Olá, internautas
Mesmo com o desmonte da programação da TV Gazeta e a série
de demissões que atinge a emissora há alguns anos, o “Jornal da Gazeta”
permanece sendo uma das atrações mais sólidas do canal da Fundação Cásper
Líbero.
O telejornal, ancorado por Laerte Vieira e Luciana
Magalhães, exibiu, nesta semana, a série “Diário das Ruas 2”. A gerente de
jornalismo, Valeska Quintela, comandou cinco reportagens especiais sobre as “pessoas
invisíveis” que percorrem as ruas da cidade de São Paulo.
Em uma delas, a jornalista “sentiu na pele” a vida de uma
catadora de lixo reciclável. Conduziu uma carroça por uma hora e meia ao lado
de um catador. No final dessa jornada, carregou 130 quilos de materiais
diversos, como ferro, papelão e plástico, avaliados em 30 reais.
Em outra matéria, conheceu a Casa Florescer e Casa João Nery
que abrigam transexuais. Entrevistou travestis, mulheres trans e homens trans
que relataram seus dilemas. Em outro dia, conheceu o drama de estrangeiros que
moram nas ruas da capital paulista, como um moçambicano que revelou o racismo
sofrido no Brasil e uma família angolana.
Valeska também apresentou a relação genuína entre os
moradores de rua e seus animais de estimação. Nesta sexta (15/12), a série
terminou com um retrato sobre a Cracolândia que se espalhou pela região central
da metrópole.
A segunda temporada da série “Diário das Ruas” fortaleceu o “Jornal
da Gazeta”. Humanizou dados estatísticos que marcam os telejornais, além de ter
levado ao telespectador um material próprio do Departamento de Jornalismo da TV
Gazeta.
Cumpriu a missão do jornalismo em conhecer, de perto, os
dramas desses habitantes da cidade de São Paulo.
Fabio Maksymczuk
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