Olá, internautas
No último domingo (16/10), a Band, em parceria com TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo, promoveu o primeiro debate
presidencial do segundo turno das Eleições 2022. Diferente do encontro da TV
Globo que marcou o encerramento do primeiro turno, o evento realizado nos
estúdios no Morumbi ficou marcado pelo apaziguamento dos ânimos de Lula (PT) e
Bolsonaro (PL).
Não ocorreram arroubos dos candidatos. Por outro lado, o debate,
comandado por Adriana Araújo e Eduardo Oinegue, do Grupo Bandeirantes de
Comunicação, nos dois primeiros blocos, e no último com mediação do diretor de
Jornalismo da TV Cultura Leão Serva e pela jornalista Fabíola Cidral, do portal
UOL, apresentou superficialidade sobre os desafios que serão encarados a partir
de 2023.
Lula escapuliu sobre o nome do novo ministro da Fazenda. Bolsonaro
preferiu falar sobre a “esquerda” que controla Nicarágua e Venezuela. Nada de
concreto.
A entrada de Vera Magalhães criou expectativa, diante da
postura de Bolsonaro com a jornalista no primeiro debate. Desta vez, o presidente
também apaziguou os ânimos. “Prezada Vera Magalhães, prazer em revê-la”, disse.
Já Rodolfo Schneider fez três perguntas complexas para Bolsonaro e Lula
responderem em 1 minuto e meio. Muito complicado.
No geral, o debate não remexeu as placas tectônicas da
disputa presidencial. Mesmo assim, a Band reafirmou o seu compromisso com a democracia.
E isso é ótimo.
Fabio Maksymczuk
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