Olá, internautas
Nesta quarta-feira (16/10), a TV Globo promoveu um grande
evento para destacar as novidades da programação do ano que vem. O remake de
“Vale Tudo” ganhará destaque dentro dos festejos de 60 anos da emissora
platinada.
As readaptações, em via de regra, não repetem o sucesso das
obras originais. Algumas produções resultam em grandes fracassos, como ocorreu
com “Elas por Elas”. A definição do elenco é um dos maiores motivos para o mau
êxito.
O remake da novela oitentista inicia com sinal de preocupação.
Com pompa e circunstância, Debora Bloch foi anunciada como a intérprete de
Odete Roitman. A atriz está no ar com amplo destaque em “No Rancho Fundo”. Emendará
um trabalho ao outro sem respiro algum. O mau planejamento na escalação de
atores e atrizes se transformou em uma tônica na atual fase da teledramaturgia
da TV Globo. Debora não é um nome óbvio para incorporar a personagem eternizada
por Beatriz Segall. A conferir.
O maior equívoco aparece na aposta em Bella Campos para viver
Maria de Fatima. A jovem atriz não conquistou destaque algum no remake de
Pantanal e nem em Vai na Fé. Já Tais Araújo ficou com o papel de Raquel. Outro erro. A atriz está a quilômetros de distância da força de Regina
Duarte na teledramaturgia brasileira. O papel poderia ter ficado nas mãos de
Juliana Paes, Giovanna Antonelli ou até mesmo Grazi Massafera que incorpora a
imagem da nova namoradinha do Brasil. É bom lembrar que Tais não brilhou nas
novelas da faixa horária, como Viver a Vida, atual reprise no Viva, e nem em
Amor de Mãe.
Renato Góes, que mal saiu do ar ao protagonizar Família É
Tudo (aliás, integrou a relação de pontos negativos da obra), ganhou uma
“promoção”. Viverá Ivan, personagem de Antonio Fagundes. Outro sinal de mau
planejamento na escalação do elenco.
Um dos pontos positivos (teoricamente) é a aposta em Cauã
Reymond no papel de Cesar, vivido por Carlos Alberto Riccelli. Há uma
coerência. Humberto Carrão, como Afonso, também é uma boa escalação. Paolla
Oliveira foi anunciada para interpretar a icônica Heleninha. Na realidade,
Carolina Dieckmann teria sido um melhor nome.
Manuela Dias ficará responsável pelo remake de “Vale Tudo”.
Outro erro grosseiro. O autor Aguinaldo Silva deveria ter ficado com a missão.
A novela nas mãos de Manuela tende a trilhar o caminho do “politicamente
correto”.
A readaptação de “Vale Tudo” inicia com perspectiva ruim. É
bom lembrar que também fizemos tal sinalização, meses antes da estreia, com o
remake de “Elas por Elas”.
Fabio Maksymczuk
Embora em 1988 não houvesse internet, redes sociais e nem o politicamente correto existem coisas do Brasil daquela época que continuam tão atuais como corrupção e desonestidade! Fazer o remake de Vale Tudo, sei não viu! Se a Globo fosse ousada teria reprisado a versão original da novela em 2022 na sequência da re-reprise de O Clone (2001/2002) no Vale a Pena Ver de Novo! A Regina Duarte apesar de nos tempos recentes ter se queimado feio com o bolsonarismo, ela é uma das grandes atrizes da história da dramaturgia brasileira e em 1988 ninguém conhecia aquele cidadão que anos e décadas mais tarde foi presidente da república de 2019 à 2022! Eu preferia reprise da versão original de 1988 da novela Vale Tudo do que remake.
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