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Qual é a melhor novela de 2025? Beleza Fatal, Dona de Mim, Garota do Momento, Guerreiros do Sol ou Vale Tudo?
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Olá, internautas
Globo Rural, um dos maiores fenômenos registrados no
Kantar/Ibope, celebra 45 anos na TV Globo. O noticiário do mundo do campo
corriqueiramente alcança os maiores índices de audiência na programação
dominical da emissora platinada até a entrada dos jogos de futebol na faixa das
16 horas. Supera até mesmo a primeira parte do Domingão com Huck.
Globo Rural merece destaque pelo ótimo conteúdo oferecido ao
telespectador. É o melhor programa jornalístico da emissora. A informação é
passada com qualidade e boa apuração.
As equipes de reportagem se destacam por todo o país. O Brasil
profundo ganha visibilidade. O agronegócio é um dos principais pilares de
sustentação da economia brasileira. Além disso, Globo Rural aborda a questão da
mudança climática e a preservação do meio ambiente com um viés essencialmente
jornalístico.
Não há uma contaminação “ideológica” na construção das
pautas do noticiário apresentado por Nélson Araújo, Helen Martins e Cristina Vieira.
Numa edição recente, em uma reportagem bem construída com 12 minutos de duração,
o jornalístico apontou como a ciência ajuda na redução de emissões de gases de
efeito estufa em fazendas.
A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem
papel fundamental para a disseminação de suas pesquisas nos domínios rurais. A
agricultura regenerativa com os princípios da sustentabilidade ambiental também
recebe destaque no matinal que ganha reprise na GloboNews a partir das 11 horas
no domingo.
Globo Rural é um dos melhores programas da TV brasileira.
Fabio Maksymczuk
Ps: ainda continuamos sem acesso à internet fixa.
Olá, internautas
Na última semana, a assessoria de comunicação do SBT
confirmou a saída de Geraldo Luis da emissora. O apresentador entrou como “arma
secreta” para alavancar o novo Aqui Agora.
O noticiário, como já era previsto, enfrenta dificuldades de
manter os índices herdados da atração que o antecede na programação. Em 2008, a
emissora fundada por Silvio Santos já tinha tentado ressuscitar a marca. Sem
êxito. Não seria diferente em 2025.
Além disso, a faixa já vinha com experiências que mal
repercutiram, como o Tá na Hora em suas fases com Marcão do Povo e do ‘craque’ do
gênero, José Luiz Datena. O público já aparece fidelizado, especialmente com o
Cidade Alerta, sob comando de Reinaldo Gottino, e/ou Brasil Urgente com Joel
Datena que até consegue beliscar a terceira colocação no ranking das audiências.
Na realidade, o SBT deveria ter investido em Geraldo Luis
com um programa próprio nas tardes dos sábados, dia nevrálgico para o canal. Além
disso, a partir do ano que vem, a TV Globo abrirá sua programação para
transmissão de partidas de futebol feminino nesse dia da semana, o que abrirá oportunidades
tanto para os domínios sbtistas quanto para a Record. Geraldo entraria
perfeitamente como uma ótima opção. Sem falar que Marcos Mion, apresentador que
conta com uma taxa de rejeição, navega sozinho na faixa horária.
Geraldo Luis é um comunicador popular. O SBT perde um nome
que poderia ajudar a ressuscitar o sábado do canal.
Fabio Maksymczuk
Ps: permaneço com problemas no acesso à internet fixa, o que impossibilita a atualização mais frequente do espaço.
Olá, internautas
Um fenômeno instigante aparece nos dados do Kantar/Ibope. A
Tv Globo perdeu fôlego nos índices de audiência, na faixa do início do horário
nobre, com a reprise de Rainha da Sucata.
Normalmente, os índices normalmente caem nesse período do
ano marcado pelo calor. Porém, a queda da trama assinada por Silvio de Abreu é
acentuada. A Viagem ficava ao redor dos 17 pontos. Já Rainha da Sucata ronda 13
pontos. Desde a escalação equivocada de Paraíso Tropical, Vale a Pena Ver de
Novo não via tal patamar.
