Olá, internautas
As eleições movimentam a programação da TV brasileira. No
último domingo (02/10), o primeiro turno chegou ao fim com a passagem de Lula e
Bolsonaro para o grande duelo presidencial no segundo turno.
No decorrer da cobertura do pleito, a GloboNews apostou nas
famigeradas pesquisas eleitorais, especialmente no “Central das Eleições” comandado
por Natuza Nery. Nilson Klava aprofundava as análises dos números em um telão.
Os jornalistas analisavam como se fossem números reais. Ledo engano. Focavam
nas classes sociais que aderem ao lulismo. Até dois salários mínimos com a justificativa
de integrarem o maior percentual dos brasileiros. Números favoráveis a
Bolsonaro ficavam em segundo plano.
Na apuração, vislumbraram, mais uma vez, as falhas graves
dos institutos, especialmente IPEC e Datafolha. Pesquisas são apenas especulações
sobre a realidade. Não deveriam ganhar amplo espaço nos noticiários. Desta vez,
as pesquisas ficaram com a verve de “Fake News” diante de erros grosseiros.
Para quem conhece o perfil de votação do interior paulista,
por exemplo, já sabia que o presidente Bolsonaro ganharia com ampla votação.
IPEC e Datafolha não diagnosticaram tal elemento básico. Os jornalistas da
GloboNews não questionaram, em nenhum momento, o quadro apresentado.
Alguns comentaristas demonstram parcialidade em suas
observações sobre o cenário político. A postura nítida contra o candidato do PL
é perceptível. Nas redes sociais, tal impressão fica ainda mais reforçada. Não
há um equilíbrio nas análises. Miriam Leitão chegou a afirmar que Ciro Gomes aproximou-se da extrema-direita pelas críticas a Lula.
Estupefatos com a eleição do astronauta Marcos Pontes como novo
senador de São Paulo, a apresentadora Júlia Duailibi insistia em falar que
Márcio França, seu concorrente pelo PSB, foi “governador de São Paulo”. Liderou
o Estado, na realidade, por apenas nove meses. Não apresenta musculatura
política alguma no interior.
Além disso, durante a notícia sobre ACM Neto, que se
autodeclarou pardo na disputa pelo governo da Bahia, Duailibi começou a dar
risada. Postura que fere o princípio da imparcialidade.
Com a notória onda bolsonarista que invadiu o
Congresso Nacional, o comentarista Octavio Guedes defendeu que o PT precisa atualizar
os conceitos sobre a política na atual composição da sociedade brasileira. Os
jornalistas da Globo, GloboNews e Grupo Globo também precisam atualizar a
cobertura nestas Eleições 2022.
Algo precisa ser feito com a divulgação das pesquisas
eleitorais durante o período eleitoral. Isso não é cerceamento de informação. Os
institutos precisam ser responsabilizados. O jornalismo profissional perde
credibilidade. Isso é péssimo.
Fabio Maksymczuk
Realmente Fabio todos os canais de televisão aberto e fechado cometerem muitos equívocos, mas nada supera a o canal de tv fechada jovem pan,e impossível assistir esse canal muito apelativo e desnecessário, e os apresentadores então nem se fale um festival de fake News e desinformação, eu como telespetadora fico chocada, um horror.
ResponderExcluirEntão, não assista...
Excluirmas aí nao é nem culpa deles e sim dos institutos.
ResponderExcluirNão falei apenas dos institutos...
ExcluirO erro foi dos institutos. A Globo News apenas se baseou nesses números. Mesmo assim, a porcentagem do Lula foi na margem de erro. A previsão dos institutos era 50/51 e foi 48%. A diferença foi a porcentagem do genocida, que aumentou por causa dos eleitores do Ciro. Claramente, percebemos que parte dos votos do Ciro passaram para o genocida.
ResponderExcluirO voto útil saiu do Ciro para o Lula...
Excluirda TV Jovem Pan vc não fala nada né?
ResponderExcluirJá falei sobre a postura do SBT, Record e agora da GloboNews...
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