Olá, internautas
Neste sábado (20/11), a TV Globo celebrou, mais uma vez, o
Dia da Consciência Negra com o especial “Falas Negras” que, no ano passado, reverberou
positivamente junto ao público.
Diferente da edição de 2020, que apostou na teledramaturgia
para destacar os ícones brasileiros e internacionais da história da comunidade afrodescendente, a TV Globo colocou em foco a professora mato-grossense Ana
Fernandes, o produtor audiovisual Crystom Rodrigues, o pedreiro baiano Geomar
Rabelo, a chef e empreendedora social Negralinda e a médica carioca Fátima
Oladejo.
“Falas Negras” enveredou para a trilha de documentário com uma
narrativa mais cadenciada que combinou com o estilo da antecessora na
programação, Um Lugar ao Sol, que enfrenta rejeição do telespectador. Diante de
tal escolha, “Falas Negras” também enfrentou dificuldades nos índices de
audiência.
Os entrevistados relataram os desafios que enfrentam na
sociedade brasileira. O gaúcho Crystom
Rodrigues foi o responsável pela declaração mais forte do especial. Ele
ressaltou que o Estado do Rio Grande do Sul é o mais racista do Brasil.
Falou com convicção e resgatou as raízes de tal percepção, através da Guerra
dos Farrapos com o assassinato de centenas de negros.
O ciclo “Projeto Identidade”, formado por Falas da
Terra (o melhor produzido neste ano), Falas Femininas, Falas de Orgulho, Falas
da Vida e Falas Negras, fortalece a representatividade na programação da TV
Globo. Transmite a atual preocupação da emissora em valorizar diversos nichos
da sociedade que se percebem desvalorizados nos meios de comunicação.
Fabio Maksymczuk
Foi um belo especial.
ResponderExcluirGosto do Projeto Identidade
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