As reapresentações de Alma Gêmea, Tieta e A Viagem obtiveram
êxito. Até alavancaram a novela das seis no conhecido efeito cascata. Desde a
entrada da sucateira, Êta Mundo Melhor! dificilmente entra na casa dos 20
pontos. Caiu também.
Lembro da novela exibida originalmente em 1990. Era criança
e adorava a trama. Uma das minhas primeiras lembranças televisivas. Era fã da
Dona Armênia que queria “botar essa prédio na chon” em plena Avenida Paulista. As
suas filhinhas também se fixaram na minha memória afetiva: Geraldo (Marcello
Novaes), Gerson (Gerson Brenner) e Gino (Jandir Ferrari). Rainha da Sucata
tinha a cara de São Paulo, o que não acontece com a contemporânea Três Graças
que mais parece ser gravada em Santa Teresa e na Portelinha.
Regina Duarte, como Maria do Carmo, e Gloria Menezes, na
pele da vilã Laurinha Figueroa, lideravam o elenco composto por estrelas do
elenco platinado. Rainha da Sucata marcou as comemorações de 25 anos do canal. Apesar
disso, também lembro das pesadas críticas negativas contra a obra, especialmente
de Leão Lobo.
Em 1990, Rainha da Sucata não foi unanimidade. O fenômeno
Pantanal, pela TV Manchete, ecoou nos lares brasileiros e se transformou na
principal novela daquele período.
Muito provavelmente, no ano que vem, a TV Globo deva escalar
mais uma novela de Walcyr Carrasco para reabilitar o Vale a Pena Ver de Novo.
Amor à Vida ou A Dona do Pedaço deverão reaparecer na grade de programação.
Fabio Maksymczuk
Ps: estou com problemas no acesso à internet fixa. Por isso,
esse espaço aparece menos atualizado.
Olá, internautas
A TV Gazeta, a mais paulistana de todas as emissoras, entra
em uma nova fase com a nova superintendente geral, Juliana Algañaraz. Ao seu
lado, está agora Lucas Gentil, ex-diretor do SBT, responsável pela direção
artística. A emissora da Fundação Cásper Líbero, finalmente, remexe sua estrutura
para trazer novos ares aos seus domínios na Avenida Paulista.
A grade vespertina já sofreu intervenções. O programa Mulheres
retornou à sua faixa tradicional. Entra no ar a partir das 14 horas. Você
Bonita com Carol Minhoto foi encurtado em meia hora. Nesse rearranjo, em um
primeiro momento, o feminino liderado por Camila Galetti e Pamela Domingues terminava
às 17h30. Gazeta Esportiva sucedia a atração. Ganhou mais meia hora no ar. O
esportivo teve a possibilidade, nesse momento, de abarcar notícias além do
universo futebolístico.
Poucos dias depois, a nova grade foi derrubada para a
entrada do Gazeta News, bloco jornalístico de 15 minutos. Mulheres teve sua
duração estendida até 17h45. Gazeta Esportiva retornou ao seu horário com
início às 18 horas.
O esticamento do Mulheres contemplou mais espaço ao
noticiário das celebridades. A Hora da Fofoca conta com mais uma integrante.
Cintia Lima, ex-A Tarde É Sua, ex-Melhor da Tarde e ex-Link Podcast (grupo
Record), agora surge corriqueiramente ao lado de Tia (Guilherme Uzeda), José
Armando Vannucci e Thiago Rocha.
Em um primeiro momento, o bloco ganhou o comando de apenas uma
apresentadora. Após a chiadeira que tomou conta das redes sociais, Pamela e
Camila voltaram a liderar juntas as fofocas. Em alguns dias, seis pessoas ficam
na tela. Um não pode atropelar o outro. E um não pode aparecer mais que o
outro. Trabalho dobrado para a direção.
Na realidade, a TV Gazeta errou, como já comentado neste espaço,
com o término do Fofoca Aí, liderado por Fefito, Tia, Arthur Pires, o Tutu, e
Leão Lobo/Gabriel Perline. O quarteto funcionava bem no vídeo. Além disso,
Mulheres ficava com uma duração menor.
