Olá, internautas
Neste domingo (22/01), Celso Portiolli celebrou as três
décadas do “Domingo Legal”. O tradicional dominical do SBT ganhou fôlego nos
últimos anos e garante a vice-liderança isolada com facilidade.
Para comemorar o aniversário, a edição especial ficou
dividida em três partes. Na primeira, Portiolli recebeu Bruno e Marrone que ficaram
no ar por mais de 1h15 (com os intervalos comerciais). O bloco musical poderia
ter sido dividido com outros cantores que brilharam nos 30 anos do “Domingo
Legal”. Ficou arrastado.
Depois, por outra 1 hora e quinze minutos, entrou o quadro
do “Passa ou Repassa” dentro do clima dos festejos. Símbolos do dominical
disputaram as gincanas. Alessandra Scatena, Luiza Ambiel, Helen Ganzarolli, Liminha,
Gavião e Pedro Manso relembraram suas passagens pelo palco do SBT. Funcionou.
O momento mais aguardado durou quase duas horas no ar com
uma edição competente. Conseguiram condensar fatos marcantes dos 30 anos que
ativaram a memória afetiva do telespectador.
Acompanhei a estreia do “Domingo Legal” em 17 de janeiro de
1993. Sempre assisti ao dominical, especialmente na fase áurea com Gugu
Liberato. Os principais marcos, para mim, apareceram no material: a
participação do grupo Mamonas Assassinas e a cobertura jornalística do acidente
fatal que vitimou o grupo em 1996, além da visita especial de Thalia no palco
de Gugu Liberato, em pleno auge das novelas mexicanas na emissora.
A edição tentou dividir em blocos temáticos, como gincanas
entre famosos, musicais, coberturas jornalísticas e quadros fixos. Dois
momentos chamaram a atenção. A locutora frisou a saída de Gugu Liberato da
atração em 2009. “O impensável aconteceu”, bradou. Em seguida, frisou que Celso
Portiolli resgatou o DNA original do programa com a aposta pura do
entretenimento e diversão, elementos que faziam parte da estrutura em 1993.
Anteriormente, o texto lido pela locutora ressaltou: “Alguns
excessos foram cometidos”. Enfatizou que o dominical do SBT amadureceu. Mea
culpa, em especial sobre o fatídico episódio do PCC que manchou a imagem da
atração e do próprio Gugu em 2003.
Ocorreu também uma menção perspicaz durante o resgaste da Banheira
do Gugu. “A TV dos anos 90 era bem mais permissiva”, bradou a locutora. Uma
tentativa de contextualizar o quadro com a sua era.
O momento que arrancou lágrimas do público aconteceu na
lembrança do obituário de Gugu Liberato em 2019. O telespectador já tinha
rememorado os momentos marcantes do apresentador e foi tocado, novamente, pela
morte do comunicador.
“Domingo Legal” se transformou em um dos dominicais mais
tradicionais da TV brasileira. Felicito todos os profissionais que construíram e
mantêm um dos programas mais longevos da TV brasileira.
Fabio Maksymczuk
Menos mal então.
ResponderExcluirPostura corajosa
Excluircelso portioli, o garoto de ouro do SBT.
ResponderExcluirHahaha
Excluir