Olá, internautas
Nesta sexta-feira (27/09), “Órfãos da Terra” chegou ao fim.
A novela de Duca Rachid e Thelma Guedes conquistou bons índices de audiência.
Apesar disso, a trama não encantou. A história teve o mérito de jogar luz nos
refugiados, tema sensível especialmente nestas primeiras décadas do século XXI.
Em uma sociedade cada vez mais globalizada, as fronteiras insistem em
permanecer fechadas para milhões de seres humanos.
O belo discurso proferido por Laila (Julia Dalavia) apareceu
como o ponto alto do último capítulo. Também neste desfecho, a palavra FIM em diferentes
idiomas foi uma boa sacada. Apesar disso, o roteiro enfrentou um sério
problema.
Aziz Abdallah, em uma atuação brilhante do ator Herson
Capri, morreu logo no início da novela. Ele era o grande vilão do folhetim. Com
a sua morte, o posto passou para Dalila (Alice Wegmann), sem a mesma
envergadura de seu pai. E a novela caminhou em círculos por dezenas de
capítulos.
O casal protagonista funcionou, mas também as tramas que
envolveram Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) “embarrigaram”. É
importante ressaltar que Góes encontrou o tom adequado para o personagem durante
o desenrolar de “Órfãos da Terra”, após um início abaixo de seu potencial,
conforme comentamos na semana de estreia. Realizou um bom trabalho. Já Rodrigo
Simas, que interpretou Bruno, sobrou na produção. O ator emenda uma novela à
outra sem justificativa.
Dentre as histórias paralelas, Marcelo Médici sobressaiu ao
viver o atrapalhado Abner e com sua “mãezinha” Ester, vivida por Nicette Bruno.
O núcleo suavizava a história “pesada” do casal principal e antagonistas.
Kaysar Dadour, que saiu recentemente do “BBB18”, aproveitou
a oportunidade ao interpretar Fauze. O sírio conquistou um bom desempenho em
sua primeira novela. Nesta reta final, “Órfãos da Terra” ganhou repercussão
pelo relacionamento homoafetivo entre Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju
Dorigon). A polêmica do chamado “beijo lésbico” estampou as manchetes dos
principais portais. Essa temática ainda enfrenta resistências em expressiva
parcela da sociedade brasileira.
Ainda sobre o último capítulo, o telespectador não
compreendeu o motivo de Missade (Ana Cecilia Costa) se declarar e beijar o
Padre Zoran (Angelo Coimbra) e, logo em seguida, embarcar com o marido Elias (Marco
Ricca) para a Síria. Desfecho estranho.
“Órfãos da Terra” termina com a missão cumprida de
conquistar bons índices de audiência na faixa horária, mas ficou atrás da
antecessora “Espelho da Vida” que prendia, de fato, o telespectador à frente da
tela.
Fabio Maksymczuk
eu gostei muito dessa novela. eu entendi a escolha da missade. de cultura muito conservadora, acho q ela não via a possibilidade de realizar esse sentimento. tb falei da novela. beijos, pedrita
ResponderExcluirvisitarei o seu blog!
ExcluirApesar de tudo ainda gostei da novela e que ela teve uma primeira fase muito acima da média e depois ficou uma novela comum
ResponderExcluirnovela embarrigada....
ExcluirOlá, Fábio!
ResponderExcluirFaz alguns anos que não vejo nenhuma novela.
Beijinhos e sucesso sempre ♥
nossa
ExcluirAs novelas acho que tão todas mornas w ronamceaa gay voltaram uma casa depois de 2018...aceitaram na na novela das Seis desde que não haja beijo
ResponderExcluirmas teve beijo
ExcluirBonito o ator. Feições de árabe.
ResponderExcluirele é pernambucano
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