Olá, internautas
“Onde Está Meu Coração” agora ganha espaço na programação da
TV Globo. A série de George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de
Luisa Lima, estreou na última semana. Os dois primeiros episódios registraram
10 pontos de média. A atração ocupa a faixa das terças-feiras, após o “BBB23”.
Dia do “paredão”.
Nestes primeiros episódios, “Onde Está Meu Coração” não
apresentou respiro algum ao telespectador. O drama da médica Amanda,
interpretada por Leticia Colin, permeia toda a produção. Nos primeiros instantes,
o público poderia ter ficado com a impressão que seria mais uma série médica.
O ambiente hospitalar e as dificuldades encontradas pelos
profissionais de saúde em uma rotina extenuante no limiar entre a vida e a morte
apareceram logo no início. Porém, o enfoque não é o mesmo de “Sob Pressão”.
O foco será a destruição de Amanda por crack. Tal droga
ainda não tinha conquistado espaço na teledramaturgia da TV aberta. Os
usuários, chamados pejorativamente de “craqueiros”, recebem destaque constante
nos telejornais “policiais”. A Cracolândia, espalhada pela região central da
cidade de São Paulo, há décadas ganha atenção dos noticiários.
Agora, “Onde Está Meu Coração” focaliza uma mulher da classe
média alta que entrou nesse “submundo”. Leticia Colin enfrentou um dos maiores
desafios de sua carreira ao mergulhar na personagem. Fabio Assunção, que
interpreta David, o pai de Amanda, é uma escalação interessante diante de sua vida
pessoal. Um contraste entre a realidade e ficção. É um símbolo de superação.
Com a ausência de uma política antidrogas em nosso País, “Onde
Está Meu Coração” ocupa esse vácuo e deixa um alerta a todos os telespectadores
sobre a dependência química.
Fabio Maksymczuk
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