Olá, internautas
Na última quinta-feira (07/07), a TV Globo exibiu a grande
final de “No Limite 2022”. Charles Gama sagrou-se campeão do reality show com
51,42% da votação popular. A temporada ficou marcada pelas alianças internas
que dizimaram os mais fortes das tribos Lua e Sol.
Os candidatos mais competitivos saíram um por um. Os
medianos avançaram. Clécio, da Tribo Sol, expôs tal situação de forma escancarada.
Disse que, propositalmente, se recolheu na fase das tribos e mostrou o seu
vigor e potencial na fase individual.
O telespectador acompanhou, impávido, todas essas
eliminações. Por isso mesmo, foi muito bonita a atitude de Tiemi Hiratsuka que
preferiu ser votada para deixar o concorrente Janaron na disputa.
Porém, o indígena sobreviveu pouco tempo no jogo. No programa
seguinte, foi eliminado por concorrentes com menor potencial. Essa constante
irritou grande parcela do público. E o reality perdeu fôlego nos índices de
audiência. A disputa se nivelou por baixo.
O escoteiro Pedro e o índio Janaron mal chegaram próximos da
grande final. Ninha liderou o “complô” feminino. Ficou com a imagem de vilã. No
final das contas, nenhuma mulher ficou entre as finalistas.
A representatividade foi outra marca da temporada 2022. Dos
quatro finalistas, três são homossexuais e um bissexual. “Todos afetadíssimos”,
ressaltou Victor que comandou a estratégia de defender a sua aliança formada pela
“minoria”.
O maior absurdo de toda a temporada recaiu na grande final.
Após ficarem 45 dias na luta pela sobrevivência diária, e das tramoias dentro
das tribos, a decisão de quem seria o campeão ficou nas mãos da votação popular
ocorrida em poucos minutos. Surreal.
O reality show deveria ter exibido uma grandiosíssima prova
final entre Charles, Ipojucan (que seria o favorito) e Lucas. Foi um balde de
água fria. Um anticlímax para o telespectador que acompanhou a atração por
meses. Erro grosseiro.
Fernando Fernandes sobressaiu na apresentação de “No Limite”.
Aproveitou a oportunidade. Conseguiu transmitir emoção e garra à frente do
reality. O apresentador já anuncia, nos intervalos comerciais, inscrições para
a temporada 2023. Neste ano, as provas foram mais desafiadoras e o elenco de
anônimos, realmente, enfrentou as intempéries da competição. A aparência esquálida
de todos chamou a atenção no vídeo.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? Acho que eliminar os mais fortes é uma estratégia válida para quem está concorrendo a um prêmio. Óbvio, até. Essa é a beleza do No Limite, o público não interfere e os estrategistas conseguem seguir. Pena que o vencedor é escolhido pelo público, mas ao menos a votação é entre três finalistas que tiveram seus méritos para chegar até o fim. Particularmente, gostei muito desta edição. Participantes engajados, bom apresentador, ótimas provas. Bem melhor que a do ano passado. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirEstratégia sorrateira...
ExcluirAchei os 3 merecedores, mas isso realmente merece ser revisto.
ResponderExcluirNão sei para que voltou essa asneira de o limite para mim e só para lança vários novos digitais influencers,já que muitos ali parecem nem se importarem com o dinheiro ,e o apresentador para mim péssimo.
ResponderExcluirNão ocorreu um "boom" nos perfis dos participantes nas redes sociais.
ExcluirO reality show é em sua premissa chegar em seu limite. Não pode depender de votação popular. O correto seria um esquema de pontuação. E os 4 piores fariam uma prova de eliminação.
ResponderExcluirSem votação popular
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