Tempos atrás, havia blocos específicos de culinária, antes
do Mulheres. Seja o Forno, Fogão e Cia ou o TV Culinária com Palmirinha Onofre.
Em um cenário ideal, a programação ganharia mais força com a distribuição mais
equilibrada entre diferentes programas.
O papo de janela que acontece atualmente entre as atrações é
uma ótima ideia. Fortalece a impressão de uma equipe Gazeta em prol da
emissora. O eterno “canal 11 de São Paulo” merece mais investimentos e novidades.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
Nesta segunda-feira (24/11), uma notícia pegou muitos de
surpresa logo pela manhã. Ione Borges desencarnou aos 73 anos, vítima de
insuficiência respiratória. Mesmo afastada do vídeo, a apresentadora marcava,
até hoje, a imagem da TV Gazeta.
Durante 19 anos, comandou o programa Mulheres (ainda na fase
Mulheres em Desfile). Liderou a transição da marca do vespertino mais
tradicional da TV brasileira. Esbanjava elegância e carisma no vídeo. Ao lado
de Claudete Troiano, formou uma das duplas mais icônicas das tardes
televisivas.
Em seguida, ganhou o seu próprio programa nas noites de
quinta-feira. Depois, retornou à grade diária com o Pra Você, programa
anteriormente comandado por Catia Fonseca nos anos 90. Em 2010, afastou-se da
frente das câmeras. Sua última aparição aconteceu em 2020, ano marcado pela
pandemia da Covid-19 e pelo quadragenário do Mulheres. Comentamos neste espaço
sobre o momento especial.
Na edição de segunda, o programa Mulheres homenageou a apresentadora.
Leão Lobo, durante o velório, enalteceu a figura humana de Ione. Passou verdade
e emoção genuína em sua entrevista ao repórter Felipe Vidal. O mesmo aconteceu
com Mamma Bruschetta que até salientou as dicas de finanças passadas pela
comunicadora. Ronnie Von também prestou seu valioso depoimento e relembrou episódios
que aconteceram fora das câmeras, como quando Ione não parava de rir ao ver a
queda do amigo todo lambuzado de molho.
Ione Borges construiu uma carreira sólida e com forte elo
com seu público. Uma verdadeira dama das tardes da TV brasileira. Nossos
sinceros pêsames aos familiares, amigos e fãs. Cumpriu a sua missão com êxito.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
O jogo político para as Eleições 2026 já aparece na
programação televisiva. Neste domingo (23/11), durante o “Programa Silvio
Santos com Patricia Abravanel”, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes resolveu
dar o ar de sua graça no “auditório mais feminino” do Brasil.
A apresentadora aproveitou a oportunidade para enaltecer a
gestão do emedebista na capital paulista. As colegas de trabalho entoaram em coro
“Ricardo...Ricardo”. Nunes, que passou raspando para o
segundo turno na eleição do ano passado, enalteceu o índice de desemprego na
metrópole. Patricia sugeriu que o prefeito trouxe empregos para a cidade.
O aliado do governador Tarcisio de Freitas também destacou
as benesses do CEU (Centro Educacional Unificado) e enfatizou a inauguração do
CEU Silvio Santos em Cidade Ademar, periferia da capital.
Neste fim de semana, a revista Veja SP dedicou sua capa a
Ricardo Nunes com o título “Cidade Verde” com as iniciativas ambientais da
prefeitura.
Já pela Record, Reinaldo Gottino acompanhou o governador de
São Paulo, Tarcisio de Freitas, em uma reportagem pela região central de São
Paulo que teria o objetivo de destacar o “fim da Cracolândia”.
Segundo a imprensa especializada, Tarcisio será candidato por
um conglomerado de partidos da chamada “direita” na eleição presidencial contra
o presidente Lula. Desse modo, Ricardo Nunes seria o nome a sucedê-lo na
eleição para governador no ano que vem.
