Olá, internautas
O SBT apostou suas fichas na novela “A Infância de Romeu e
Julieta” com uma ampla divulgação. Apesar disso, o tiro saiu pela culatra nos
índices de audiência. A trama de Iris Abravanel fica entre 4 a 5 pontos de
média. Abaixo até mesmo da antecessora “Poliana Moça”.
Algumas razões podem ser citadas para compreender o
fenômeno. A emissora da Anhanguera postergou a entrada da novela na grade de
programação. Ao invés de começar às 20h30 e, desse modo, capturar o zapping com
o término de “Vai na Fé”, o canal inicia a trama por volta das 21 horas. Além
disso, joga o “SBT Brasil” de frente com o poderoso “Jornal Nacional”. Erro de
estratégia.
Miguel Angelo, evidentemente, é um menino ainda em processo
de formação. O desafio de ser protagonista é gigantesco. A direção da novela
deverá ter um olhar mais cuidadoso e paciente com o ator mirim. Em diversos
momentos, ele parece que está lendo o texto, o que traz um entrave na relação
com o público.
Outro ponto a ser destacado é o texto embolado de Iris
Abravanel e colaboradores. Os capítulos, basicamente, exploram a dicotomia entre
os moradores do Lado Vila e do Lado Torre. Os diálogos dos personagens insistem
nesse ponto à exaustão, o que provoca um empobrecimento na trama como um todo. Falta
agilidade na história. Fica maçante.
Do elenco, há dois pontos positivos, até aqui. Karen Hills, que
interpreta Glaucia, tia de Romeu, sobressai com seu estilo reverberante. Já
Lucas Salles, que vive Bassânio, chama a atenção por encarnar o personagem mais
carismático da trama.
Iris Abravanel e equipe já demonstraram perda de fôlego
durante a novela “As Aventuras de Poliana” e na continuação “Poliana Moça”. “A
Infância de Romeu e Julieta” já inicia sem pique. O texto precisa ser mais ágil
e direto.
Com o desempenho das obras anteriores, a emissora poderia
ter apostado no retorno dos remakes das novelas da Televisa, especialmente “Chispita”
ou até mesmo “Patinho Feio” que, segundo a imprensa especializada, seria
liderada por Larissa Manoela.
Fabio Maksymczuk
Verdade
ResponderExcluirA Globo faz novelas desde a sua fundação em 1965, já SBT e Record começaram, pararam e recomeçaram a produzirem novelas só que a Record especializou-se em novelas bíblicas desde Os Dez Mandamentos em 2015 e o SBT especializou-se em novelas infantis desde a versão brasileira de Carrossel em 2012, as novelas bíblicas da Record e as novelas infantis do SBT já se desgastaram.
ResponderExcluirÉ um nicho de público
ExcluirTambém acho que a novela infantil deva começar às 20h30, seguido por uma novela adulta, mesmo que reprise, para preparar e acostumar o público com tramas nesse horário. Um outro fator que está impactando é o fraco SBT Brasil, que precisa de mudanças urgentes.
ResponderExcluirTelejornal frágil mesmo
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