Olá, internautas
Nesta segunda-feira (01/07), Roberto Justus consagrou Gabriel
Gasparini como o grande vencedor de “O Aprendiz” na Band. O administrador mereceu
a vitória. Era o franco favorito desta temporada que reuniu influenciadores
digitais.
Gaspa, no decorrer dos episódios, mostrou consistência nas
provas. Passou a imagem de ser um líder
natural nos dois grupos, Share e Hashtag. Além disso, passou emoção nas salas
de reunião. Justus valoriza tal aspecto. É verdade que o paulistano foi "afoito" em alguns momentos, mas nada que comprometesse a sua imagem profissional.
Na grade final, Justus foi bem claro ao afirmar que demitiria
um dos três finalistas pela performance na última atividade do reality. Porém, o apresentador “amarelou” e não tirou
Gabi Prado da reta final. A ruiva, claramente, foi inferior em comparação ao desempenho
de Gasparini e, principalmente, Erasmo Viana.
O baiano sobressaiu nesta prova que tinha a premissa de
elaborar um projeto que beneficiaria os cidadãos de São Paulo. Gabi criou “espuma”
com a divulgação de sua ação abstrata. Gabi, que foi superior a Erasmo durante
grande parte do reality, foi agraciada pelo gesto do grisalho.
Erasmo aproveitou a sua oportunidade na atração da Band. Saiu
com a imagem positiva. Não passou, em momento algum, ego inflado,
característica tão comum neste meio dos influenciadores digitais. E terminou
com um projeto realista que ajudará milhares de pessoas com o vultoso
patrocínio do banco Santander.
Um dos momentos mais marcantes desta temporada de “O
Aprendiz” ocorreu na expulsão de Montalvão Alves. Ele teria apostado em uma “carteirada”
para conquistar um benefício da empresa de Ricardo Justus. Neste episódio,
Justus não criticou, publicamente, PC Siqueira que passou tal orientação para o
colega de grupo. Além disso, o próprio “pimpolho” de Justus também foi um dos
responsáveis pela situação por não ter recusado, claramente, a solicitação. Deu
trela.
A presença de Ricardo Justus é um dos pontos negativos no
reality. Até na grande final, o apresentador sempre “valorizava” a presença de
seu filho na avaliação. E ele fez intervenções desnecessárias. Passou a imagem
de estar ali exatamente por ser o “filho do apresentador”. Não passou segurança
para ficar à frente das câmeras.
Por outro lado, Vivianne Brafmann surgiu como o ponto mais
positivo desta edição. A primeira vencedora do reality transmitiu carisma e
competência em suas ponderações. Comandou também com brilhantismo “O Aprendiz –
Bastidores”.
O reality enfrentou baixíssimos índices de audiência. Até
mesmo a grande final registrou apenas 1 ponto de média, um dos piores patamares
em toda a grade de programação da Band. A atração, desde os tempos da Record,
enfrenta o processo de desgaste do formato. Já é a décima primeira temporada.
Na emissora do Morumbi, a edição encarou um grande desafio.
Condensar horas e horas de gravações em apenas uma hora e meia. Com isso,
muitos influenciadores não deixaram uma marca na atração. O desenvolvimento de
suas ações nas provas ficou limitada no vídeo. Na Record, “O Aprendiz” era
exibido ás terças e quintas. Esse reality precisa de, no mínimo, dois dias por
semana na grade de programação.
O fracasso de “O Aprendiz” nos índices de audiência é notado
até no impulsionamento das redes sociais dos próprios competidores. Gabi Lopes,
uma das poucas que já conhecia antes da atração, tinha 2,2 milhões de
seguidores. Na noite da grande final, o número caiu para 2,1 milhões. Ou seja,
o reality não impulsionou os perfis da grande maioria dos influenciadores.
Justus anunciou uma nova temporada de “O Aprendiz” no ano
que vem. Ele já tinha feito o mesmo em 2014 após o término da edição das
celebridades. E somente em 2019 a atração voltou ao ar. A conferir.
Fabio Maksymczuk
Uma pena o formato do Aprendiz se desgastar tão rápido. Gostava daquele Aprendiz que era ágil no começo na Record até 2009, na fase do hoje governador João Dória a coisa começou a degringolar e agora com o Justus não tem mais aquela empolgação.
ResponderExcluiros realities funcionam até a nona temporada....no máximo....
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