Olá, internautas
“Volta por Cima” é a nova aposta da TV Globo. A novela das
sete, criada e escrita por Claudia Souto, com direção artística de André Câmara
e direção geral de Caetano Caruso, sustentou-se, nos dez primeiros capítulos,
em um patamar semelhante nos índices de audiência da antecessora “Família É
Tudo”. Ao redor dos 22 pontos de média.
Claudia Souto é uma autora da chamada “nova geração”. Já
escreveu, com titularidade, duas novelas para a faixa horária: Pega Pega e Cara
e Coragem. Como já analisado neste espaço, não fiquei seduzido por nenhuma das
duas tramas. A primeira surpreendeu pelo êxito na audiência em 2017. Terminou
como sucesso da faixa horária. Já a reprise, durante os tempos da pandemia, não
“bombou”. Já a segunda produção não repetiu os índices de Pega Pega. Passou
batido, apesar de ter conquistado simpatia em parte do público.
A autora foge do espírito tradicional das novelas das sete. E
isso já ficou evidente no início de “Volta por Cima” que segue o estilo da
dramaturga. Não é uma trama com texto leve e descontraído. A novela já apresentou
as mortes de Lindomar, pai da protagonista Madalena (Jessica Ellen),
interpretado por MV Bill, e do bicheiro Baixinho (Rodrigo Garcia).
Como já tinha acontecido em “Cara e Coragem”, o núcleo
central da história é liderado por atores negros, o que reforça a preocupação da
representatividade na atual fase da teledramaturgia da emissora platinada.
Jessica Ellen e Fabrício Boliveira, que interpreta o batalhador Jão, aparecem,
até aqui, como destaques no elenco. Bem entrosados no vídeo. Madalena surge como
uma mocinha que promete envolver o público.
Por outro lado, as repetitivas escalações de determinados
atores sinalizam a má fase das telenovelas da TV Globo. Isabel Teixeira, que
mal desencarnou da vilã Helena, personagem de grande destaque do fracassado
remake de “Elas por Elas”, reaparece na tela, agora na pele de Violeta. Traz vestígios do trabalho anterior. A atriz
enfrenta um acentuado processo de desgaste. Não sai da tela, desde Amor de Mãe.
Agora é acompanhar se “Volta por Cima” trilhará o caminho de
“Pega Pega” ou “Cara e Coragem”.
Fabio Maksymczuk
estou gostando bastante. o q mais gostei foi no primeiro capítulo ficar em um só dia. teve inclusive um longo café da manhã com conversas cotidianas. nada dos corre corre atuais. o elenco então incrível. beijos, pedrita
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