Olá, internautas
Na última quinta-feira (29/09), a TV Globo promoveu o debate
com os presidenciáveis. William Bonner comandou o encontro que reuniu Ciro
Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luiz Felipe
D’Ávila (NOVO), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre
Kelmon (PTB).
Esse debate foi o mais tenso, desde a redemocratização do País.
Mais de dez direitos de resposta foram concedidos aos candidatos. A intempestividade
do atual presidente Jair Bolsonaro marcou o primeiro bloco. Ele entrou em um
bate-boca indireto com o ex-presidente Lula que revidou os ataques. O conflito
entre os dois líderes das pesquisas eleitorais transformou o encontro em uma
espécie de “barraco” dos realities shows.
Padre Kelmon foi o personagem da noite. Desconhecido do
grande público, conseguiu irritar o candidato do PT. A produção cortou o áudio
de ambos diante do bate-boca. Soraya Thronicke (União Brasil) não se fez de
rogada e partiu para o ataque contra o candidato do PTB. Chamou de “Padre de
Festa Junina” e “candidato-padre”. Repercutiu nas redes sociais.
Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Ávila (NOVO) foram os
mais comedidos e expuseram os pontos programáticos de suas campanhas.
Já no horário político, a campanha de Soraya Thronicke foi a
mais bem produzida. Ela focou na ideia do Imposto Único, defendida há décadas
por seu vice Marcos Cintra. A superficialidade marcou os debates sobre os reais
problemas que assolam os brasileiros. No geral, as campanhas tentaram aludir ao
outro quem é mais corrupto.
Neste domingo (02/10), exerça a cidadania. Vote com consciência,
especialmente para deputado federal que ganha cada vez mais força no tabuleiro
da arena política.
Fabio Maksymczuk
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