O tabuleiro político está posto em um tom escancarado. A
postura de Patricia pegou mal. A comunicadora jogou apenas "confete" em Nunes que tenta popularizar seu nome para todo o Estado.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
No último sábado (15/11), Paulistar bateu recorde de
audiência, desde a estreia em abril na TV Globo. A atração garantiu 11,9 pontos
de média com uma de suas melhores edições.
Valeria Almeida desbravou a região chamada de Riacho Grande,
especialmente a Represa Billings. O que mais chamou a atenção não foi
exatamente o local que margeia São Bernardo do Campo, mas a história de vida de
empreendedores que atuam no local.
A entrevista com Claudio Spaggari Ostheimer foi tocante.
Transmitiu emoção genuína ao relembrar a fase áurea do restaurante que ficava
em um píer. Tais recordações remeteram ao seu pai que cuidava com carinho do
local. Faleceu há poucos anos. Paulistar ganhou humanidade com os relatos dos
familiares.
Nos primeiros episódios, o programa explorou bairros da
cidade de São Paulo com foco em regiões periféricas que não ganhavam destaque
na programação da TV Globo. Com a reformulação da visão do canal nos últimos
anos, o “periférico” conquista espaço no Paulistar.
Além disso, a própria presença de Valeria Almeida sinaliza a
preocupação atual da emissora com a representatividade (mesmo que ela não seja
uma paulistana raiz, mas santista). É válido destacar que o canal adota uma coerência
na reformulação do quadro Bem Estar que agora será comandado pela médica e
vencedora do BBB20, Thelma Assis, no Encontro com Patrícia Poeta. Uma
profissional da saúde na apresentação do quadro matinal.
Paulistar deveria trazer mais personagens marcantes que
ajudam a construir a macrópole paulista.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
O SBT reafirma sua onda nostálgica com a exibição do
especial Viva a Noite que foi ao ar na noite da última sexta-feira (14/11).
Atravessou a madrugada de sábado (15/11). Terminou por volta da 1 da manhã.
O veterano Luis Ricardo comandou a atração que serviu como
uma homenagem ao saudoso Augusto Liberato. O herdeiro de Gugu, João Augusto
Liberato, prestigiou a atração e garantiu uma participação, especialmente no
quadro do Rambo.
Luis Ricardo trabalha no SBT, desde os anos 80. O
apresentador, no decorrer desse período, sempre passou a imagem de ter Silvio
Santos como sua máxima referência. Isso aparece em seus trejeitos, linguagem
corporal e modo de se comunicar com o público. Celso Portiolli também
enfrentava o mesmo dilema. Porém, no decorrer dos anos, conquistou a sua
própria identidade.
Apesar de tal observação, Luis Ricardo transmitiu a sua
experiência acumulada de décadas à frente do especial. E a própria figura dele,
vinda dos anos 80, se encaixou na proposta de enaltecer o período oitentista
com a presença de Gretchen e Rita Cadillac.
Nos anos 2000, o SBT já tinha resgatado o Viva a Noite com
Gilmelândia. Sem grande repercussão. O mesmo aconteceu com Aqui Agora. Também
sem repercussão. Agora, na terceira década do século, a emissora resolve
redobrar a aposta.
Viva a Noite funcionou como especial de fim de ano. Cumpriu
a missão de reviver uma era. Torná-lo fixo na grade é questionável.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
Força de Mulher alcançou repercussão entre os brasileiros
até meados desse ano. A novela turca alavancou a audiência da Record e até
tirou pontos preciosos da TV Globo em pleno horário nobre.
Apesar disso, a emissora da Barra Funda desperdiçou o efeito
cascata, após o encerramento da trama de Bahar, com a escalação de desgastadas
produções bíblicas. Resultado: o canal regrediu nos índices.
Três meses depois, o canal resolve exibir mais uma produção
da Turquia. Tardiamente, entrou Mãe,
produzida pela Med Yapim e MF Yapim e exibida pela Star TV. Nesse ínterim, o
público de Sarp, Arif, Nissan e Doruk se dissipou. Agora, a jovem professora
substituta Zeynep (Cansu Dere) e Melek/Turna (Beren Göky1ld1z) terão que remar
tudo novamente para reconquistar o telespectador brasileiro.
