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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Carnaval 2020: FABIOTV na Marquês de Sapucaí


Olá, internautas

Neste ano, saí da minha rotina neste Carnaval 2020. Tive a oportunidade de conhecer, in loco, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, considerado o maior espetáculo a céu aberto do mundo.  

Pela cidade, jovens e mais jovens espalhados pelas ruas. No metrô, idem. Muitos carregavam aparelhos de som e deixavam tocar no vagão. Formavam rodas e dançavam. Em ritmo de funk e não de samba.

Fiquei hospedado em um hotel na região central. Diante do trânsito provocado pelos blocos e para assegurar um bom lugar no sambódromo, saíamos entre 17h30 e 18 horas. Chegávamos às 19 horas. Os desfiles começavam às 21h30.

Tenta organizar a "muvuca" que ocorre na arquibancada superlotada 

Os cortes de verbas e patrocínios foram percebidos neste carnaval. Esperava muito mais das agremiações. Em comparação a São Paulo, as fantasias realmente são bem mais caprichadas. Porém, a diferença não é tão abissal nos carros alegóricos.  

Infelizmente, notei desorganização na estrutura do carnaval do Rio de Janeiro. Fiquei com a nítida impressão que a Liga vende mais ingressos do que a real capacidade dos setores, em especial no Setor 7 onde fiquei. Senti-me como uma “sardinha” enlatada. Quem gosta de sambar, não há espaço por ali. Trombará com o colega ao lado.  


Ótimas revistas Ensaio Geral e Guia da LIESA distribuídas ao público na chegada da Sapucaí 

Os turistas estrangeiros chegam por volta das 21h30. E não há mais lugar. Alguns auxiliares ficam espalhados pelas arquibancadas para tentar encaixar os retardatários. Daí começa a confusão. As pessoas que chegam cedo ficam irritadas porque muitos querem ficar na frente. Vi barraco. “Aqui é Brasil”, sentenciou uma senhora em tom ufanista para uma “gringa”. Após a terceira escola a desfilar, os estrangeiros começam a ir embora. E a partir desse momento, a arquibancada fica menos “congestionada”.

Ótimo desfile da São Clemente. Enredo político que satirizou o laranjal de um determinado partido 

Abaixo das arquibancadas, ficam os camarotes. Por lá, acredito ter visto a apresentadora Luciana Gimenez. Estava rodeada por três seguranças. Magra com visual estranho.  

No primeiro dia, fiquei ao lado de um casal israelense. No segundo, ao lado de uma norte-americana. Na minha frente, turistas de São Paulo e Santos. Se bobear, há pessoas mais de fora que do próprio Rio de Janeiro na Sapucaí.

O som dos camarotes é altíssimo. Precisa ser mais alto que da própria escola de samba. Dá para ouvir do lado de fora. Samba é o que menos se ouve por ali

Acompanhei o desfile da bicampeã Viradouro. Sinceramente, não esperava o título para a escola de Niterói. Carros feios (penalizada de leve pelos jurados). Ritmo alucinante. Samba corrido. Bateria acelerada. A Beija-Flor poderia ter levado o título. A mais bela da Sapucaí neste ano. Porém, a escola ficou travada com problemas nas alegorias. E perdeu justamente em evolução e harmonia.  

Agora entendo as críticas do Milton Cunha ao estilo Paulo Barros. Realmente, ele subverte o estilo do carnaval. Eu prefiro o barroco na avenida. Na TV, é diferente. Durante o desfile da Unidos da Tijuca, um forte cheiro de queimado se espalhou na Sapucaí com o quinto carro. 

Aqui ficam os jurados. Em São Paulo, o júri fica em uma espécie de torre
   
Já no sábado (22/02), em minhas andanças pelo Rio de Janeiro, fui parar no Copacabana Palace onde ocorria o tradicional baile de gala. Turistas tiravam fotos atrás de um cercado. Convidados de smoking e vestido de gala desfilavam por um tapete (não vermelho). Uma banda de música baiana tocava em frente ao hotel. Realmente, é um grande evento.

Ambulantes com o anúncio dos valores de cerveja, refrigerante, água, entre outros, na camiseta. Latinha de Coca Cola, 7 reais. Latinha da cerveja Itaipava, única a ser vendida na arquibancada, 8 reais.  

Portanto, desta vez, acompanhei nada pela televisão. Vi ao vivo tudo acontecer. Experiência interessante. 

