Olá, internautas
Nesta sexta-feira (05/11), a TV Globo exibe o último
capítulo de “Império”. A reprise da novela de Aguinaldo Silva não repetiu a boa
repercussão em sua exibição original. Raramente, ultrapassou a barreira dos 30
pontos, índice muito aquém da expectativa para a faixa nobre da emissora. Não
despertou interesse no telespectador. O cansaço de reprises é um dos motivos. Além
disso, Império é inferior a suas antecessoras Fina Estampa, A Força do Querer e
Amor de Mãe.
Aproveitamos a oportunidade para republicar a análise
divulgada em nosso antigo espaço no UOL Blogs.
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Nero entra para história da teledramaturgia brasileira com
"Império"
Olá, internautas
“Império” chegou ao impactante último capítulo nesta
sexta-feira (13/03). O desfecho da trama do Comendador entrou para a galeria de
momentos inesquecíveis da TV brasileira. José Pedro (Caio Blat) matou o seu
próprio pai com um tiro pelas costas.
Aguinaldo Silva recebeu a missão de recuperar os índices de
audiência perdidos com a antecessora “Em Família”. Mesmo com uma trama
irregular e histórias paralelas que nada acrescentaram à obra, o autor termina
com o objetivo cumprido. Os capítulos foram em um crescente no IBOPE. A novela
encerrou com 46 pontos de média. “Em
Família” terminou com 37 pontos.
Confira o nosso tradicional balanço com os pontos positivos
e negativos.
PONTOS POSITIVOS
Alexandre Nero: o ator sustentou a novela do início ao fim.
Interpretou com carisma e competência o inesquecível Comendador José Alfredo.
Nero humanizou o “Zé”. Personagem que mais se aproxima de um anti-herói. Traiu
o irmão e engravidou a cunhada. Comandava uma empresa com trapaças fiscais.
Tinha uma amante juvenil. Por isso mesmo, Aguinaldo teve que matar o personagem
para desespero de parte considerável do público. Nero conseguiu com soberba interpretar um
personagem mais velho. Ele realmente passava a imagem de um cinquentão. Modo de
falar. Transmitia isso no olhar. Esse é o grande mérito do profissional que
mereceu protagonizar a novela das nove. Galgou espaço na TV Globo com mérito e
profissionalismo. Alexandre Nero entrou para a história da teledramaturgia
brasileira com o Comendador.
Leandra Leal: outra atriz que galga espaço na TV Globo com
profissionalismo e mérito. A cada novela, ganha mais destaque. Interpretou
Cristina, uma mocinha valente e batalhadora, que conquistou o carinho do
telespectador.
Ailton Graça: mesmo com um personagem dúbio (de início tinha
“apaixonite” por Elivaldo e depois caiu de amores por Naná), o ator fugiu do
estereótipo na construção de Xana. Humanizou o (a) cabeleireiro (a) e ganhou o
respeito do público.
Viviane Araújo: grande surpresa de “Império”. Em nenhum
momento, o telespectador lembrava da figura pública “Viviane Araújo”. Via, na
tela, a espalhafatosa Naná. Trabalho realmente de uma atriz e não de uma
personalidade da mídia.
Othon Bastos: a TV Globo sempre escala os atores de sempre e
deixa outros ao relento. Othon Bastos é um desses que deveria ter mais espaço
na emissora. Sobressaiu em “Império” ao interpretar o mordomo-vilão Silviano.
Chay Suede e Marjorie Estiano: a primeira fase de “Império”
encantou o telespectador com um início arrebatador. Chay Suede brilhou como o
jovem Zé Alfredo. E Marjorie viveu um dos seus melhores momentos na
teledramaturgia ao viver a jovem vilã Cora.
Roberto Birindelli (Josué):
Buenas! O ator conquistou um bom espaço na trama e chamou a atenção.
PONTOS NEGATIVOS
Cora: a irmã de Eliane prometia ser uma vilã inesquecível da
teledramaturgia brasileira. Ficou só na promessa. O autor perdeu a mão na
composição da personagem no decorrer dos capítulos. O estado de saúde de Drica
Moraes pode ter sido um obstáculo.
Paulo Betti: o veterano ator interpretou o blogueiro Téo
Pereira. Aguinaldo Silva tentou discutir a ética jornalística e o direito à
privacidade das pessoas públicas. Porém, o resultado foi desanimador. Betti
adotou uma postura completamente estereotipada e explorou a caricatura na
interpretação. Trejeitos forçados. Não convenceu. Criou um enorme ruído na
composição da novela.
Carmo Dalla Vecchia: o ator entrou no meio de
"Império". Infelizmente, não viveu um bom momento ao dar vida ao
ambicioso Maurilio. Devido à interpretação, em grande parte da novela, o personagem
foi uma reencarnação de Manfred, de “Joia Rara”. Mesmo olhar. Mesmo gestual.
Mesmo tom de voz.
Nanda Costa: a atriz é outra que não conseguiu desapegar do
trabalho anterior. Devido à interpretação, Tuane era, na realidade, a Morena,
de “Salve Jorge”, reencarnada. Mesmo tom
de voz. Mesma postura corporal. Só faltava falar Livia Marine, Wanda, Russo e
companhia. Além disso, uma atriz, que brilhou como protagonista de uma novela
das nove, não poderia compor o elenco de personagens do terceiro escalão.
Desfecho de José Pedro: em grande parte da história, José
Pedro era o “filhinho da mamãe” que não saia de saias de Maria Marta. De
repente, transformou-se em Fabricio Melgaço e assassino do próprio pai. Forçado.
Paulo Vilhena, Paulo Rocha e Ana Carolina Dias: trio parada
dura. A história do esquizofrênico
Salvador acrescentou em nada ao conjunto da novela. História paralela sem
sentido algum. “Só encheu linguiça”...
Laércio Fonseca: o
figurante se transformou, de uma hora para outra, em um ator de destaque.
Interpretou o obsessivo Felipe, apaixonado pelo homofóbico Enrico (Joaquim
Lopes). Além disso, a história que envolvia Claudio (José Mayer) e Leonardo
(Klebber Toledo) também não ganhou um bom desenvolvimento na trama.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? Império envelheceu mal... achei ela pior agora na reprise que na exibição original. Particularmente, não gostei do trabalho de Aílton Graça como Xana, muito por conta do texto. O autor parece não ter se decidido se Xana era uma travesti, um crossdresser, um homem excêntrico, e o personagem acabou virando uma caricatura. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirConsideração registrada
ExcluirBoa tarde Fábio. Confesso que foi uma novela que eu nunca gostei. Prefiro a representação de A Favorita.
ResponderExcluirA Favorita teria sido uma melhor opção
ExcluirImpério não foi sucesso, reprisou devido o Grammy. Sua meta em 2014 era de 35 pontos e alcançou 32,74 pontos. A repercussão foi pelo Fabrício Melgaço. O texto sem comentários. Aguinaldo viajou num enredo sobre monarquia, nada a ver. As tramas paralelas não tinham liga. A sensação era de estar a assistir outras coisas fora da novela. Ficou mal explicado o motivo da reprise. S Favorita teria sido mais adequado.
ResponderExcluirFoi sucesso na época...
ExcluirExcelente novela que voltou a chamar minha atenção. Alexandre Neto e Lilia Cabral, demais ,do início só fim da novela.
ResponderExcluirmelhor trabalho do Alexandre Nero na TV até hoje
ExcluirNero*
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