Os primeiros capítulos de “Mãe” não transmitiram a mesma
força de “Força de Mulher”. É uma trama com andamento mais soturno. Menos leve.
Zeynep não possui o mesmo carisma de Bahar. Além disso, na divulgação realizada
pela Record, a nova aposta passou o ar de ser uma novela mais infantil com o
foco dado à menina.
Mesmo assim, Mãe obtém índices superiores a Paulo, o
Apóstolo, A Vida de Jó e O Senhor e a Serva que poderiam ter ocupado a faixa de
Reis. A longa série permanece, inexplicavelmente, na grade de programação já há
alguns anos.
Mãe deveria ter a missão de consolidar a faixa das novelas
turcas na faixa das 21 horas. Agora, é acompanhar se a Record contemplará tal
estratégia.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
O SBT promoveu mais uma edição do Teleton. A campanha
beneficente em prol da AACD arrecadou mais de 37 milhões de reais. A meta era
35 milhões. Desde o início da maratona que atravessou sexta (07/11) e sábado
(08/11), os apresentadores solicitaram o maior empenho dos telespectadores, já
que a famosa tropa do cheque viria desfalcada.
Nos primeiros momentos, Eliana, que abriu a transmissão,
pontuou que 2025 era um ano difícil. Patricia Abravanel e Celso Portiolli
também apontaram o quadro pessimista. Isso contrasta com o quadro econômico
oficialmente divulgado. A taxa de desemprego, em nosso país, aparece no menor
nível da série histórica iniciada em 2012. A inflação revela-se em
desaceleração, especialmente a dos alimentos que impacta diretamente o bolso do
brasileiro.
No final da campanha, Patricia, visivelmente emocionada,
comemorou as doações do público. Teria superado a expectativa. O prognóstico
ecoado pelos comunicadores mais parecia condizente com o momento crítico de
meados da década anterior.
Neste ano, ocorreu uma redução significativa na apresentação
de histórias de crianças, jovens e familiares abraçados pela AACD. A maratona
seguiu o formato dos anos anteriores. Shows musicais com o rodízio de apresentadores
de diferentes emissoras.
Neste ano, Sonia Abrão não viu pela frente Felipeh Campos
nem Cariúcha. Gabriel Cartolano fez questão de valorizar a presença da
apresentadora. Pela primeira vez, Roberto Cabrini e sua filha Gaby Cabrini
apareceram juntos em um programa televisivo. Na madrugada, a campanha não foi
interrompida. Relembraram momentos marcantes das 28 edições.
Na reta final, Carlinhos Maia ficou por um período longo no
palco. Teve a oportunidade de enaltecer a autenticidade de Pablo Marçal e
afirmou que o “coach” deveria ter espaço na TV aberta. Patricia e Portiolli
fizeram uma “pequena” pressão para o ex-candidato do PRTB a prefeito de São
Paulo dobrar a doação inicial estimada em 500 mil reais. Marçal, após a
investida, doou 1 milhão. Virginia Fonseca também compunha o elenco de
apresentadores nesse momento.
Em seguida, Galvão Bueno entrou na maratona ao lado de
Ronaldo Fenômeno. Nesta oportunidade, foi apresentado como narrador na
transmissão da Copa do Mundo de 2026 pelo SBT. Apareceu como a maior novidade
do Teleton neste ano. Thalia e Gisele Bundchen gravaram vídeos especiais
pedindo doações.
A campanha terminou com a missão cumprida.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
A crise das novelas das nove permanece com a estreia de Três
Graças na TV Globo. A nova produção assinada por Aguinaldo Silva com direção
artística de Luiz Henrique Rios encontra dificuldades para elevar ou até mesmo
manter os índices herdados do Jornal Nacional. Dona de Mim, até mesmo, já conseguiu
superar a audiência da nova aposta da emissora platinada.
Alguns pontos podem ser apontados para o fenômeno. A faixa
horária encontra-se desgastada com uma sucessão de tramas que não ecoou
positivamente junto ao telespectador.