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Silvia Abravanel simboliza erro do SBT


Olá, internautas

O SBT sempre se apresentou como uma emissora que privilegiava comunicadores populares em suas atrações de entretenimento. O mestre Silvio Santos dividia o domingo com Gugu Liberato. Depois, Celso Portiolli. Serginho Groisman comandava as tardes com o seu “Programa Livre”. Ratinho apresenta há anos o seu programa no horário nobre. Hebe Camargo liderava a segunda-feira.  O talento sobressaía.  

Nos infantis, idem. Mara Maravilha. Mariane. Simony. Sergio Mallandro. Depois, Eliana estreou o “Bom Dia & Cia” em 1993. Atração que permanece até hoje na programação. Yudi e Priscilla fizeram história ao apresentarem o infantojuvenil.

De uns tempos para cá, o SBT deixou de garimpar comunicadores e apresentadores. Silvio Santos resolveu escalar familiares para ocuparem as vagas à frente das câmeras. Receita caseira. Foi assim com Patricia Abravanel, Rebeca Abravanel e agora Tiago Abravanel.  

Mas o fenômeno já vinha antes, na década anterior, com Silvia Abravanel. A filha número 2, que jamais se notabilizou por ter carisma e simpatia no vídeo, surgiu no famigerado “Programa Cor de Rosa” de triste lembrança para os telespectadores. Já ali, Silvia demonstrava suas limitações.  
Eis que Silvio Santos resolveu escalá-la novamente à frente das câmeras no “Bom Dia & Cia”, após restrições judiciais com crianças na apresentação da atração. Silvia demonstra as mesmas limitações de anos atrás. Não envolve o público.

Para piorar a situação, nesta quarta-feira (19/02), a “filha do dono” resolveu intimidar os funcionários do SBT. Sem constrangimento algum. A “apresentadora” não comandou o infantojuvenil na última segunda-feira (17/02). Ela convocou três funcionários da atração a ficarem em frente às câmeras para indagá-los sobre a sua ausência.

“Vocês ficaram que nem idiotas andando pelo corredor? Só para saber. A justificativa tá dada e é isso que tem. Se metam na vida de outra pessoa”, disparou a morena.  

Postura arrogante que não combina como uma referência ao público infantojuvenil. O SBT deveria apostar em novos comunicadores jovens. Silvia pode ser uma boa produtora ou diretora. Profissional dos bastidores. Porém, não cumpre sua missão, desde sempre, de ser uma líder carismática e simpática aos telespectadores mirins. O triste episódio foi a gota d’água.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

"Hair - o reality dos cabelos" segue rastro de correlatos


Olá, internautas

Na última semana, o “Hoje em Dia” entrou em uma nova fase. Dentro do pacote das novidades, entrou “Hair – o reality dos cabelos” sob comando de Ana Hickmann. A disputa que elegerá o melhor cabeleireiro do Brasil terá o julgamento de Celso Kamura e de uma celebridade convidada a cada sexta-feira.

“Hair”, formato criado pela BBC e distribuído pela BBC Studios, com produção da Endemol Shine Brasil, rememora outros do filão. Neste primeiro episódio, logo no início, cenas de São Paulo foram levadas ao ar com os participantes rumo à competição. O momento relembrou a entrada de “O Aprendiz”.

Ao invés de um sofisticado salão de beleza, os desafiantes surgem em uma espécie de instalação rústica com tijolos ao fundo. O cenário evoca o “Famílias Frente a Frente – FFF Brasil”, de Tiago Abravanel, que também traz os tijolos revestidos nas paredes.

Sai confeiteiro. Entra cabelereiro. Sai cozinheiro. Entra “hair stylist”. O tempo já está no fim. Para tudo. Larguem as tesouras. O roteiro é o mesmo do “MasterChef” ou “Bake Off Brasil”. Ana Hickmann anuncia os piores do dia, igual a Nadja Haddad ou Ana Paula Padrão. Clima de suspense. Quem sai? Quem fica? Eles estão na “ponta da tesoura”. Mção na massa, ou melhor, força na peruca...

Há até um imigrante entre os 10 selecionados. Shadi Shridi nasceu no Líbano e já vive no Brasil há alguns anos. Igual a Kaysar no “Big Brother Brasil” ou Jiang e Yuko no “MasterChef”.

