Olá, internautas
“Vai na Fé” chegou ao último capítulo nesta sexta-feira
(11/08) com a missão cumprida. A novela criada e escrita por Rosane Svartman, com
Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia e Sabrina Rosa, produção
de Mariana Pinheiro e direção artística de Paulo Silvestrini termina como a
melhor novela produzida pela TV Globo desde a eclosão da pandemia da Covid-19
em 2020.
A produção elevou os índices de audiência da faixa horária. Girou,
com frequência, na casa dos 25 pontos, atual meta das novelas das sete. O
grande mérito recai no texto e roteiro construídos pela autora Rosane Svartman
e colaboradores. “Vai na Fé” também acertou na inclusão da diversidade
contextualizada com a obra. Não passou ar de politicamente correto e sem
discursos militantes.
A seguir, o nosso tradicional balanço com os pontos
positivos e negativos.
PONTOS POSITIVOS
Sheron Menezzes (Sol): a atriz construiu sua trajetória
artística solidificada até conseguir o papel da protagonista. Segura e
experiente, liderou o elenco de “Vai na Fé” com segurança. A personagem dialogou
com as mulheres evangélicas que vivem situações semelhantes na realidade. Identificação.
Clara Moneke (Kate): a maior revelação de “Vai na Fé”. A
atriz aproveitou a oportunidade. Kate tornou-se uma das personagens mais queridas.
Brilhou na novela. Irradiou carisma e talento.
Renata Sorrah (Wilma): uma das personagens mais bem construídas de toda a novela. Os diálogos da mãe de Lui, recheados com falas de outras personagens de novelas marcantes (e também clássicos mundiais), atiçaram a memória afetiva dos apaixonados por dramaturgia.
José Loreto (Lui Lorenzo): o ator permanece em excelente
fase. Emendou dois trabalhos de sucesso. Encarnou o astro pop em clima de
descontração e trouxe nenhum vestígio do peão Tadeu de “Pantanal”. Lui Lorenzo,
sem dúvida, foi um dos principais personagens de “Vai na Fé” e conquistou o
carinho das luizetes. Vamos!
Carolina Dieckman (Lumiar): a atriz é um dos principais
rostos de sua geração dentro da teledramaturgia da TV Globo. Sempre cresce no
vídeo. Brilhou como a advogada Lumiar. Foi um porto seguro dentro do elenco com
jovens promessas.
Samuel de Assis (Benjamin): o ator cumpriu a missão em
protagonizar a novela. Um rosto, até então, não muito conhecido do grande
público, o que traz ar de novidade para a teledramaturgia do canal. Aproveitou
a oportunidade. Seguro e competente.
Desenvolvimento da história do desencarne de Dora (Claudia
Ohana): a delicadeza do texto reforçou a boa impressão da equipe de autores de “Vai
na Fé”. A experiente Claudia Ohana retornou ao universo das telenovelas com uma
personagem que cresceu na trama e envolveu o telespectador.
Fase jovem de Sol, Ben e Theo: o flashback dos personagens foi um dos grandes acertos do roteiro de “Vai na Fé”. Passado e presente se mesclavam. Isacque Lopes (Ben), Jê Soares (Sol) e Matheus Polis (Theo) se destacaram.
PONTOS NEGATIVOS
Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Steinman): o casal formado
por Clara e Helena é um dos poucos pontos negativos de “Vai na Fé”. A construção
da união homoafetiva apostou no velho estereótipo das lésbicas que circula nas
telenovelas da emissora. Uma mulher casada por muitos anos com um homem tóxico
encontra a redenção em outra mulher. Além disso, a polêmica do beijo entre
pessoas do mesmo sexo voltou à baila. Esse obstáculo, aparentemente, já tinha
sido ultrapassado. Além disso, as picuinhas entre Clara e Helena também não
contribuíram.
Encerramento: A TV Globo voltou a enfiar a apresentação de
sua nova novela, Fuzuê, imediatamente, após o encerramento de Vai na Fé. Tirou
todo o clímax do “FIM”. Falta de bom senso.
Fabio Maksymczuk
Oi Fábio
ResponderExcluirParabéns pelo texto 👏, mas não podemos esquecer do Emílio Dantas que deu um show como Theo.
Foi um vilão que amei odiar.
Já a Bella Campos achei chata sua Jennifer, e o final com Hugo, nunca teve nada haver eles, aposto que deixaram eles juntos por pressão do MC Cabelinho.( Que por sinal é melhor parar de fazer novela,pois só vão querer escalar ele pra bandidos)
Emilio Dantas trouxe vestígios do Rubinho, mas fez um bom trabalho.. Enfim.. Eu preferia que a Jenifer ficasse com o Eduardo e não com o Hugo, mas o casal do mundo real se impôs...
ExcluirVai Na Fé foi uma boa novela.
ResponderExcluirNa minha opinião, ótima
ExcluirVai Na Fé deixou a novela das 21hs passar vergonha. Texto afiado, criativo e sem subestimar a inteligência alheia.
ResponderExcluirThéo deveria ter um final mais emocionante. Somente preso não encantou. Foram muitas as maldades e inveja para ter somente aquele fim. Dona Neide também, muito fofoqueira e maldosa para terminar no casamento da sua principal vítima.
Porém, isso não tira o sucesso e posto de ótima da novela.
Rodrigo Moura.
Dona Neide se deu bem kkk
ExcluirMelhor novela da Globo nos últimos anos. Finalmente, a emissora acertou em uma novela das sete. A Rosane mostrou mais uma vez porque é a melhor autora da atualidade. Sabe mesclar o bom folhetim com novidades contemporâneas.
ResponderExcluirConcordamos
Excluiramei vai na fé, entre minhas novelas preferidas. sim, concordo com todos os pontos positivos. foi mesmos ponto negativo a censura aos beijos, um absurdo. um dos melhores casais da trama. beijos, pedrita
ResponderExcluirGostei bastante
Excluir