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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Universo televisivo ganha espaço no fraco "Meu Nome é Gal"

 

Olá, internautas

Nesta terça-feira (24/10), aproveitei a oportunidade da promoção no valor do ingresso de “Meu Nome é Gal” e fui ao Espaço Itaú Augusta. O filme, dirigido por Lô Politi e Dandara Ferreira, traz um recorte de Gal Costa em meio ao recrudescimento do Regime Militar no País.

Longa-metragem curto com pouco mais de 1h20. O desfecho foi abrupto. Em alguns momentos, a cantora, interpretada por Sophie Charlotte, mais parecia uma coadjuvante ao lado de Caetano Veloso.

Dentro do nosso universo, o roteiro abriu espaço para o ambiente televisivo efervescente nos anos 60. A jovem Gal Costa encarou enorme desafio em adentrar o nascente veículo de comunicação de massa diante de sua timidez e avessa a espetacularizar a sua vida íntima.

A postura introspectiva contrastava com os números musicais apoteóticos dos festivais que revelaram uma sucessão de cantores. Os jornalistas foram personificados como vilões, através de uma personagem que questionou as mudanças comportamentais (sexuais) defendidas pelo movimento tropicalista. Gal, discreta, preferiu sair da entrevista realizada em um restaurante. Em outro momento, outro líder da Tropicália detestou uma crítica publicada em um jornal impresso.

Ao mesmo tempo, Gal Costa, no filme, reverenciou Chacrinha. “Ele é tudo”, frisou. Muitos defendem o animador como um dos símbolos do Tropicalismo dentro da TV brasileira.  

O longa tenta retratar Gal Costa nesse ambiente de transformação cultural, social e política.  O trailer destacava que “Meu Nome é Gal” era o filme mais aguardado do ano. Confesso que esperava bem mais.

Fabio Maksymczuk

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