Além disso, o clima soturno dominou os primeiros capítulos
de Três Graças. O filtro escuro da imagem potencializa tal percepção. A vilania
de Arminda (Grazi Massafera) e Santiago Ferette (Murilo Benicio) sobressai
demasiadamente na história. Também contribui para o ar negativo as histórias de gravidez na adolescência, uso de drogas pelo personagem Raul (Paulo Mendes),
uso de medicamentos falsos e mortes derivadas, além do tráfico de drogas
personificado por Bagdá (Xamã) na comunidade da Chacrinha.
O público, que vem de um dia extenuante de trabalho, não
encontra respiro na novela. Três Graças apresenta um texto denso, que lembra o
estilo de Cara e Coragem e Volta por Cima.
A trama é ambientada na cidade de São Paulo. Cenas gravadas
nas ruas da capital paulista aparecem na produção. Apesar disso, o sotaque de
alguns atores soa falso para os paulistanos, especialmente quando forçam o “r”
carregado. “Porrrrta..”. Isso, na realidade, é um problema histórico na
teledramaturgia da TV Globo.
Até aqui, Arlete Salles, que interpreta Josefa, é o grande
destaque do elenco. Já Grazi Massafera ainda precisará encontrar o melhor tom
para Arminda. Paulo Mendes, um dos destaques de sua geração, emenda uma novela
atrás da outra. Mal saiu do ar com Mania de Você e já reaparece na mesma faixa
horária. Belo é uma grata surpresa. Supera a expectativa ao viver Misael.
Três Graças terá um longo caminho pela frente para atingir a
almejada casa dos 30 pontos, como aconteceu com a antecessora Vale Tudo, adaptada por Manuela Dias. Missão difícil.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
Na última sexta-feira (31/10), um capítulo importante do
telejornalismo brasileiro chegou ao fim. William Bonner se despediu da bancada
do Jornal Nacional após 29 anos.
Em 1996, o apresentador, ao lado de Lillian Witte Fibe, teve
a árdua tarefa de suceder a dupla histórica Cid Moreira e Sergio Chapelin.
Alguns anos mais tarde, Bonner formou dupla com sua então esposa Fatima
Bernardes. O “casal 20 do jornalismo brasileiro”.
A cobertura do Penta na Copa do Mundo de 2002 na Coreia e
Japão aparece entre os principais momentos do jornalista à frente do JN. “Onde
está você, Fátima Bernardes?” se transformou em um bordão que entrou na memória
afetiva do telespectador. Bonner também ficou marcado pelas entrevistas com os
presidenciáveis na bancada do Jornal Nacional, além da mediação nos debates e
na cobertura da apuração dos votos nas Eleições.
Além disso, o apresentador também se notabilizou por sair
dos estúdios e acompanhar, in loco, os fatos narrados pelo noticiário. Foi
assim nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, como nas vitórias de
Barack Obama e Donald Trump. Em 2024, cobriu a tragédia ambiental no Rio Grande
do Sul e apresentou o JN a bordo de um navio da Marinha.
Há dois anos, Bonner começou a se afastar, corriqueiramente,
da apresentação do telejornal. Em contrapartida, os substitutos apareciam cada
vez mais no horário nobre da TV brasileira. O sucessor Cesar Tralli apareceu em
alguns desses momentos. Sem ênfase. Dividia espaço com outros mais presentes no
JN durante esta década, como Heraldo Pereira, Helder Duarte, André Trigueiro,
Marcio Bonfim e Flavio Fachel.
Tralli possui um estilo diferente de Bonner. Enquanto o
agora ex-titular ostenta a figura de apresentador, o sucessor carrega a imagem
de jornalista. Construiu uma carreira sólida de repórter até chegar ao posto de
comandante do SP1, Jornal Hoje e agora Jornal Nacional. Com uma linguagem menos
engessada no vídeo. A TV Globo deveria ter fixado mais Tralli na bancada do JN
nesse período.
