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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Votação popular corrói estrutura do "Power Couple Brasil 3"



Olá, internautas

Nesta quinta-feira (29/06), a Record TV exibiu a grande final do “Power Couple Brasil 3”. O casal Tati Minerato e Marcelo Galático sagrou-se vitorioso da disputa com 60,89% da votação popular.

A terceira temporada, que teve o comando de Gugu Liberato, não repetiu o bom desempenho das edições anteriores sob comando de Roberto Justus. O voto popular corroeu a estrutura do reality. “Power Couple Brasil” é um jogo de casais. “Game”. Porém, com a decisão na mão do público, o telespectador votava em seus queridos, independente da performance nas disputas.

“Power Couple Brasil 3” transformou-se em um genérico de “A Fazenda”. E isso é grave, já que poderá desgastar ainda mais o formato que ressurgirá ainda neste ano no segundo semestre.

O programa basicamente dividiu os competidores em duas panelas: da diretoria, sob a presidência de Marlon e de sua primeira-dama Letícia, e do perrengue composto por Munik, Nadja e Tati com seus respectivos maridos. As “peças” não se encaixaram. O elenco não funcionou. Não gerou química e grande empatia.

As provas também não prezaram, em sua maioria, pela emoção. Não envolveram o telespectador. Não arrancaram adrenalina.

A seguir, seguem observações sobre os casais participantes:



Tati Minerato e Marcelo Galático: Tati gritou, berrou e esperneou durante as disputas. E não ficou afônica... Acertaram na aliança com Munik e deram o xeque-mate na última prova. Marcelo iniciou com tons muito acima e apelou para o “sincericídio”. Quis transmitir a impressão de “chegar chegando”. Depois, passou naturalmente a sua personalidade. A vitória de Tati, de alguma forma, é também da irmã Ana Paula Minerato que deveria ter vencido “A Fazenda 8”.  

Aritana e Paulo: a filha de Oscar Maroni não passa um pingo de carisma no vídeo. Já encarou três realities e a “cara amarrada” continua a marcar sua imagem. Por isso mesmo, foi muito discutível a sua escalação para o “Power Couple Brasil 3”. Não tinha brilhado na Fazenda há pouquíssimos meses. E apostou no mesmo discurso: “não vou fazer comida”. Ah, vá! Já o marido Paulo transmitiu uma boa imagem para o telespectador com sua seriedade, sobriedade e estabilidade emocional.

Munik e Anderson: o casal fez absolutamente nada para ganhar o programa. Anderson conquistou expressiva taxa de rejeição do telespectador. Passou a imagem de “playboy” que não entrava na cozinha. Além disso, a “urbanidade” passou longe com os colegas de confinamento. Extremamente grosseiro ao virar de costas durante um singelo número musical de Marlon. Já Munik apostou na mesma estratégia do “BBB16”. Reforçou o isolamento e os ataques dos oponentes.



Thais e Douglas: Douglas protagonizou o momento mais emocionante do reality ao lembrar da morte de seu pai. Choro doído e verdadeiro. O casal voltou muito mais afinado e concentrado após a repescagem. Saíram com boa imagem.

Marlon e Letícia: o cantor conquistou uma boa imagem durante “A Fazenda 4”. Porém, não repetiu a mesma performance no “Power Couple Brasil 3”. Encarnou a máscara de jogador extremamente racional. As turbulências no casamento podem ter influído para o desempenho do casal no reality. Marlon até crescia sem a presença de Leticia, mas refluía ao lado de sua esposa. Leticia foi uma das mais rejeitadas pelo telespectador. Faltou empatia.


Vinicius D’Black e Nadja: Nadja chamou a atenção para sua postura, sobretudo, agressiva com o elenco e até com seu marido. Vinicius até chamou a companheira de “víbora”. Tal comportamento chama a atenção e conquista até uma legião de fãs, como também ocorreu com Ana Paula Renault no “BBB16”. Fico com pé atrás com esse tipo de “jogador”. Após a primeira eliminação, voltaram com o apoio da maior parte dos internautas que votaram no R7 e, na semana seguinte, já foram eliminados. Resultado estranho. O casal deixou uma marca para a história do reality pela convivência turbulenta.

Diego e Franciele: Respeita o Gugu! O “afastamento” do casal da competição chamou a atenção para uma falha monumental da produção do reality. No transporte dos participantes, não havia sequer uma câmera para registrar os movimentos do elenco. Até em “O Aprendiz”, isso acontece. O telespectador ficou sem as imagens que mostrariam a confusão entre Diego e Anderson. O disse-me-disse imperou. Muitos defendiam também a eliminação de Anderson. A “conta” caiu apenas nas costas de Diego. Mesmo com tal ressalva, o casal passou expressiva instabilidade emocional durante a competição.



Nizo e Tatí: o casal conquistou inicialmente a simpatia do telespectador. Porém, no decorrer da competição, ficaram ranzinzas. Perderam o brilho. Uma pena.

Créu e Lilian: estranhíssima a eliminação do casal no embate com os rejeitados Marlon e Letícia. Mais um resultado para a conta da consultora BDO. Créu era um dos mais carismáticos do elenco.

Aloisio Chulapa e Luisa: para a infelicidade do programa, o casal foi eliminado precocemente. Prometiam bons momentos no jogo e no confinamento. O reality perdeu a construção de um enredo mais interessante logo na primeira eliminação.

André di Mauro e Liége: outro casal eliminado precocemente. Passavam a imagem de um casal verdadeiro e harmonioso. Fizeram falta.

Fabio Maksymczuk

10 comentários:

  1. Respostas
    1. Realmente... Não queria a vitória da Munik e do Anderson...

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  2. Oi Fabio, tudo bem? Concordo com você! As mudanças no Power Couple transformaram o programa numa nova Fazenda. Uma pena, porque o formato original era muito bom! Falei sobre isso em meu blog também. Abraço! www.tele-visao.com

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  3. Bom dia Fábio,

    em nada posso opinar sobre a Fazenda, não assito, já assisti muito, acho chatérrimo!
    Deixo meu araço e votos deum feliz abençoado domingo!

    Bjs no coração!

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  4. Não sei porquê , mas ese programa não me atraiu . Até tentei seguir , mas não deu liga > abraços .

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  5. Oi Fabio, tudo bem? Não foi dessa vez que a Munik conseguiu um bicampeonato nos realities shows, kkkk. Na terceira temporada, o Power Couple ganhou mais repercussão, com a entrada de Gugu Liberato, que agora terá outro programa musical para comandar. Enfim ganha seu espaço que merece na Record. Ainda sobre a emissora, não curti muito a minissérie Lia. Filtro de imagem terrível! Torcendo para que a novela de Jesus surpreenda. Abraços!

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