Olá, internautas
Na última segunda-feira (08/03), em virtude do Dia
Internacional da Mulher, a TV Globo exibiu o especial “Falas Femininas”. No ano
passado, a emissora ganhou ótima repercussão com ”Falas Negras”.
Desta vez, a rapper e estudante universitária Carol
DallFarra, a auxiliar de enfermagem Cristiane Sueli de Oliveira, a diarista Sebastiana
do Santos Oliveira, a ambulante Gleice Araújo Silva e a agricultora Maria
Sebastiana Torres da Silva contaram um pouco de suas trajetórias no
documentário que ampliou a representatividade na programação da emissora platinada.
Histórias de brasileiras que lutam, em seu dia a dia, por
melhores condições de vida para si e para a família. Declarações contundentes das
entrevistadas foram levadas ao ar, como “Moramos num País que os pais vão
embora e as mulheres ficam". Mães que educam sozinhas os seus filhos.
Fenômeno cada vez mais corriqueiro em nossa sociedade. Na época da Copa do
Mundo em 2018, reportagens exploraram tal aspecto sobre os jogadores da seleção
brasileira de futebol masculino que foram criados com o pai longe de casa.
“Comecei a aprender a ler depois dos 50 anos porque a minha
caneta era uma enxada e o caderno era o chão”, bradou Sebastiana. Frase de impacto
que provocou reflexão sobre a desigualdade social que marca o nosso País. “A
gente já via no olhar da minha mãe um grito de socorro” é outra declaração que
ganha contextualização com a violência doméstica.
Ao lado das reportagens que rechearam o documentário,
Fabiana Karla mediou o encontro das cinco mulheres no estúdio. As histórias se
entrelaçaram no debate. Ideia interessante. Depois, empoderadas, participaram
de um ensaio fotográfico que encerrou a atração.
Com “Falas Femininas”, a mulher, principalmente das “franjas”
da sociedade brasileira, se reconheceu com as histórias narradas no especial.
Missão cumprida.
Fabio Maksymczuk
Nao consegui ver, mas a premissa foi otima.
ResponderExcluirlegal
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