Agora nesta nova fase, o JN deverá sofrer alguma mudança no perfil
com a escolha de Tralli. Não será apenas a alteração do comandante no
noticiário. A conferir. Enquanto isso, Bonner aparecerá ao lado de Sandra
Annenberg no Globo Repórter, jornalístico que se transformou em morada dos veteranos.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
No último sábado (25/10), a TV Cultura exibiu A Vida de
Vlado – 50 anos do Caso Herzog. O documentário com cerca de duas horas explorou
o cinquentenário da morte do jornalista que trabalhava na emissora da Fundação
Padre Anchieta.
Depoimentos dos filhos Ivo e André humanizaram a imagem da
família Herzog. A influência da narrativa do filme Ainda Estou Aqui ecoou na
narrativa do doc.
Desta vez, a figura de Clarice Herzog, esposa de Vlado,
ganhou destaque. A luta da cientista social pelo reconhecimento do assassinato
do marido pelo Estado brasileiro, sem preocupação financeira, marcou o
documentário. Agora, aos 84 anos enfrentando Alzheimer, os filhos decidiram
cobrar uma verba indenizatória para custear o tratamento da mãe.
Em seguida, na madrugada de sábado para domingo, a TV
Cultura veiculou, no horário alternativo, a entrevista de Ivo Herzog ao Roda
Viva. O presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog proferiu
declarações instigantes sobre o atual cenário da extrema-direita que conquistou
espaço no mundo.
A Vida de Vlado – 50 anos do Caso Herzog é mais uma atração
que cobre um período da História do Brasil ainda obscuro e mal estudado pelos
estudantes e sociedade brasileira.
Fabio Maksymczuk
Olá, internautas
Nesta segunda-feira (27/10), a TV Globo exibiu o grande show
do Criança Esperança que celebrou os 40 anos. Xuxa Meneghel, Angélica e Eliana
comandaram a festa que mobilizou os telespectadores para as doações. Cerca de 8
milhões de reais foram obtidos.
O evento terminou com uma homenagem a Renato Aragão que
ficou visivelmente emocionado no palco. O eterno trapalhão simboliza até hoje a
campanha beneficente. Ele estampava o Criança Esperança desde 1986. Aparece
incrustado na memória afetiva do público.
De alguns anos para cá, a TV Globo resolveu adotar um novo
caminho. Influenciada pelo Teleton, a programação da emissora platinada se
mobilizou totalmente para o Criança Esperança. Todos os programas de
entretenimento e até o jornalismo destacaram a importância da campanha. Do É de
Casa, no sábado (25/10), até o especial dessa segunda.
Desde 86, a construção da mensagem do Criança Esperança era
confusa para o telespectador. Quem ficaria responsável pelas doações? A TV Globo?
E o que é UNESCO? Até hoje, grande parcela do público desconhece o significado
da sigla. E para onde esse dinheiro era distribuído? Além disso, a “poderosa”
TV Globo não teria condições, ela própria, de fazer as doações?
Já o Teleton, que se tornou a principal campanha beneficente
da TV brasileira, entrou em 1998 já com uma mensagem bastante clara. As doações
seriam para o crescimento da rede da AACD e o dinheiro serviria para as pessoas
com deficiência. O registro das inaugurações das sedes fortaleceu a boa imagem.
Nos últimos anos, o Criança Esperança se “teletonizou”. As
pessoas atendidas pelas entidades reforçam o impacto das doações em suas vidas.
Na noite de ontem, a judoca Rafaela Silva e o ator Jonathan Azevedo fizeram
isso. A Globo mobiliza toda a grade. Até mesmo, apresentadores do Jornal
Nacional usaram o broche da campanha.
O show ativou a memória afetiva com a presença das três
apresentadoras infantis dos anos 90. Ótima ideia. É o encontro de três ícones
da TV brasileira, como também ocorre no Teleton. Além disso, o espetáculo contou
com as boas tiradas de Paulo Vieira na edição.
É verdade que o show especial poderia ter sido mais “quente”,
mas, mesmo assim, Criança Esperança entra nos 40 anos em um rumo certo.
Fabio Maksymczuk