Olá, internautas
Nesta segunda-feira (28/01), a TV Globo exibiu o último
capítulo de “O Tempo Não Para”. A novela de Mario Teixeira teve um início
arrebatador. Envolveu o telespectador com a história dos congelados vindos do
século XIX. Apesar disso, a trama perdeu fôlego em seu desenvolvimento e “parou”
na última terça parte da obra.
As histórias paralelas naufragaram. Diversos personagens
desapareceram. O autor concentrou os seus esforços no núcleo central, o que inviabilizou
a irrigação dos núcleos paralelos para os protagonistas. O ritmo ficou truncado.
Consequência: os índices de audiência, que começaram em
alta, decaíram até o fim. Uma pena. Mesmo assim, o saldo de “O Tempo Não Para”
é positivo. O argumento da novela das sete trouxe novidade para a faixa
horária. E isso é bom. A seguir, o nosso tradicional balanço com os pontos
positivos e negativos.
PONTOS POSITIVOS
Edson Celulari (Dom Sabino): o ator sobressaiu em “O Tempo
Não Para”. Dom Sabino foi o personagem mais bem trabalhado na novela das sete.
O ator demonstrou força com sua interpretação magistral. O patriarca da família
entrou na galeria de personagens inesquecíveis da teledramaturgia brasileira.
Juliana Paiva (Marocas): a atriz foi muito feliz ao
interpretar uma mocinha do século XIX em uma trama ambientada no século XXI. Além
disso, Juliana conquistou uma ótima parceria com Nicolas Prattes que
interpretou Samuca. Um casal que caiu no
gosto popular.
Maria Eduarda de Carvalho (Miss Celine): a atriz também
chamou a atenção do telespectador com os dilemas da professora que trouxe
discussões interessantes sobre a educação dos tempos atuais. Maria Eduarda passou
um toque especial e características singulares à personagem. Miss Celine,
também sou contra os anglicismos.
Questão negra: a novela foi muito feliz ao abordar a
temática da escravidão no século XIX e o posicionamento dos negros neste novo
milênio.
Rosi Campos (Dona Agustina): a atriz viveu um bom momento em
sua extensa carreira ao interpretar a “carola” Dona Agustina.
Lucy Ramos (Vanda): a atriz ganhou força em “O Tempo Não Para”
ao interpretar a advogada Vanda. Uma mulher negra e empoderada. A personagem fugiu
dos velhos estereótipos que marcam muitas negras nas telenovelas. Um passo
adiante foi dado com a bela atuação de Lucy.
Milton Gonçalves (Eliseu): o veterano ator é outro ponto
positivo de “O Tempo Não Para”. Gonçalves passou toda a sua experiência em um
elenco recheado de jovens atores. Um pilar de sustentação da novela.
Bruno Montaleone (Bento): o ator emendou um trabalho ao outro
em “O Tempo Não Para”. Trouxe nenhum vestígio de sua participação em “O Outro Lado
do Paraíso”. Interpretou, de uma forma bem-humorada, o intrépido Bento.
Olivia Araújo (Cesaria): outra atriz que aproveitou a
oportunidade na novela das sete da TV Globo. Interpretou Cesaria, uma das mais
queridas personagens da trama. Suas caras e bocas em diferentes situações
marcaram sua passagem na produção.
Ingrid Klug (Belém): a atriz aproveitou a oportunidade ao
interpretar a advogada e sócia do escritório de Emilio (João Baldasserini). Em
todas as suas participações, Ingrid demonstrou solidez em cena.
PONTOS NEGATIVOS
Luiz Fernando Guimarães (Amadeu): o ator destoou, desde o
início, da trama. A atuação do ator, que interpretou o então milionário Amadeu,
provocou rejeição. Por isso mesmo, o sumiço do personagem não fez falta à
história.
Rafaela Mandelli (Helen): a atriz foi subaproveitada em “O Tempo
Não Para”. Sua personagem, literalmente, desapareceu da novela durante muitos
capítulos. Reapareceu com falas breves apenas nesta reta final.
Marcos Pasquim (Marino): o ator foi símbolo das novelas das
sete da TV Globo na década passada. Apesar disso, passou totalmente
despercebido em “O Tempo Não Para”. Marino acrescentou em nada à trama. Pasquim
deveria ser mais valorizado pela TV Globo.
Wagner Santisteban (Pedro Parede): desde o início, o jornalista
ficou solto em todo o enredo de “O Tempo Não Para”. Do início ao fim.
Acrescentou em nada na história.
Adriane Galisteu (Zelda Larocque): Adriane desapareceu da
novela em sua metade final. A personagem foi engolida pelo “poc” Igor (Leo
Bahia). Zelda reapareceu sem brilho algum no último capítulo. A personagem foi
congelada.
Fabio Maksymczuk
foi uma pena q estragaram essa novela. adorava no começo. depois ficou uma embromação só. girava em círculos. sempre o mesmo texto. uma pena. realmente todos esses atores nos pontos positivos estavam incríveis. tb foi incrível como tratou a questão do racismo. tinha ex-escravo que tinha uma maior consciência das diferentes q muitos negros da atualidade e estudados. ótimos textos nesse segmento. chato mesmo o personagem do luiz fernando guimaraes.
ResponderExcluirMesmo assim, a novela terminou com saldo positivo.
ExcluirNão vejo novelas da Globo nem com revólver na cabeça. Antigamente eu zapeava mas hoje nem isso. Não gosto da iluminação, da direção frenética, mulheres muito artificiais, homens com olhar arrogante. gente que ao final e ao cabo tem a certeza que moldam um Brasil particular. São muito agressivos eu não tenho ânimo, mais, para isso.
ResponderExcluirTá bom..
ExcluirA novela começou excelente e se perdeu no meio...pena.
ResponderExcluirMesmo assim, a novela terminou com saldo positivo.
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