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quarta-feira, 4 de março de 2020

Votação em massa desvirtua resultados nos reality shows


Olá, internautas

Nesta terça-feira (03/03), Tiago Leifert esbravejou que o “Big Brother Brasil” bateu seu recorde de votação. O embate entre Gizelly, Guilherme e Pyong alcançou a expressiva marca de 416.649.126 votos. O modelo e jornalista saiu do reality com 56,07%. O ápice tinha acontecido no ano passado com cerca de 202 milhões de votos.

No Brasil, segundo o IBGE, a população fica ao redor de 210 milhões de habitantes. Ou seja, cada brasileiro teria votado cerca de duas vezes neste paredão. Um parâmetro absurdo.

A votação em massa desvirtua o real desejo do telespectador comum que assiste ao programa na televisão. Os realities ficam, cada vez mais, reféns de mecanismos que possibilitam os milhões de votos de forma robótica, além dos mutirões que jovens participam 24 horas por dia. Muitos nem almoçam e nem jantam nestas verdadeiras maratonas.   

Como já ressaltamos neste espaço, a situação é grave em “A Fazenda”. Até mesmo, campeões foram alçados sem a real vontade da maior parte do público.

Algum mecanismo deveria ser imposto para impedir que “recordes” fictícios ocorram. Cada computador e cada celular deveriam computar apenas um voto. Ou até mesmo cada CPF.

Como ressaltado no Twitter, defendi a saída de Guilherme. Com a sua eliminação, a história de “casal” e do assédio de Victor Hugo seriam aniquilados na edição.  Porém, o “recorde dos recordes” impede saber se a maior parte do público desejava, de fato, a saída do paulista ou de Pyong.

Fabio Maksymczuk

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