“Hair – o reality dos cabelos” repete o formato dos correlatos. Seria necessário criar uma nova atmosfera para imprimir uma identidade própria à nova aposta do “Hoje em Dia”.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Falta de conflito marca início do "Troca de Esposas 2"


Olá, internautas

A segunda temporada do “Troca de Esposas” já estreou na Record TV. O reality, que alcançou ótimo desempenho no ano passado, ganhou um novo dia de exibição. Agora, ocupa as quartas-feiras, após a reprise de “O Rico e Lázaro”.

Porém, nestes dois primeiros episódios, a falta de conflitos trouxe um ar opaco. Desde o “Troca de Família”, o mote da atração é acompanhar famílias totalmente diferentes em contraste.

Na edição mais recente, Rafael Ilha reapareceu em mais um reality. O “ex-polegar”  já surgiu no “Power Couple Brasil”, “A Fazenda”, “Canta Comigo” e agora no “Troca de Esposas”. Ele trocou de lugar com um marido que gosta de dançar, mas não é afeito a atividades domésticas.

O episódio rolou naturalmente, mas sem grandes dilemas. Um único fato chamou a atenção. A filha do casal que mora em Itapacerica da Serra, já com 9 anos, ainda dormia, todos os dias, com os pais na mesma cama. Rafael resolveu tal situação.   

Na estreia, a esposa do radialista Flavio Fuzil, da Metropolitana FM, trocou de casa com uma “nutricionista de celebridades”. O foco seria a diferença de estilo de vida. Fuzil é um fumante inveterado. Porém, a troca não provocou grandes dilemas.

A Record TV acertou ao trazer o reality para as noites das quartas-feiras. É um dia que escapa do confronto com o “Big Brother Brasil 20”. A TV Globo exibe jogos de futebol. Agora, é acompanhar os outros episódios que podem trazer o espírito do reality.

Fabio Maksymczuk  

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Gugu protagoniza triste "novela" após morte


Olá, internautas

Augusto Liberato é um ícone da televisão brasileira. Era o sucessor natural de Silvio Santos na programação dominical. Gugu sempre apareceu como um elemento da família dos telespectadores. Sua morte abrupta chocou os brasileiros.

Porém, agora o público fica ainda mais chocado com o noticiário que surge após a sua morte. A disputa pela herança de 1 bilhão de reais é alvo de conflitos entre a ex-companheira Rose Miriam di Matteo e os familiares do apresentador.

A cada dia, um capítulo da disputa cai no colo do telespectador. Já se transformou em uma triste novela. Filho de Gugu “expulsa” tio de mansão. Mãe de Gugu renega ex-companheira. Rose conquista pensão de 100 mil reais. Justiça ordena redução da pensão. Filho de Gugu passa Natal longe da mãe. Foto mostra companheiro de Gugu. Gugu acusado de assédio sexual.

Gugu era gay? As capas da revista Caras camuflavam a verdade? Rose Miriam processará jornalista que “desonra a imagem de Gugu após insinuações da homossexualidade”. Filhos ficam contra mãe. Todas manchetes que pululam na internet e em programas que focam a vida das celebridades.
A briga pela herança agora deságua em acusações sérias que teriam ocorrido nos bastidores. Gugu não está entre nós para se defender.

Triste. Tudo muito triste.

Fabio Maksymczuk  

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Discurso bolsonarista encontra eco no "Alerta Nacional"


Olá, internautas

“Alerta Nacional” é a nova aposta da RedeTV! no início do horário nobre. Com a entrada de Sikera Jr na programação da emissora de Dallevo e Carvalho, “Tricotando” foi remanejado para a faixa do meio-dia. “Papo de Bola” passou para 8h45. Sobrou para Olga Bongiovanni que saiu do canal.

O discurso bolsonarista encontra eco no “Alerta Nacional”. Sikera adota retórica semelhante ao presidente. Nesta semana, por exemplo, detonou Caetano Veloso que defendeu a descriminalização de todas as drogas no Brasil.

O polêmico apresentador enfatizou que as universidades federais são verdadeiras cracolândias e espera que o governo Bolsonaro promova mudanças drásticas nas reitorias.

Sikera Jr questionou se o repórter do programa “queima ou não queima”. O sonoplasta soltou o áudio “queima”. Logo em seguida, o comunicador falou “que a mãe dele não sabe”. O apresentador revelou que deseja que falem dele, mesmo que mal para o programa engrenar em todo o País. "Podem falar que sou misógino, homofóbico", disparou.

Sikera ainda detonou a imprensa que, para ele, em muitas oportunidades, protege os miliantes. “A imprensa que adora fumar maconha de bandido.... A imprensa que cheira pó”, soltou sem constrangimento algum.

