Olá, internautas
“Dona de Mim” é a nova aposta da TV Globo para a faixa das
sete e oito da noite. A novela criada por Rosane Svartman com direção artística
de Allan Fiterman e direção geral de Pedro Brenelli traz um ar mais leve em
comparação à antecessora “Volta por Cima”.
A história basicamente destaca Leona (Clara Moneke), que tem
sua vida transformada pela relação com Sofia (Elis Cabral), de sete anos. A
relação da babá com uma menina espevitada remete, de alguma forma, à novela
mexicana “Meu Coração É Teu” que alcançou êxito no SBT.
Clara Moneke é o maior destaque do elenco. A atriz irradia
carisma no vídeo ao protagonizar a trama. Um acerto na escalação, após ter
brilhado em “Vai na Fé”. Humberto Morais, que interpreta o lutador Marlon,
também chama a atenção positivamente. Mesmo sem grande experiência em telenovelas,
o ator transmite segurança na produção. O personagem integra o núcleo religioso
da novela que se encaixou harmonicamente, até aqui, com o restante da obra.
Por outro lado, “Dona de Mim” estreou com um ritmo morno. Não
há grandes conflitos e personagens cativantes que despertassem, nesses
primeiros capítulos, um maior envolvimento do público. Abel (Tony Ramos) é um
homem rabugento. Filipa (Claudia Abreu) é uma mulher em crise de identidade.
Jaques (Marcello Novaes) é um empresário desprovido de escrúpulos. Davi (Rafael
Vitti) e Samuel (Juan Paiva) são irmãos com personalidades antagônicas.
O “novelo” ainda pode ser desamarrado. É apenas uma
impressão inicial. Rosane Svartman é responsável por grandes êxitos na faixa
horária, como “Totalmente Demais”, Bom Sucesso” e “Vai na Fé”. Pelo retrospecto
da autora, “Dona de Mim” tende a crescer.
Fabio Maksymczuk
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