Olá, internautas
“Gênesis” garante atualmente a maior audiência da
programação da Record TV. A novela inspirada no Velho Testamento gira ao redor
dos 15 pontos de média. Índice a ser comemorado.
A trama foi apresentada como uma junção de sete histórias.
Uma espécie de sete minisséries que formariam a obra completa. Porém, logo nas
duas primeiras semanas, a produção já exibiu quatro delas de uma forma
acelerada. Sem uma boa costura.
Os primeiros capítulos apresentaram Adão, Eva e seus filhos.
Casablanca e Record acertaram ao apostar na dupla Carlo Porto e Juliana Boller
que interpretaram “os primeiros seres humanos”. Dois profissionais não
desgastados no vídeo. Trouxeram um ar de renovação para o elenco. Nesta fase,
chamou a atenção o assassinato de Abel (Caio Manhente) por Caim (Eduardo
Speroni) e a “resistência feminina” liderada por Renah (Ana Terra Blanco).
Apesar disso, nasceu o filho de Caim, fruto de um relacionamento com a sua
própria irmã, e o ciclo se encerrou.
De repente, surge Noé jovem (Bruno Guedes) em uma cidade
superpovoada. Já entrou a segunda fase. E mais que de repente, o personagem
aparece envelhecido na pele de Oscar Magrini. Sem grandes explicações. Os
antepassados de Noé apareceram apenas “pincelados”. Para tentar criar um elo,
citaram, superficialmente, a relação de parentesco entre o personagem e o filho
de Adão. A saga da arca surgiu e desapareceu logo em seguida para o início da
terceira fase.
A história de Ninrode, Semíramis e a construção da Torre de
Babel também ganhou apenas alguns capítulos. Mais que a construção da “polêmica”
obra em si, a relação incestuosa entre mãe e filho chamou mais a atenção. Tudo
acelerado e sem um expressivo desenvolvimento. Em “Os Dez Mandamentos”, por
exemplo, histórias paralelas foram criadas para dar fôlego à produção. Isso
inexistiu nestas três fases em uma novela que deverá ultrapassar 160 capítulos.
Nesta terceira “minissérie”, Francisca Queiroz brilhou ao
interpretar a “deusa” Semíramis. Mais um ótimo trabalho desenvolvido na Record
TV. A direção também acertou ao escalar o ator Pablo Morais que interpretou o
idealizador da Torre de Babel. A emissora e a produtora Casablanca precisam
descobrir e valorizar novos talentos.
Por outro lado, já na quarta fase, intitulada de Ur dos
Caldeus, entraram atores amplamente conhecidos pelo público da emissora, como
Angelo Paes Leme que vive Terá e Camila Rodrigues que dá vida à sacerdotisa
Nadi.
Quando o público começava a embarcar nas histórias e
personagens, ocorria a transição. Outras fases deverão ser mais destacadas em
“Gênesis”, como José do Egito, história que já foi amplamente explorada há
alguns anos na programação da Record TV, com sua exibição original, reprises e
até filme derivado da série.
As três primeiras fases deveriam ter sido mais bem
trabalhadas.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? Falei sobre Gênesis em meu blog. Apontei que a Record está queimando cartuchos contando sete histórias de uma vez, ao ponto de repetir José do Egito. Rei Davi deve ser a substituta. Ou seja, a Record parece já ter esgotado as histórias de maior apelo e, agora, já fará regravações. Estratégia estranha. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirEstranhíssima
ExcluirPorque repetir histórias sw ha passagens inéditas em Genesis. .ou pula pro livro de Reis e crónicas kkk
ExcluirBoa tarde Fábio. O problema maior é reescrever a Bíblia. Um dia acabará tudo.
ResponderExcluirApocalipse já foi produzida
ExcluirElenco com homens de cair o queixo.
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