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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

"Canta Comigo 2" supera "Canta Comigo 1"


Olá, internautas

Nesta quarta-feira (04/12), a Record TV exibiu a grande final do “Canta Comigo”. O haitiano Franson sagrou-se o grande vencedor da competição musical com 72,80% dos votos. A cantora lírica Debora Neves garantiu o segundo lugar com 16,09%. Já o grupo Threerapia ficou em terceiro lugar com 11,11%.

O público ficou envolvido com a história de superação do vitorioso. Disse que com o prêmio de 300 mil reais, reencontrará sua mãe que não a vê há alguns anos. Além disso, o cantor surgiu mais no vídeo ao passar de fases. Criou mais laços com o telespectador. Ao contrário do Threerapia que pulou para a grande final. Essa é a falha do formato, como já ressaltamos neste espaço.

“Canta Comigo” é um dos programas mais belos da TV brasileira. O cenário é deslumbrante. Realmente, é uma embalagem moderna para o velho conhecido “show de calouros”. E nesta temporada, a produção escalou cantores bem superiores em relação ao ano passado. O “sarrafo” subiu. A disputa ficou muito mais acirrada.

Nas semifinais, ocorreu um contrabalanço desproporcional. Na primeira seletiva para a final, duas competidoras ficaram fora, mesmo com a pontuação acima de 90 pontos. Elas, a quarta e quinta colocadas, passariam para o duelo final na segunda semifinal.

A segunda temporada também superou a primeira edição pelo repertório. A música brasileira ganhou muito mais espaço. Até as semifinais, ocorreu uma divisão entre canções nacionais e internacionais. Infelizmente, isso não foi visto na final. Apenas uma cantora cantou na língua pátria. Mesmo assim, é louvável a valorização da nossa cultura musical em grande parte do talent show.

A última edição do “Canta Comigo 2” serviu como um grande tributo a Gugu Liberato. Grande parte do público se emocionou ao assistir à atração nesta quarta. Fiquei com uma sensação estranha ao vê-lo com aquele terno preto. Uma espécie de luto inconsciente. O apresentador deixa uma grande lacuna na TV brasileira.

Fabio Maksymczuk

5 comentários:

  1. Olá, Fábio!
    Eu também fiquei com uma sensação estranha, a imagem do Gugu não era a mesma e o terno preto estava com cara de luto, parecia uma despedida.
    O Gugu só deixou saudade.

    Grande beijo
    Andréa

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  2. O Gugu se foi, o que temos pra hoje é saudade.

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  3. Perdi o interesse por esses programas justamente porque não tem mais cantor brasileiro. Para cantar música nacional a voz precisa ser mais suave sem a gritaria no esterno como são as cantoras da moda. Meu ouvido não aguenta cantos em sustenido e diapasão nas alturas. Também essas vitórias ancoradas nos coitadismos já deixou muita gente de fora. Outra coisa que já notei é que não há respeito na modalidade do cantor, isto é, sabemos que poucos cantores dominam todos os estilos, geralmente escolhem um e fazem sucesso ali. No Brasil, talvez Daniel seja o que canta bem em qualquer estilo. Nem Frank Sinatra ou Nelson Gonçalves dominaram tudo. Elvis sim, é Hall da Fama em todos menos Jazz. Já vi sambista de primeira linha perder a disputa porque o fizeram cantar bolero.

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