Olá, internautas
O Grupo Globo vive um momento de renovação em sua
programação. O conglomerado aposta em remexidas que quebram o hábito do telespectador.
Algumas sucessões não conquistam bom desempenho e desagradam parcela importante
do público.
A emissora surpreendeu com a saída de Carlos Tramontina que
há muitos anos apresentava, com brilhantismo, segurança e credibilidade, o “SP2”.
O canal platinado apostou em José Roberto Burnier que, também há muitos anos, trabalhou
como repórter do então SPTV. Nos últimos tempos, era apresentador da GloboNews
e foi realocado para o telejornal paulista.
Nesse período, Burnier comprova que é melhor repórter a
apresentador. A postura do jornalista à frente do “SP2” fortalece o
saudosismo do público com Tramontina. Escolha equivocada.
Já na programação matinal, Louro José deixou saudades.
Figura insubstituível de Tom Veiga que há décadas formava uma ótima dupla com Ana Maria Braga. Eis que a TV Globo resolve, de supetão, apostar
em novo mascote para o matinal. Sem a menor necessidade.
E para piorar a situação, a mesmíssima figura de um papagaio
que remete ao saudoso Louro José. Agora, é o Louro Mané, filho de José, que não
se encaixou ao lado da apresentadora. Erro grosseiro. Outra sucessão
equivocada.
Na GloboNews, o mesmo acontece. O jornalista Erick Bang, que
brilhava há anos à frente da Edição da Meia-Noite, foi substituído por Narayanna
Borges que também não está à altura do antecessor. Estilo completamente
diferente.
E não para por aí. Até nas ondas do rádio a sucessão cria ruídos.
No CBN São Paulo, a ótima Fabiola Cidral deveria ter sido substituída por Petria
Chaves. Porém, apostaram em Debora Freitas que apresenta um estilo sisudo em
comparação à antecessora. Fernando Andrade divide agora a apresentação do
radiojornal. Poderia ter sido efetivado como único titular.
E sem falar que parte dos telespectadores ainda estranha
Luciano Huck à frente do “Domingão”. Comparações entre Fausto Silva e o
paulistano no comando do Dança dos Famosos ganharam espaço.
As sucessões deveriam ter sido melhores estudadas.
Fabio Maksymczuk