Olá, internautas
Nesta quinta-feira (17/08), “No Limite – Amazônia” chegou ao
fim. O paratleta Dedé Macedo consagrou-se o grande vencedor da sétima temporada
do reality show. Conquistou 500 mil reais.
A atração cresceu, nitidamente, sem a direção de Boninho. O
diretor, nos últimos anos, carrega fracassos na TV Globo, como Pipoca da Ivete,
Zig Zag Arena, Mestre do Sabor, além das insossas edições do “BBB22” e “BBB23”.
As fragilidades do executivo ficaram ressaltadas com o ótimo trabalho desenvolvido pelo novo diretor Rodrigo Giannetto que impôs o seu estilo em “No Limite – Amazônia”. Mesmo em sua sétima temporada, o reality sempre surpreendia o telespectador com alguma reviravolta.
A excelente edição
também fortaleceu a boa impressão. Ótima trilha sonora aliada à exuberante
fotografia. Uma produção bem cuidada e caprichada. Demonstrou vigor. Reflexo
direto da maior atuação da Endemol Shine Brasil.
“No Limite – Amazônia” ganhou uma personalidade própria. Sem
vestígios do “Big Brother Brasil”. As provas envolveram o público. Os conflitos
entre os participantes ficaram contextualizados com o desenvolvimento da
competição. Tudo bem amarrado na edição.
O apresentador Fernando Fernandes que já tinha conquistado expressivo
desempenho no ano passado cresceu ainda mais com a nova direção. Símbolo da
representatividade, teve a oportunidade de coroar uma outra pessoa com
deficiência.
Na realidade, Dedé foi beneficiado pelo jogo errado de Yuri
Fulý e Carol Nakamura em plena semifinal. A dupla, erroneamente, defendeu a
eliminação de Paulinha e não do paratleta já acostumado com competições. Seria o
natural favorito dentro do quinteto que sobrou na disputa.
Sem as torcidas organizadas que em muitas oportunidades
tiram a real percepção do telespectador comum nas votações, o jogo de “No
Limite – Amazônia” ocorreu sem a interferência do público. Outro acerto da
temporada.
Do elenco, Amanda deixou uma imagem ruim no jogo. Não
completou uma prova sequer e ainda prejudicou Pipa, um dos maiores trunfos de “No
Limite – Amazônia” que saiu prematuramente. Por outro lado, Greici e Carol
Nakamura ganharam a simpatia do público. Já Paulinha comoveu pela sua história
de vida. Paulo Vilhena surpreendeu ao desistir da competição, o que beneficiou diretamente
Fuly.
Com o título desgastado nas gestões Boninho, “No Limite –
Amazônia” não explodiu nos índices de audiência. Ficou ao redor dos 15 pontos. Mesmo
assim, termina como o melhor reality show exibido pela TV Globo nos últimos
dois anos.
Fabio Maksymczuk
Concordo.
ResponderExcluirLegal
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