Olá, internautas
Nesta sexta-feira (14/06), a “Copa América” iniciou em
terras tupiniquins. Sem grande estardalhaço, a seleção brasileira derrotou o
selecionado boliviano por 3 a zero. Na TV aberta, a TV Globo detém o monopólio
da transmissão.
A competição iniciou sem despertar grande interesse no
brasileiro. Alguns desconheciam que o Brasil sediaria o torneio e outros sequer
sabiam que começaria hoje. Na realidade, a Copa América se vê ofuscada pela Copa
do Mundo de Futebol Feminino que, pela primeira vez, ganha amplo destaque na
programação da TV Globo.
O Mundial Feminino sempre foi valorizado pela Band. Luciano
do Valle, que deixa saudades nos telespectadores até hoje, aparecia como um
baluarte da modalidade esportiva. O craque Neto tem razão ao afirmar que o
futebol feminino faz parte do DNA da emissora do Morumbi.
A TV Globo acerta ao valorizar a competição que perpassou
por diferentes programas do canal, antes da estreia da seleção de Marta,
Cristiane, Formiga e companhia na França. “Globo Repórter” exibiu um especial
sobre Marta. “Esporte Espetacular” transmitiu uma série sobre a trajetória de
afirmação do futebol feminino no País. Trouxe uma curiosidade histórica: a
prática das boleiras foi proibida durante 40 anos por lei no Brasil. Um total absurdo
sob a ótica de hoje. “Mais Você”, “Encontro com Fátima Bernardes” e Conversa
com Bial entraram nesta onda.
A Copa América também fica “de canto” pela intensa cobertura
da mídia com o caso Neymar. A confusão que envolve o melhor jogador desta
geração arranhou a camisa canarinho. Parte dos telespectadores encontra-se mais interessada
em acompanhar a superação das mulheres nos gramados ao invés de assistir às
jogadas dos milionários jogadores.
Infelizmente, a seleção feminina de futebol caminha para o
perigoso destino do basquete feminino. A geração de Hortência, Paula e Janeth
não frutificou. A renovação é essencial para a sucessão de Marta, Cristiane,
Formiga, entre outras.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? É muito bom ver a Copa Feminina ser valorizada na TV aberta. E merece ainda mais espaço! Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirTime a também um campeonato nacional ajudaria
ExcluirAndré e Miguel, o problema é o encerramento desta geração que parece não ter frutificado...
ExcluirSempre que o futebol feminino faz sucesso efêmero prometem mundos e fundos para desenvolver o esporte, mas não fazem nada, agora quero ver o que nossos dirigentes vão fazer para massificar ainda mais o futebol feminino. Sobre o caso do basquete depois da geração de ouro de Magic Paula, Hortência e Janeth infelizmente a qualidade do time caiu e nas competições só passamos vergonha, principalmente nas últimas três olimpíadas quando ganhamos apenas dois de 15 jogos disputados e nunca tivemos uma renovação de talentos, só espero que isso não aconteça no futebol feminino.
ResponderExcluireu acredito que seguirá a trilha do basquete feminino...triste
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