Olá, internautas
A TV Cultura rearranjou a faixa das 22 horas, após “Jornal
da Cultura”, com uma programação interessante. Agora nas noites das
sextas-feiras vai ao ar “Estação Livre”, sob comando da jornalista e
empreendedora Cris Guterres.
A nova atração “tem a missão de valorizar a cultura negra, a
diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir
um país mais justo para todos”. A comunidade afro-brasileira, aos poucos, galga
mais espaço na mídia, velha demanda deste espaço. Já discutimos que a TV
brasileira continua sendo um cenário para o chamado “racismo estrutural” ou “ideologia
do branqueamento”.
A programação do veículo de comunicação mais importante do
nosso País não abarca a diversidade tão marcante da sociedade. Na RedeTV!, “Trace
Trends” tinha objetivo semelhante. Agora, a TV Cultura demonstra preocupação
com a temática.
“Estação Livre” é basicamente uma arena onde convidados expõe
dilemas deste grupo social que compõe a maioria dos brasileiros. Nesta
sexta-feira (14/05), por exemplo, o programa destacou um app que reúne profissionais
de saúde apenas desta comunidade. Médicos pretos e pretas denunciaram casos de
pacientes brancos que se recusaram a ser atendidos por eles apenas pela questão
étnica.
No estúdio, Alexandre Silva, doutor em Saúde Pública pela
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), e Júlio Cesar
Oliveira, médico pela Faculdade de Medicina do ABC, trouxeram um recorte
especial sobre saúde da população negra e Covid-19. Ressaltaram que o oxímetro,
que informa a saturação de oxigênio no sangue, apresenta uma medição de erro maior
com os negros.
No encerramento, a apresentadora Cris Guterres ressaltou a
importância da visibilidade destes profissionais para que crianças e jovens
possam se inspirar, se reconhecer e tê-los como uma referência de pessoas
bem-sucedidas.
“Estação Livre” é um acerto da TV Cultura.
Fabio Maksymczuk
João Dória investindo forte na guerra cultura, dessa vez no lado vermelho da batalha. E pensar que em 2019 ele estava justamento no lado oposto!
ResponderExcluirOs jurássicos Alckmin e Serra pelo menos não deixavam a lacração florescer...
Discordo de tal posicionamento
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