Olá, internautas
Os telejornais da TV brasileira, em sua maioria, adotam um
formato muito semelhante ao praticado pelo “Jornal Nacional”. Apresentadores na
bancada leem as notícias. É verdade que o noticiário de William Bonner e Renata
Vasconcellos rompeu com algumas diretrizes ao tentar desengessá-lo. Porém, é um
modelo padrão que se vê no “SBT Brasil”, “SBT Notícias”, Jornal da Record”, “Jornal
da Band”, entre outros.
Fora desse contexto, aparece o “Jornal da Record News”, que
vai ao ar na faixa das 21 horas, com Heródoto Barbeiro. O telejornal foge da
estrutura padronizada. O apresentador imprime sua identidade no comando do
noticiário.
A bancada foi abolida do cenário. O jornalista fica em pé.
Passa cutucadas sem emitir uma opinião clara, como faz Boris Casoy. Heródoto chama
o ministro do STF, Gilmar Mendes, de El Libertador.
Nas últimas semanas, entrevistou os candidatos a
vice-presidente nas chapas presidenciais. Enfrentou uma saia justa com Katia
Abreu (PDT) que foi rude após a pergunta que relacionava preservação do meio
ambiente e agronegócio. A experiência de Heródoto permitiu que ele saísse da “sinuca
de bico”.
Além das notícias factuais, o apresentador também sempre
entrevista especialistas sobre um determinado assunto, seja no estúdio ou em
transmissão via internet. Isso permite uma maior flexibilidade ao telejornal.
Traz singularidade.
“Jornal da Record News” é uma boa opção entre os
telejornais.
Fabio Maksymczuk
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