É mais uma edição especial do “Programa Silvio Santos” que soube tocar, com brilhantismo, a memória afetiva do telespectador.

Uma observação merece ser levantada. No texto lido em cima das imagens de arquivo, o locutor mencionou que Eliana entrou no rol de apresentadoras infantis de sucesso ao lado de Angélica e Xuxa. Esqueceram da Mara Maravilha? A história do próprio SBT precisa ser valorizada. 

Agora, é acompanhar como o público recepcionará o esticamento do “Domingo Legal” e “Programa Silvio Santos” recheados pelo “Roda a Roda” com Rebeca Abravanel. Diante da estagnação de Eliana, é provável que a nova estratégia de programação mantenha a vantagem sobre a Record na disputa pela vice-liderança.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 21 de junho de 2024

"A Rainha da Pérsia" segue rastro de "Reis"

 

Olá, internautas

Nesta semana, “A Rainha da Pérsia” estreou na programação da Record. A emissora continua a apostar suas fichas em tramas inspiradas em textos bíblicos. Mesmo com os índices modestos de “Reis”, o canal continuou a seguir o mesmo padrão da produção anterior.

Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, permanece no comando do texto. A produtora terceirizada Seriella Productions também continua responsável pelas gravações. Por isso mesmo, “A Rainha da Pérsia” passa a impressão de ser mais uma temporada de “Reis”.

Por consequência, os mesmos entraves continuam. “A Rainha da Pérsia” não passa um ritmo dinâmico. Em alguns momentos, há pausas, sem fala alguma, entre os diálogos. O filtro da imagem também é outro empecilho, especialmente quando as cenas são gravadas nos ambientes internos. A cor perde a intensidade na tela.

Por outro lado, a cidade cenográfica externa cumpre a sua função em tentar trazer o clima de “superprodução”. A sequência de cenas que retratou a guerra entre Pérsia e Grécia foi o melhor momento da produção nos primeiros capítulos. Outro acerto surgiu logo nos primeiros minutos da estreia. O ator Hall Mendes traçou um intervalo histórico entre o encerramento de Reis com os reinos do Sul e do Norte até a chegada de “Hadassa”. Centenas de anos entre as histórias.

Camila Rodrigues, que interpreta a vilã Améstris, é o grande destaque do elenco, até aqui. A atriz traz a intensidade necessária no vídeo. A novata Nathalia Florentino interpreta a protagonista Ester. Carlo Porto, que já tinha trabalhado em Gênesis e Reis, reaparece como o rei Xerxes.

A Record já tinha contado a trajetória da judia no império persa em “A História de Ester” com êxito. Uma boa minissérie protagonizada por Gabriela Durlo e Marcos Pitombo. Agora, “A Rainha da Pérsia” apresenta uma nova proposta com uma estética totalmente diferente da versão de 2010.

A missão da teledramaturgia da Record seria ampliar o universo de telespectadores em suas produções. O desafio de “A Rainha da Pérsia” é sair da bolha do público mais religioso. A conferir.

Fabio Maksymczuk  

terça-feira, 18 de junho de 2024

TV Cultura ativa memória afetiva em celebração de 55 anos

 

Olá, internautas

No último sábado (15/06), a TV Cultura celebrou 55 anos. Para festejar o importante marco, a emissora da Fundação Padre Anchieta ativa a memória afetiva do telespectador. O “canal 2 de São Paulo” remexe as preciosidades que simbolizam a era áurea de sua história.

A partir desta semana, na faixa das 19 horas, entra diariamente o inesquecível “O Mundo de Beakman” com as curiosidades do mundo da ciência. Logo em seguida, às 19h30, cada dia da semana reserva uma lembrança ao público.

Às segundas, retorna “Confissões de Adolescente”. Nesta estreia do pacote de comemorações, uma mensagem chamou a atenção. A emissora frisa que não terá cortes em respeito aos produtores da obra original e que os valores retratavam a época (anos 90). Logo no primeiro episódio, uma fala hoje, tida como politicamente incorreta, foi levada ao ar. A personagem diz que o rapaz era “tão bonito... tão branquinho...”. Além disso, revelou que buscou o máximo de informações sobre o moço: o que ele curtia fazer, sua rotina diária e até descobriu o número do telefone. Hoje, seria chamada de “stalker”.

