Olá, internautas
Na última quinta-feira (03/10), logo pela manhã, o
telespectador recebeu a notícia da morte de Cid Moreira aos 97 anos, vítima de insuficiência
renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos.
No programa “Encontro”, Patricia Poeta destacou o
falecimento do apresentador com entrada ao vivo de William Bonner que o sucedeu
na bancada do “Jornal Nacional”. Logo em seguida, Ana Maria Braga também esquadrinhou o desencarne do veterano no “Mais Você”.
Sonia Abrão que cobriu, nos últimos anos, o noticiário com
as polêmicas sobre a vida pessoal de Cid Moreira, sua esposa e filhos, comandou
uma edição focada na morte do jornalista no “A Tarde É Sua”. Em uma das últimas
gravações veiculadas pelo programa vespertino, Cid agradeceu a apresentadora
por ter ficado ao seu lado nesses momentos turbulentos. Agora, é bem provável
que a disputa pela herança ganhe ainda mais holofote.
O “Jornal Nacional”, sua eterna morada, também noticiou a
morte de seu fundador com uma longa reportagem e um “Boa Noite” entoado pelo
próprio Moreira no encerramento do telejornal. Renata Vasconcellos e William
Bonner estavam trajados no clima de luto. Já Celso Freitas, que trabalhou ao
lado de Cid na TV Globo, visivelmente estava consternado no “Jornal da Record”.
Cid Moreira faz parte da minha memória afetiva raiz. Até
hoje, quase 30 anos depois, sinto a sua falta à frente do “Jornal
Nacional”. Um apresentador que deixou profunda marca no imaginário do
telespectador. Faz parte da vida de milhões de brasileiros que recebiam as
notícias do mundo, através da sua potente voz, em uma era sem internet.
A marcante geração de Cid Moreira se despede. Após cerca de
um mês da morte de Silvio Santos, mais um ícone da TV brasileira nos deixa.
Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e admiradores.
Fabio Maksymczuk
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