“Alerta Nacional” traz uma sucessão de reportagens sobre criminalidade em todo o País, especialmente na Região Norte. A atração é gravada em Manaus. Edie Polo é o repórter de São Paulo. Já Emerson Tchalian cobre os acontecimentos em Fortaleza. Outros repórteres ficam localizados em outras cidades.

A nova aposta da RedeTV! lembra o “190 Urgente”, exibido na CNT-Gazeta. Porém, Sikera não possui o mesmo magnetismo de Ratinho. Sem o mesmo carisma no vídeo. A sua postura verborrágica contrasta com a “animosidade” nos merchandisings. Tal elemento serviu como base para o humorista Jorge Beviláqua que satirizava os apresentadores do jornalismo policial no “Jardim Urgente”, quadro de sucesso do “Tá no Ar: a TV na TV”.

Sikera Jr aposta em um discurso politicamente incorreto para angariar repercussão. O bolsonarismo encontra um representante na mídia televisiva.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

FABIOTV na Record TV – Novo "Hoje em Dia"


Olá, internautas

Nesta sexta-feira (07/02), estive na Record TV para acompanhar a coletiva de imprensa do “Hoje em Dia” que entrará em uma nova fase a partir desta segunda-feira (10/02). Inicialmente, os jornalistas convidados almoçaram na sede da emissora. Ambiente amplo.

Em seguida, todos foram direcionados ao Estúdio G onde fica o novo cenário da revista eletrônica. Cesar Filho, Ana Hickmann, Ticiane Pinheiro e Renata Alves recepcionaram os colegas da imprensa. Os colaboradores da atração também estavam presentes, como Celso Russomanno, Antônio Sproesser, Ronaldo Esper e Jean Paulo Campos.

Tive a oportunidade de conversar com o “ex-carrossel”. Ele realizará sonhos dos telespectadores que passarão por um desafio. Conversei sobre o Domingo Show. Ele disse que só participou de uma edição em 2015. Acreditava que isso tinha sido há dois anos com a mesma premissa desse novo desafio profissional.

Restaurante da Record TV

Conversei com a apresentadora Ana Hickmann. Realmente é uma profissional preparadíssima para lidar com a imprensa. Linda pessoalmente (igual na TV). Destacou o seu reality que elegerá o melhor cabeleireiro do Brasil que sempre será exibido às sextas-feiras. Oito episódios com final ao vivo. O público decidirá o vencedor.

Cesar Filho comandará dois quadros: Deu o que falar (fatos de repercussão que estão esquecidos pela mídia) e Eu nasci duas vezes (sobrevivência).  Durante o bate-papo com os jornalistas, o apresentador lamentou a exposição negativa que ocorre com a imagem de Augusto Liberato. Disse que Gugu era um homem generoso e ajudou muitas pessoas.  

Já Renata apresentará os quadros Transformação da face e Personagens do Brasil. Ticiane Pinheiro ficará responsável pelos quadros Truque das coisas (como se faz um batom? Ou como se faz um sorvete?) e Desafio das apresentadoras. Segundo Tici, Ana é a mais aventureira do trio.  


O grande destaque da coletiva ficou por conta da exibição do programa aos domingos. “Domingo é um dia nobre. É um desafio profissional”, defendeu Cesar. “Eu encaro como um sucesso. Abro parte da minha vida pessoal para trabalhar, mas isso é um sonho. É um ambiente gostoso. Chego em casa mais feliz”, respondeu Ticiane. “As oportunidades aparecem. Tem que aproveitar. A gente tem que jogar de peito aberto. Temos que cumprir o nosso papel”, ressaltou Ana sobre a entrada na guerra dominical. “É muito orgulho. Ficamos lisonjeados”, cravou Renata.

Cesar Filho ainda destacou que o “Hoje em Dia” encontrará um novo público que trabalha durante a semana. Irá ao ar das 9 horas às 11 horas.

Nesta nova fase, “Hoje em Dia”, que comemora 15 anos no ar em 2020, ganhará um novo cenário. Com o novo ambiente, uma plateia surgirá em algumas oportunidades.


Agradeço o convite da assessoria de comunicação da Record TV. É um prazer conhecer os bastidores da nossa televisão.

Fabio Maksymczuk  

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Petrix sai queimado do "BBB20"


Olá, internautas

Nesta terça-feira (04/02), o “BBB20” viveu o seu auge até aqui. O reality da TV Globo conquista repercussão entre os telespectadores graças ao comportamento de alguns “brothers” do elenco masculino da “casa mais vigiada do Brasil”.

