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sábado, 1 de outubro de 2022

Debate da Globo eleva temperatura da corrida presidencial

 

Olá, internautas

Na última quinta-feira (29/09), a TV Globo promoveu o debate com os presidenciáveis. William Bonner comandou o encontro que reuniu Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luiz Felipe D’Ávila (NOVO), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB).

Esse debate foi o mais tenso, desde a redemocratização do País. Mais de dez direitos de resposta foram concedidos aos candidatos. A intempestividade do atual presidente Jair Bolsonaro marcou o primeiro bloco. Ele entrou em um bate-boca indireto com o ex-presidente Lula que revidou os ataques. O conflito entre os dois líderes das pesquisas eleitorais transformou o encontro em uma espécie de “barraco” dos realities shows.

Padre Kelmon foi o personagem da noite. Desconhecido do grande público, conseguiu irritar o candidato do PT. A produção cortou o áudio de ambos diante do bate-boca. Soraya Thronicke (União Brasil) não se fez de rogada e partiu para o ataque contra o candidato do PTB. Chamou de “Padre de Festa Junina” e “candidato-padre”. Repercutiu nas redes sociais.     

Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Ávila (NOVO) foram os mais comedidos e expuseram os pontos programáticos de suas campanhas.

Já no horário político, a campanha de Soraya Thronicke foi a mais bem produzida. Ela focou na ideia do Imposto Único, defendida há décadas por seu vice Marcos Cintra. A superficialidade marcou os debates sobre os reais problemas que assolam os brasileiros. No geral, as campanhas tentaram aludir ao outro quem é mais corrupto.

Neste domingo (02/10), exerça a cidadania. Vote com consciência, especialmente para deputado federal que ganha cada vez mais força no tabuleiro da arena política.

Fabio Maksymczuk

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