Olá, internautas
Nesta quinta-feira (29/06), a Record TV exibiu a grande
final do “Power Couple Brasil 3”. O casal Tati Minerato e Marcelo Galático sagrou-se
vitorioso da disputa com 60,89% da votação popular.
A terceira temporada, que teve o comando de Gugu Liberato, não
repetiu o bom desempenho das edições anteriores sob comando de Roberto Justus.
O voto popular corroeu a estrutura do reality. “Power Couple Brasil” é um jogo
de casais. “Game”. Porém, com a decisão na mão do público, o telespectador
votava em seus queridos, independente da performance nas disputas.
“Power Couple Brasil 3” transformou-se em um genérico de “A Fazenda”.
E isso é grave, já que poderá desgastar ainda mais o formato que ressurgirá
ainda neste ano no segundo semestre.
O programa basicamente dividiu os competidores em duas
panelas: da diretoria, sob a presidência de Marlon e de sua primeira-dama
Letícia, e do perrengue composto por Munik, Nadja e Tati com seus respectivos
maridos. As “peças” não se encaixaram. O elenco não funcionou. Não gerou química
e grande empatia.
As provas também não prezaram, em sua maioria, pela emoção.
Não envolveram o telespectador. Não arrancaram adrenalina.
A seguir, seguem observações sobre os casais participantes:
Tati Minerato e Marcelo Galático: Tati gritou, berrou e
esperneou durante as disputas. E não ficou afônica... Acertaram na aliança com
Munik e deram o xeque-mate na última prova. Marcelo iniciou com tons muito acima
e apelou para o “sincericídio”. Quis transmitir a impressão de “chegar chegando”.
Depois, passou naturalmente a sua personalidade. A vitória de Tati, de alguma
forma, é também da irmã Ana Paula Minerato que deveria ter vencido “A Fazenda 8”.
Aritana e Paulo: a filha de Oscar Maroni não passa um pingo
de carisma no vídeo. Já encarou três realities e a “cara amarrada” continua a
marcar sua imagem. Por isso mesmo, foi muito discutível a sua escalação para o “Power
Couple Brasil 3”. Não tinha brilhado na Fazenda há pouquíssimos meses. E
apostou no mesmo discurso: “não vou fazer comida”. Ah, vá! Já o marido Paulo transmitiu
uma boa imagem para o telespectador com sua seriedade, sobriedade e
estabilidade emocional.
Munik e Anderson: o casal fez absolutamente nada para ganhar
o programa. Anderson conquistou expressiva taxa de rejeição do telespectador.
Passou a imagem de “playboy” que não entrava na cozinha. Além disso, a “urbanidade”
passou longe com os colegas de confinamento. Extremamente grosseiro ao virar de
costas durante um singelo número musical de Marlon. Já Munik apostou na mesma
estratégia do “BBB16”. Reforçou o isolamento e os ataques dos oponentes.
Thais e Douglas: Douglas protagonizou o momento mais
emocionante do reality ao lembrar da morte de seu pai. Choro doído e
verdadeiro. O casal voltou muito mais afinado e concentrado após a repescagem. Saíram
com boa imagem.
Marlon e Letícia: o cantor conquistou uma boa imagem durante
“A Fazenda 4”. Porém, não repetiu a mesma performance no “Power Couple Brasil 3”.
Encarnou a máscara de jogador extremamente racional. As turbulências no
casamento podem ter influído para o desempenho do casal no reality. Marlon até
crescia sem a presença de Leticia, mas refluía ao lado de sua esposa. Leticia foi
uma das mais rejeitadas pelo telespectador. Faltou empatia.
Vinicius D’Black e Nadja: Nadja chamou a atenção para sua
postura, sobretudo, agressiva com o elenco e até com seu marido. Vinicius até
chamou a companheira de “víbora”. Tal comportamento chama a atenção e conquista
até uma legião de fãs, como também ocorreu com Ana Paula Renault no “BBB16”.
Fico com pé atrás com esse tipo de “jogador”. Após a primeira eliminação, voltaram
com o apoio da maior parte dos internautas que votaram no R7 e, na semana seguinte,
já foram eliminados. Resultado estranho. O casal deixou uma marca para a
história do reality pela convivência turbulenta.
Diego e Franciele: Respeita o Gugu! O “afastamento” do casal
da competição chamou a atenção para uma falha monumental da produção do
reality. No transporte dos participantes, não havia sequer uma câmera para
registrar os movimentos do elenco. Até em “O Aprendiz”, isso acontece. O telespectador
ficou sem as imagens que mostrariam a confusão entre Diego e Anderson. O
disse-me-disse imperou. Muitos defendiam também a eliminação de Anderson. A “conta”
caiu apenas nas costas de Diego. Mesmo com tal ressalva, o casal passou expressiva
instabilidade emocional durante a competição.
Nizo e Tatí: o casal conquistou inicialmente a simpatia do
telespectador. Porém, no decorrer da competição, ficaram ranzinzas. Perderam o
brilho. Uma pena.
Créu e Lilian: estranhíssima a eliminação do casal no embate
com os rejeitados Marlon e Letícia. Mais um resultado para a conta da
consultora BDO. Créu era um dos mais carismáticos do elenco.
Aloisio Chulapa e Luisa: para a infelicidade do programa, o
casal foi eliminado precocemente. Prometiam bons momentos no jogo e no confinamento.
O reality perdeu a construção de um enredo mais interessante logo na primeira
eliminação.
André di Mauro e Liége: outro casal eliminado precocemente. Passavam
a imagem de um casal verdadeiro e harmonioso. Fizeram falta.
Fabio Maksymczuk
Foi um final surpreendente...
ResponderExcluirRealmente... Não queria a vitória da Munik e do Anderson...
ExcluirOi Fabio, tudo bem? Concordo com você! As mudanças no Power Couple transformaram o programa numa nova Fazenda. Uma pena, porque o formato original era muito bom! Falei sobre isso em meu blog também. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirVisitarei o blog!
ExcluirBom dia Fábio,
ResponderExcluirem nada posso opinar sobre a Fazenda, não assito, já assisti muito, acho chatérrimo!
Deixo meu araço e votos deum feliz abençoado domingo!
Bjs no coração!
Eu curto A Fazenda. Bjs
ExcluirNão sei porquê , mas ese programa não me atraiu . Até tentei seguir , mas não deu liga > abraços .
ResponderExcluirNão fluiu... Bjs
ExcluirOi Fabio, tudo bem? Não foi dessa vez que a Munik conseguiu um bicampeonato nos realities shows, kkkk. Na terceira temporada, o Power Couple ganhou mais repercussão, com a entrada de Gugu Liberato, que agora terá outro programa musical para comandar. Enfim ganha seu espaço que merece na Record. Ainda sobre a emissora, não curti muito a minissérie Lia. Filtro de imagem terrível! Torcendo para que a novela de Jesus surpreenda. Abraços!
ResponderExcluirÉ a produção da Casablanca....
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