Olá, internautas
Neste fim de ano, as emissoras prepararam alguns especiais
que marcam o desfecho da programação de 2016. Neste mês, “Cúmplices de Um
Resgate” chegou ao último capítulo. Para esticar a novela em mais de 350
capítulos, Iris Abravavel pegou como base o roteiro original da novela da
Televisa e acrescentou uma série de tramas paralelas, inclusive com atores
anões.
A versão nacional alcançou mais repercussão no Brasil do que
a versão mexicana liderada por Belinda e posteriormente (estranhamente) por Daniela
Lujan. Para quem não acompanhou na época,
a atriz principal saiu da produção e entrou outra para interpretar as gêmeas. Mariana
e Silvana sofreram uma rigorosa cirurgia plástica....Só assim para entender a
troca.
No remake tupiniquim, Larissa Manoela firmou-se como uma estrela
de primeiro escalão do SBT. A atriz demonstrou segurança ao viver as gêmeas Manuela
e Isabela. Não titubeou e passou a imagem de se divertir com as diferenças das
duas personagens.
Na novela da Televisa, “Cúmplices” chegou ao fim com imagens
de um grande show no Azteca, estádio de futebol também conhecido pelos
brasileiros por ter sido palco do funeral do Roberto Bolaños, o “Chaves/Chapolin”.
Na obra do SBT, a autora preferiu o desfecho com o final feliz de Rebeca (Juliana
Baroni) e Otávio (Duda Nagle).
O show da versão original surgiu no belo especial que surgiu
após o encerramento da novela. Uma estratégia interessante. Os telespectadores ficaram
perto do elenco no Ginásio do Ibirapuera. Foram quatro apresentações. Muito bem
gravado. A turma liderada por Larissa Manoela estava bem entrosada. Bem coreógrafos.
Enfim, foi tudo bem produzido. E músicas com fácil assimilação e bom
ritmo. Por isso mesmo, não foi surpresa
a liderança nos índices de audiência. O SBT festejou com chave de ouro.
A emissora de Silvio Santos preocupou-se em produzir um show
voltado para a gravação. Tal premissa não foi vista no “Xuchá”, especial de fim
de ano gravado pela Record. Xuxa Meneghel resgatou todos os sucessos da sua
carreira musical, principalmente do fim dos anos 80 e início dos anos 90. Fase
de ouro da modelo.
Os fãs da rainha foram à loucura. Li até que alguns (ou a
maioria) voltaram para a infância naquele momento da gravação. Porém, o show
não teve a preocupação de ser voltado para a TV. Deve ter sido maravilhoso para
quem estava lá ao vivo. Na TV, a emoção foi surrupiada pela péssima edição.
Declarações da Xuxa em preto e branco interrompiam o brilho
do show (que foi mal gravado). Erro crasso. Porém, teve um momento que resume a
situação atual da apresentadora. Ela revelou que vive o rótulo de rainha e até
não pode falar palavrão para não decepcionar o seu público. Na realidade, Xuxa
parece presa lá nos anos 80 mesmo já no novo milênio. Resultado: amargou a terceira
colocação no ranking de audiências.
Fabio Maksymczuk
Nenhum comentário:
Postar um comentário