Olá, internautas
Nesta segunda-feira (19/04), data que celebrou o Dia do
Índio, a TV Globo retornou com a sua interessante série de especiais que
destaca as chamadas “minorias”. Desta vez, a emissora platinada exibiu “Falas
da Terra” com direção artística de Antonia Prado, roteiro assinado por Malu
Vergueiro, consultoria de Ailton Krenak e coautoria de Ziel Karapató, Graciela
Guarani, Olinda Tupinambá e Alberto Alvarez, além de Rafael Dragaud que assinou
a supervisão artística e Mariano Boni na direção de gênero.
“Falas da Terra” apresentou uma edição ágil que cobriu diferentes
Estados brasileiros. O especial “viajou” do Rio Grande do Sul até o Amazonas
para mostrar as diversas etnias indígenas. Demonstrou que é possível ser índio
em uma metrópole como São Paulo ou Rio de Janeiro. Quebrou estereótipos.
A TV Globo cedeu espaço em um horário nobre (após o BBB,
principal atração da emissora neste momento) para os chamados “guardiães da
floresta” exporem a luta por território (sem a floresta, não há vida); pela
preservação cultural (a pintura indígena é como uma armadura); por educação adequada
(baseada na coletividade); por ocupação de espaços; por visibilidade; pela
liberdade de ser indígena em qualquer lugar e pelo direito de existir.
O especial já começou com um caso especial. Myriam Krexu, do
Povo Guarani Mbyá, é a primeira cirurgiã cardiovascular indígena do Brasil. A
atração também destacou Cristian Wariu, do Povo Xavante, que é youtuber e
influenciador digital. Eles entraram na abordagem “ocupação de espaços”. Dentro
desse contexto, a TV Globo poderia investir em atores indígenas. Será que não buscam
seu espaço na emissora? Na recente “Novo Mundo”, por exemplo, Rodrigo Simas
interpretou o índio Piatã.
“Falas da Terra” fortaleceu a importância da diversidade que
deveria permear todo o setor audiovisual brasileiro.
Fabio Maksymczuk
Gostaria de ter assistido ao programa. Mas, é época de BBB e atrasa a programação. Acabei dormindo. Pela sua postagem tomei conhecimento do conteúdo. Abraços.
ResponderExcluirReprisou no sábado
ExcluirNo futuro longínquo os índios só estarão nos DNAs . Os pomeranos, falando pomerano só tem em Domingos Martins -ES, algumas tribos africanas só tem na Bahia e vieram africanos pesquisar, não tem mais por lá. Minha bisavó laçou um índio pra ela porque de boba ela não tinha nada e o charme sedutor do caboclo seduz até hoje. Ainda bem que meu filho mais novo quetou o facho porque eu já saía de vassoura na mão para atender a moçada que achava que era eu que atrapalhava o fan clube e troquei de número de telefone muitas vezes. Índio será só retrato na parede.
ResponderExcluirLavou de conquistar ou puxou laço mesmo ?era bem comum..minha avó tinha traços indígenas.uma tia minha e uma cabocla escura do cabelo liso..no resto e tudo tão mestiço que nem sei quem e pardo Branco ou negro de fato kkk
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