Olá, internautas
Recebi o convite da assessoria de comunicação da TV Cultura
para acompanhar, nesta segunda-feira (20/01), a entrevista do ministro de
Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no “Roda Viva”. A atração entrou na
temporada 2020 com uma novidade. A jornalista Vera Magalhães comanda agora um
dos programas de entrevistas mais tradicionais da TV brasileira. Um espaço que fortalece
a nossa democracia.
Cheguei à sede da emissora e logo vi manifestantes
contrários ao ministro. Duas mulheres, em especial, ostentavam cartazes com a
menção “Moro fascista”. Ouviram que eu
era jornalista e começaram a disparar em minha direção: "vai lá e pergunta
sobre Flávio Bolsonaro". Segui adiante. Depois, resolveram me insultar:
seu fascista. Agressividade desnecessária em um ambiente polarizado. Retrato de
parte da sociedade brasileira.
Logo em seguida, adentrei na emissora. Convidados já
participavam de um coquetel oferecido no ambiente externo. Por lá, vi Marcelo
Tas, do “Provocações”, e Atilio Bari, apresentador do “Persona em Foco”.
Em um salão reservado aos convidados, um telão projetava a
programação da TV Cultura. Às 22 horas, entrou o “Roda Viva” ao vivo com Moro.
Uma das suas declarações mais polêmicas recaiu sobre a Vaza Jato. “Nunca dei
importância para aquilo [os vazamentos], foi um monte de bobajarada....Agora,
foi usado politicamente para tentar soltar criminosos presos, pessoas que
haviam sido condenadas por corrupção e, principalmente, enfraquecer
politicamente o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, disparou.
Em seguida, o ministro defendeu a divulgação dos áudios captados
entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula que assumiria um
ministério. Para Moro, isso atendeu o bem do interesse público, já que era uma
obstrução da Justiça ao buscar o foro privilegiado.
Moro também defendeu que as investigações do assassinato de
Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes permaneçam na Justiça do Rio de
Janeiro, já que a própria família descarta a federalização do caso. Segundo o
ministro, o presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu no processo.
Sobre o vídeo do então secretário nacional de Cultura,
Roberto Alvim, inspirado no ministro nazista, Paul Joseph Goebblels,
classificou o material como bizarro. “Episódio insustentável”, sentenciou. O
ministro foi indagado sobre a novidade do juiz de garantias. “Não é prioridade
para a melhora do sistema judiciário”, resumiu.
Agradeço o convite da assessoria de comunicação da TV
Cultura. Sempre é bom acompanhar in loco os bastidores da nossa televisão.
Fabio Maksymczuk
É um privilégio poder receber convites para tantos eventos importantes. Tenho pena dos jornalistas, sem formação ou nenhum talento para entender o que é o Direito, sua filosofia e aplicação. Percebe-se qque a única informação são filmes de Hollywood que nada tem a ver com o nosso direito e nem sei se a coisa mostrada corresponde a realidade local.Alguns parlamentares também querem aplicar procedimentos estrangeiros que entram em contradição com os princípios do direito brasileiro e portanto, não tem como aplicar.Viram a bagunça que vemos.Agora entendo o nervosismo dos perguntadores do program. É que a espada de Tântalo estava sobre suas cabeças.Marcelo Tas é uma das pessoas mais imbecis da mídia e o Brasil tem que aceitar porque tem prestígio e patota em SP.A única coisa que salva nele é a boa dicção
ResponderExcluirsem o sotaque que precisamos ouvir na maioria dos programas sem o uso do ¨mais¨ no lugar de ¨mas¨, e cheio de enes e erres que viram piada pelos lados de cá.
considerações registradas
ExcluirMuito bom poder participar desses eventos in loco. Agora entendi o nervosismo dos perguntadores pois havia a patrulha regulando tudo. A entrevista foi menos do que se previa pois Moro não perdeu a fleuma e não caiu nas armadilhas. Interessante é ouvir os sotaques pailistas cheios de ¨mais¨no ugar de ¨mas que por aqui é o cúmulo do erro e deboche e do Moro comendo sílabas no sotaque paranaense. Pensei que iam fazer piada disso mas parece que já superaram essas diferenças.Só para participar aqui do detalhe: Chamar de fascista foi palavra de ordem cunhada e determinada pelo Velhaco mais Velhaco do Universo Sideral. Comunista trabalha com palavras de ordem e algumas delas ganharam o mundo.
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