Olá, internautas
Na última sexta-feira (12/04), o remake de “Elas por Elas”
chegou ao último capítulo. A releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro
Marson com direção artística de Amora Mautner entra na galeria de fracassos da teledramaturgia da TV Globo no pós-pandemia.
Como já analisado neste espaço nos primeiros capítulos, a
escalação de Lázaro Ramos para interpretar Mario Fofoca aparece como um dos maiores
erros da produção. O ator transformou o personagem, que integra a história da
teledramaturgia brasileira, em um “paspalho”. Faltou sutileza e ironia na
interpretação. Frustrou o público que acompanhou o excelente trabalho de Luis
Gustavo.
Deborah Secco é uma boa atriz com vasto currículo. Apesar disso, a intérprete de Lara enfrenta um acentuado desgaste de sua imagem diante da espetacularização da vida íntima. Comentário para reflexão.
Diante de tal quadro, o remake acertou na parte final ao focar os conflitos no núcleo liderado por Marcos Caruso, que viveu Sergio, e Isabel Teixeira, intérprete de Helena. A experiência sempre faz a diferença. Os dois atores sustentaram a reta final com destaque, especialmente Caruso. A reação nos índices de audiência apareceu com a mudança de rota.
LADO POSITIVO
Filipe Bragança aproveitou a oportunidade em “Elas por Elas”
e aparece como ponto positivo da trama. Desde os primeiros capítulos, mostrou segurança
e carisma ao viver o mocinho Giovanni.
Também foi interessante rever atores experientes em uma
novela da TV Globo, como a elegante atriz Esther Goes, Viétia Zangrandi, Maria
Ceiça e Jonas Bloch.
Dentro da diversidade, que se tornou uma preocupação da
teledramaturgia da TV Globo, a atriz Maria Clara Spinelli desenvolveu um bom
trabalho, desde os primeiros capítulos, na pele de Renée. Outro ponto positivo.
LADO NEGATIVO
O último capítulo resume a concepção equivocada do remake. Helena, que aprontou todas na novela, terminou livre, leve e solta no fim. A última cena com a passagem do tempo foi constrangedora. Enquanto Mario Fofoca passou a impressão de ter envelhecido trinta anos, as mulheres mal envelheceram. Cena totalmente desnecessária.Caso a TV Globo exibisse a novela original, não teria sido
surpresa se a novela de Cassiano Gabus Mendes repercutisse mais com índices
mais satisfatórios na faixa das seis, mesmo sendo uma novela das sete. A
direção de Amora Mautner e o projeto equivocado do remake pesaram no
afastamento do público que acompanhava a boa novela “Amor Perfeito”.
Mais um sucesso dos anos 80 desvalorizado nas adaptações do
século XXI. O remake só fortalece a impressão de que as “novelas de antigamente”,
de fato, eram bem melhores.
Fabio Maksymczuk
Não gostei muito desse remake de Elas Por Elas não, acho que a versão original da novela levada ao ar no ano de 1982 poderia ter sido reprisada no Viva, como eu não era nascido nem em 1982 e nem em 1985 quando essa novela foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo (nasci em 1987 e tenho 3.7) não dá pra eu opinar sobre a versão original da novela, já o remake sinto muito.
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