Já nesta terça (19/06), a TV Cultura resgatou “Mundo da Lua” protagonizado por Luciano Amaral. Um deleite aos nostálgicos. As Aventuras de Tintim e Castelo Rá-Tim-Bum também entram no pacote especial.

De madrugada, a TV Cultura também reserva faixas especiais em comemoração aos 55 anos: Sr. Brasil, Viola, Minha Viola, MPB Especial, Provocações com Antônio Abujamra, Faixa "Especiais" e Faixa "Auditório" com Jovem Urgente, É Proibido Colar, Eureka, Enigma, Quem Sabe, Sabe!, Revistinha, Fábrica do Som, Matéria Prima, Fanzine, Bem Brasil com Tim Maia e Musikaos.

Há décadas, a TV Cultura, infelizmente, saiu do radar de investimentos pelo Governo do Estado de São Paulo, especialmente desde o governo Mario Covas (meados dos anos 90). Praticamente, 30 anos. A programação, por consequência, perdeu o brilho. Diante do cenário, a emissora ainda resiste, principalmente pelo departamento de jornalismo.

A TV Cultura é um patrimônio cultural que deveria ser mais valorizado. Parabéns a todos os funcionários que permanecem na luta por uma televisão de qualidade.

Fabio Maksymczuk

sábado, 15 de junho de 2024

TV brasileira perde símbolo dos anos 80 com morte de Nahim

 

Olá, internautas

Na última quinta-feira (13/06), a TV brasileira perdeu um dos ícones dos anos 80. O cantor Nahim morreu aos 71 anos, após acidente doméstico em Taboão da Serra. O artista foi um dos fenômenos musicais da década oitentista. Participava dos programas de auditório e marcou a história do “Qual É a Música?”, comandado por Silvio Santos. Uma das principais marcas da história de quase 43 anos do SBT.

Desde então, Nahim permaneceu na mídia. Na década passada, o cantor voltou aos holofotes. Era um dos “curingas” do diretor Rodrigo Carelli nos realities da Record. Chamou a atenção em “O Aprendiz Celebridades”. Na época, entrou em um forte entrevero com o apresentador Roberto Justus. Depois, os dois se reencontram em “A Fazenda – Nova Chance”. Na nona edição do reality rural, Nahim ficou, principalmente, ao lado de Conrado e Dinei formando o “Trio da Casa da Árvore”.

Em seguida, o paulista de Miguelópolis participou, ao lado de sua então esposa Andréia de Andrade, do “Power Couple Brasil”. A personalidade forte, mais uma vez, ficou em evidência no “reality dos casais”.  No ano passado, Nahim encerrou seu ciclo na Record com o “Troca de Esposas” quando teve a oportunidade de conhecer Hellen Spani, cabelereira da cidade de Santos.

Nahim sempre era convidado pelas atrações da TV brasileira. Sempre rendia alguma fala que repercutia na audiência. Por isso mesmo, sua morte também gerou impacto. O programa “Chega Mais”, do SBT, foi alvo de críticas por exibir o momento de dor da ex-companheira Andrèia ao ver o corpo do cantor. O flagra da escada ensanguentada também foi questionado.

A Record também cobriu, instantaneamente, a notícia do falecimento do “star reality”. “Hoje em Dia”, “Balanço Geral” com Reinaldo Gottino e “Cidade Alerta” com Luiz Bacci cobriram intensamente. Até mesmo, com um clima de dúvida sobre o que, de fato, aconteceu. Ele caiu da escada ou foi empurrado? “Morte suspeita”.  A fala do delegado ativou esse noticiário.

Nahim é um dos símbolos midiáticos da minha infância. Uma das minhas primeiras lembranças musicais. Dá dá dá o seu coração... Pode ser loira ou morena... Só que tem que saber amar... Tem que ter boca pequena... E que só queira beijar...

Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e fãs. Descanse em paz.

Fabio Maksymczuk