Olá, internautas
A TV Globo resolveu apostar em mais uma edição de “No Limite”.
O reality show, que entrou na história da TV brasileira com a sua primeira
temporada, agora ganhou três dias de exibição. Terças e quintas, além aos
domingos com a entrevista dos eliminados. Estratégia correta.
Desta vez, os anônimos encaram os desafios. No ano passado,
ex-BBBs integravam todo o elenco. As provas ganharam um tom de dificuldade
maior, o que proporciona mais emoção. Fernando Fernandes é o novo apresentador.
A aposta no novo apresentador é interessante. Ele é ex-BBB
(Big Brother Brasil 2). Portanto, integra a memória afetiva dos telespectadores
que acompanham realities. Além disso, é esportista e passa a imagem de
superação, elementos que caracterizam “No Limite”.
A diversidade de perfis marca a sexta temporada da atração.
As “placas tectônicas” que movimentam a sociedade brasileira aparecem no
elenco. Isso já aconteceu no embate travado entre Adriano Gannam e Shirley
Gonçalves.
Enquanto o psiquiatra abordava a diversidade (falou sobre a sua homossexualidade), a professora de Educação
Física puxou uma oração durante o bate-papo. Adriano demonstrou descontentamento com a postura da colega da tribo Lua e se indispôs com alguns
integrantes da equipe que já o eliminaram (mesmo sendo um dos mais fortes do
time).
Matheus Pires é um dos perfis que mais chama a atenção. Outro
gay do elenco, só que da tribo Sol. Inventou o personagem “Pires” e cria artimanhas
para a sua permanência. E há ainda outros LGBTs na sexta temporada, como Victor
e Lucas.
O índio Janaron Uhãy, do povo Pataxó, entra no contexto do reality.
Ótima escolha. Igual ao “escoteiro” Pedro que, até aqui, é visto como um dos
favoritos.
“No Limite” é considerado o primeiro reality de grande
sucesso a entrar na programação da TV brasileira. Na realidade, apenas a
primeira temporada reverberou. As demais não provocaram grande repercussão. Portanto,
os índices mais modestos em comparação ao “BBB22” já eram esperados. Até aqui,
o programa é uma boa opção ao telespectador que aprecia o gênero.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? Estou gostando deste No Limite, bem melhor que o do ano passado. Mas concordo contigo que só o primeiro foi um fenômeno. Creio que o fator novidade foi o que causou aquela comoção em 2000. É um programa divertido, mas que não tem o mesmo apelo de um BBB. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirTambém estou gostando
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