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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Renata se transforma em campeã mais fraca da história do "BBB"

 

Olá, internautas

Nesta terça-feira (22/04), a TV Globo exibiu a grande final do “BBB25”. Renata consagrou-se como a grande vencedora do reality show com 51,90% dos votos. Já Guilherme garantiu a segunda colocação com 43,38%. João Pedro ficou em terceiro lugar com 4,72%.

Nesta temporada, ficou clara a força da votação em massa no cômputo geral. Renata não seria campeã, caso a TV Globo adotasse, apenas, o voto único, velha demanda deste espaço. Isso precisa ser modificado urgentemente. A frustração do telespectador contamina a imagem do canal como um todo que já vem arranhada em outras áreas.  

Amanda do BBB23 passou o bastão de campeã mais fraca da história do “Big Brother Brasil” para Renata. A cearense incorporava a imagem de coadjuvante na edição. Aliás, a dupla com Eva jamais movimentou o reality. A votação em massa já tinha dado os seus sinais quando a “bailarina” ganhou a disputa para a “Vitrine do Seu Fifi”.

Como adiantado logo na semana de estreia, o elenco de duplas foi muito mal escalado. A seleção do elenco precisa imediatamente ser revista. Das últimas quatro temporadas (22, 23, 24 e 25), em três, poucos perfis, de fato, envolveram o público.

Para quem acompanhava as 24 horas, ficou nítido que parte considerável do elenco nutria um arraigado sentimento religioso. Muitas orações. Louvores. Discursos sobre Deus. Apesar disso, a religiosidade ficou em segundo plano na edição da TV aberta. A tentativa de valorizar os laços afetivos e a “família brasileira” com a estrutura de duplas não funcionou.


As eliminações de Aline Patriarca e Vitoria Strada fragilizaram, ainda mais, o reality. A TV Globo passa a imagem de estar mais preocupada com os planos comerciais do que o conteúdo a ser desenvolvido. E isso também acontece no departamento de teledramaturgia. 

Em 100 dias, poucos participantes se destacaram. Vitoria Strada, Diego Hypolito, Aline, além da relação afetuosa entre a sogra Delma e o genro Guilherme, sobressaíram no “roteiro”. Como previsto logo na semana de estreia, as irmãs Camilla e Thamiris trilharam um caminho torto. Incorporaram a imagem de “vilãs”.

O momento mais tenso do “BBB25” aconteceu com a postura de Maike com Renata em uma festa na reta final. Muitos telespectadores pediram a expulsão do paulista. A emissora “passou o pano” para o episódio.  Até mesmo, cedeu espaço ao moreno no “Mais Você” desta quarta durante o café da manhã da apresentadora Ana Maria Braga com Renata.

A nova direção cometeu também erros graves na cobertura do Big Brother Brasil. Thiago Oliveira não funcionou no “Flash BBB”. O apresentador não passou naturalidade no vídeo. Forçado em suas aparições nos intervalos comerciais. Ana Clara deveria ter conquistado mais espaço. Em um planejamento a longo prazo, a ex-BBB seria a sucessora natural de Tadeu Schmidt. Esse processo sucessório foi interrompido neste ano. “Estrela da Casa” é um projeto equivocado e não deveria ter ganhado uma segunda temporada.

Ana Clara ficou no comando do “Big Show” ao lado de Ed Gama no Multishow. Erraram o dia de exibição do novo programa. A atração serviu para interromper a continuidade da exibição do “Sincerão” ás segundas-feiras. O público queria acompanhar as discussões e não ouvir opiniões dos convidados. “BBB – A Eliminação” funcionava às quartas-feiras.

Por outro lado, a nova direção apostou corretamente no retorno de Rafael Portugal com o quadro “CAT BBB”. O reality também acertou na distribuição de prêmios no decorrer dos episódios. Brothers e sisters ganharam apartamentos avaliados em 260 mil reais e automóveis. Muito justo diante da superexposição.  

Daqui alguns meses, parte considerável do público já esquecerá de muitos confinados do “BBB25”. É momento de mudança de rota para o “BBB26”.

Fabio Maksymczuk

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