Petrix Barbosa foi eliminado com expressiva taxa de rejeição. O ginasta saiu com 80,2% dos votos em um paredão quádruplo. A situação poderia ter sido pior, caso o também rejeitado Hadson não integrasse o “paredão”.

Quando Petrix entrou no reality, a “galera” ficou entusiasmada pelo corpo sarado do rapaz. O visual sobrepõe a essência em tempos de redes sociais. Na realidade, ele demonstrou ser uma pessoa narcisista, presunçosa, além de desejar seduzir as pessoas ao seu redor. O reality desnudou o ser humano.

Acusações de assédio mancharam a imagem do ginasta em sua passagem pelo “BBB20”. O comportamento com Bianca e Flayslane incendiaram as redes sociais que pediram até mesmo sua expulsão.  

Nesta quarta-feira (05/02), durante o “Mais Você”, Patricia Poeta e Fabricio Battaglini passaram a impressão de estarem perdidos durante a entrevista com Petrix. “Passaram o pano” diante das acusações. O ginasta simplesmente falou que desconhece o que aconteceu “aqui do lado de fora” e ainda tomará ciência. Renata, que perdeu a disputa para Ivy na Casa do Vidro, cumpriu o seu papel e rebateu o rapaz.

O machismo marca, até aqui, o enredo do reality. Hadson, Felipe Prior e Lucas já encarnam o papel de vilões desta edição. Babu, Pyong e Guilherme escapam da pecha. Com a estratégia de seduzir as sisters comprometidas, o trio também sairá queimado.

A aposta na Casa de Vidro pode ter um efeito colateral grave. Por um lado, é positivo ao trazer mais dois anônimos. Passam para 11. Por outro lado, as informações trazidas por Ivy e Daniel nesta madrugada travarão o jogo. Os homens ficarão encurralados. O reality pode perder o dinamismo.
O embate entre homens e mulheres deverá permear a edição nas próximas semanas. “BBB20” tem o mérito de trazer discussões sobre a masculinidade tóxica.

Fabio Maksymczuk

domingo, 2 de fevereiro de 2020

"Salve-se Quem Puder" estreia com receita clássica do horário


Olá, internautas

Na última segunda-feira (27/01), a TV Globo estreou “Salve-se Quem Puder”. A nova novela das sete, criada e escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flavia Bessone, Nilton Braga, Victor Atherino e Pedro Neschling, aposta na receita clássica da faixa.

A nova produção da emissora platinada, que conta com a direção artística de Fred Mayrink, com direção geral de Marcelo Travesso, e direção de Alexandre Klemperer, João Boltshauser, Hugo de Sousa e Bia Coelho, sai do drama de “Bom Sucesso” e volta para a comédia, filão típico do horário.

Kyra Romantini, interpretada por Vitória Strada, é uma mocinha totalmente atrapalhada. Carregada nas tintas propositalmente. Quase derrubou um avião ao disparar uma arma pela aeronave e não no bandido. Já Alexia Máximo (Deborah Secco) sonha em ser uma atriz de sucesso da TV Globo. Luna Furtado (Juliana Paiva) é a típica heroína apaixonada. O trio se esbarra em Cancún, no México. As três presenciam o assassinato de um juiz que combatia a corrupção no Brasil.

Para salvar as suas vidas, entram no programa de proteção à testemunha. Ganham novas identidades em terras tupiniquins e vão para uma cidade do interior paulista. É neste ponto que a novela terminou no sábado (01/02).

Nestes primeiros capítulos, o folhetim focou nas três protagonistas. Um acerto. O núcleo central é que, de fato, deveria chamar a atenção do telespectador. As histórias paralelas servem, teoricamente, para drenar as protagonistas. O roteiro de “Salve-Se Quem Puder” aposta em um trio de mulheres. O mesmo acontece com “Amor de Mãe” com Lurdes (Regina Casé), Thelma (Adriana Esteves) e Vitória (Tais Araújo).

Na semana de estreia, José Condessa, que interpreta o mexicano Juan, sobressaiu. A TV Globo acertou ao apostar no ator português. Traz ar novo para o elenco da emissora.

“Salve-se Quem Puder”, até aqui, trouxe um texto leve. Descontraído. Sem grandes “pretensões filosóficas”. Elementos que também marcavam “Verão 90”.  É um momento para o telespectador relaxar em frente à tela. Diante dessa proposta, começou bem.

Fabio Maksymczuk