Páginas

terça-feira, 20 de abril de 2021

Visibilidade indígena ganha força com "Falas da Terra"

 

Olá, internautas

Nesta segunda-feira (19/04), data que celebrou o Dia do Índio, a TV Globo retornou com a sua interessante série de especiais que destaca as chamadas “minorias”. Desta vez, a emissora platinada exibiu “Falas da Terra” com direção artística de Antonia Prado, roteiro assinado por Malu Vergueiro, consultoria de Ailton Krenak e coautoria de Ziel Karapató, Graciela Guarani, Olinda Tupinambá e Alberto Alvarez, além de Rafael Dragaud que assinou a supervisão artística e Mariano Boni na direção de gênero.

“Falas da Terra” apresentou uma edição ágil que cobriu diferentes Estados brasileiros. O especial “viajou” do Rio Grande do Sul até o Amazonas para mostrar as diversas etnias indígenas. Demonstrou que é possível ser índio em uma metrópole como São Paulo ou Rio de Janeiro. Quebrou estereótipos.

A TV Globo cedeu espaço em um horário nobre (após o BBB, principal atração da emissora neste momento) para os chamados “guardiães da floresta” exporem a luta por território (sem a floresta, não há vida); pela preservação cultural (a pintura indígena é como uma armadura); por educação adequada (baseada na coletividade); por ocupação de espaços; por visibilidade; pela liberdade de ser indígena em qualquer lugar e pelo direito de existir.

O especial já começou com um caso especial. Myriam Krexu, do Povo Guarani Mbyá, é a primeira cirurgiã cardiovascular indígena do Brasil. A atração também destacou Cristian Wariu, do Povo Xavante, que é youtuber e influenciador digital. Eles entraram na abordagem “ocupação de espaços”. Dentro desse contexto, a TV Globo poderia investir em atores indígenas. Será que não buscam seu espaço na emissora? Na recente “Novo Mundo”, por exemplo, Rodrigo Simas interpretou o índio Piatã.

“Falas da Terra” fortaleceu a importância da diversidade que deveria permear todo o setor audiovisual brasileiro.

Fabio Maksymczuk

4 comentários:

  1. Gostaria de ter assistido ao programa. Mas, é época de BBB e atrasa a programação. Acabei dormindo. Pela sua postagem tomei conhecimento do conteúdo. Abraços.

    ResponderExcluir
  2. No futuro longínquo os índios só estarão nos DNAs . Os pomeranos, falando pomerano só tem em Domingos Martins -ES, algumas tribos africanas só tem na Bahia e vieram africanos pesquisar, não tem mais por lá. Minha bisavó laçou um índio pra ela porque de boba ela não tinha nada e o charme sedutor do caboclo seduz até hoje. Ainda bem que meu filho mais novo quetou o facho porque eu já saía de vassoura na mão para atender a moçada que achava que era eu que atrapalhava o fan clube e troquei de número de telefone muitas vezes. Índio será só retrato na parede.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lavou de conquistar ou puxou laço mesmo ?era bem comum..minha avó tinha traços indígenas.uma tia minha e uma cabocla escura do cabelo liso..no resto e tudo tão mestiço que nem sei quem e pardo Branco ou negro de fato kkk

      Excluir