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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Especial de Cúmplices supera Xuxa neste fim de ano


Olá, internautas

Neste fim de ano, as emissoras prepararam alguns especiais que marcam o desfecho da programação de 2016. Neste mês, “Cúmplices de Um Resgate” chegou ao último capítulo. Para esticar a novela em mais de 350 capítulos, Iris Abravavel pegou como base o roteiro original da novela da Televisa e acrescentou uma série de tramas paralelas, inclusive com atores anões.

A versão nacional alcançou mais repercussão no Brasil do que a versão mexicana liderada por Belinda e posteriormente (estranhamente) por Daniela Lujan.  Para quem não acompanhou na época, a atriz principal saiu da produção e entrou outra para interpretar as gêmeas. Mariana e Silvana sofreram uma rigorosa cirurgia plástica....Só assim para entender a troca.

No remake tupiniquim, Larissa Manoela firmou-se como uma estrela de primeiro escalão do SBT. A atriz demonstrou segurança ao viver as gêmeas Manuela e Isabela. Não titubeou e passou a imagem de se divertir com as diferenças das duas personagens.

Na novela da Televisa, “Cúmplices” chegou ao fim com imagens de um grande show no Azteca, estádio de futebol também conhecido pelos brasileiros por ter sido palco do funeral do Roberto Bolaños, o “Chaves/Chapolin”. Na obra do SBT, a autora preferiu o desfecho com o final feliz de Rebeca (Juliana Baroni) e Otávio (Duda Nagle).

O show da versão original surgiu no belo especial que surgiu após o encerramento da novela. Uma estratégia interessante. Os telespectadores ficaram perto do elenco no Ginásio do Ibirapuera. Foram quatro apresentações. Muito bem gravado. A turma liderada por Larissa Manoela estava bem entrosada. Bem coreógrafos. Enfim, foi tudo bem produzido. E músicas com fácil assimilação e bom ritmo.  Por isso mesmo, não foi surpresa a liderança nos índices de audiência. O SBT festejou com chave de ouro.

A emissora de Silvio Santos preocupou-se em produzir um show voltado para a gravação. Tal premissa não foi vista no “Xuchá”, especial de fim de ano gravado pela Record. Xuxa Meneghel resgatou todos os sucessos da sua carreira musical, principalmente do fim dos anos 80 e início dos anos 90. Fase de ouro da modelo.   

Os fãs da rainha foram à loucura. Li até que alguns (ou a maioria) voltaram para a infância naquele momento da gravação. Porém, o show não teve a preocupação de ser voltado para a TV. Deve ter sido maravilhoso para quem estava lá ao vivo. Na TV, a emoção foi surrupiada pela péssima edição.

Declarações da Xuxa em preto e branco interrompiam o brilho do show (que foi mal gravado). Erro crasso. Porém, teve um momento que resume a situação atual da apresentadora. Ela revelou que vive o rótulo de rainha e até não pode falar palavrão para não decepcionar o seu público. Na realidade, Xuxa parece presa lá nos anos 80 mesmo já no novo milênio. Resultado: amargou a terceira colocação no ranking de audiências.


Fabio Maksymczuk

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