Olá, internautas
A TV brasileira vive seus dias de luto. Silvio Santos, um
dos maiores símbolos nos 74 anos da TV brasileira, morreu no último sábado
(17/08), em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza A
(H1N1).
Na TV Globo, Zileide Silva interrompeu a programação para
divulgar a notícia durante o “É de Casa”. Por volta das 10 da manhã. Desde
então, a emissora dos Marinho fez uma cobertura intensiva sobre o
acontecimento.
No SBT, o noticiário sobre o desencarne de seu patrono
começou mais tarde. Por volta do meio-dia. A jornalista Simone Queiroz iniciou
o “Plantão SBT” tentando justificar o atraso injustificável de tal cobertura. Na
Record, Luiz Bacci comandou a cobertura inicial no “Balanço Geral”. Na Band,
havia boletins que interrompiam a programação, sob batuta de Adriana Araújo.
Como já aconteceu na morte de Gugu Liberato, outro dos
maiores símbolos da TV brasileira, a TV Globo, mais uma vez, sobressaiu na
cobertura jornalística. Às 15 horas, Renata Vasconcellos e Cesar Tralli,
apresentadores do “Jornal Nacional” que só entraria às 20h30, estavam a postos
para seguir a transmissão sobre o falecimento do comunicador.
Desde meio-dia, o SBT seguiu, de forma ininterrupta, por
madrugada adentro, a sua cobertura. Lembrou a maratona do Teleton com
revezamento de apresentadores. Gabriel Cartolano apareceu por volta da 1 da
manhã. Nesta faixa, entraram reprises de programas comandados por SS, como “Nada
Além da Verdade” com Alessandra Scatena.
No domingo de manhã, Michelle Barros e Paulo Mathias
continuaram a transmissão do SBT. Portiolli apareceu mais tarde ao lado de
outros apresentadores do canal, como Danilo Gentili e Ratinho. Na faixa do “Domingo
Legal”, também resgataram material histórico do animador, como a veiculação do “Em
Nome do Amor” com Roberto Carlos.
Na TV Globo, a cobertura retornou no “Domingão com Huck” que
destacou ex-sbstistas, hoje globais, como Livia Andrade que se emocionou no
vídeo, Larissa Manoela, além de Angélica. O “Fantástico” exibiu reportagens especiais
durante a revista eletrônica. A emissora platinada acertou o tom em toda a cobertura.
Uma reverência digna ao seu ex-funcionário que se tornou seu maior concorrente.
Durante a faixa do “Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel”,
o SBT exibiu episódios do bom documentário “”Vale Mais do que Dinheiro”. Chamou
a atenção a entrevista do ex-deputado federal Eduardo Cunha que é visto como o “destruidor”
da candidatura de Silvio Santos na eleição presidencial de 1989, além da menção
ao desfile da Imperador do Ipiranga que homenageou o animador no carnaval
paulistano em 1979. Fato pouco lembrado.
A CNN Brasil exibiu um bom bate-papo com Cristina Padiglione
e Fernando Morgado sobre o legado de Silvio Santos. A jornalista Elisa Veeck,
que era atriz mirim na primeira versão de Chiquititas no Brasil (interpretou
Fran), mediou a conversa. Morgado fez uma boa leitura sobre o que aconteceu com
Silvio Santos. Na realidade, o “mito” não morreu, mas desapareceu. Não ocorreu
velório público e nem sequer uma despedida dos telespectadores que acompanharam
por décadas o “dono do Baú” pelas ruas de São Paulo no carro dos bombeiros. Ficou
esse vazio imagético. Desapareceu.
Em casa, domingo sempre foi sinônimo de Silvio Santos. Desde
a sua saída do vídeo com a eclosão da pandemia de Covid-19, o grande público
começou, lentamente, a se despedir do animador. Foi uma despedida lenta e
gradual. Havia ainda o fiapo de esperança de seu retorno ao dominical do SBT.
Isso foi enterrado. Agora, o bastão está definitivamente nas mãos de Patricia
Abravanel.
A TV brasileira vive um momento de transformação. A morte de
Silvio Santos faz parte desse processo. Qual será o caminho do SBT nesses novos
tempos sem o seu patrono? A conferir.
Raul Gil, que fez um périplo em diferentes emissoras para prestar
a sua homenagem a SS, fez outro bom diagnóstico: Senor Abravanel morreu. Silvio
Santos é eterno. Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e à legião de
telespectadores que se sente “órfã” nesse momento.
Fabio Maksymczuk
Eu cresci assistindo o Silvio Santos e ele marcou gerações, que Deus o tenha.
ResponderExcluirLembro do SS desde os meus 4 anos.
ExcluirOlá tudo bem? Foi um marco mesmo essa cobertura da globo mesmo.
ResponderExcluirSim
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