Olá, internautas
No último domingo (04/05), “Troféu Imprensa” retornou à
programação do SBT. Patricia Abravanel e Celso Portiolli sucederam Silvio
Santos na apresentação do prêmio. Infelizmente, a tradicional premiação retornou
com a pior edição do século.
O evento iniciou com o mau presságio da vitória inusitada do
“Fofocalizando” como melhor programa diário da TV brasileira. Superou até mesmo
o “Mais Você”, de Ana Maria Braga, que completou 25 anos em 2024. O júri emitia
sinais de “complacência” com atrações do SBT. Até mesmo, contou com o voto de
José Armando Vannucci, que trabalha no concorrente direto “Mulheres”, pela TV
Gazeta, na mesma faixa horária.
É válido destacar que mesmo com a presença de Leo Dias na
bancada, a votação foi aberta e não secreta, como aconteceu com Patricia,
Portiolli e seus respectivos programas.
O insosso “Sábado Animado” com Silvia Abravanel foi
considerado, pelo júri, o melhor conteúdo infantil de 2024. O diário “Quintal
da Cultura”, da TV Cultura, não recebeu a atenção da maioria dos jurados
votantes. Um absurdo.
Logo em seguida, Cesar Filho foi consagrado, pelos
“críticos”, como o melhor jornalista de 2024. O apresentador do “SBT Brasil”
venceu William Bonner e Cesar Tralli. Flavio Ricco justificou o seu voto pela
abolição da bancada e da gravata. A embalagem, de acordo com tal visão, é mais
importante que o conteúdo jornalístico em si. Na realidade, Simone Queiroz
supera, até mesmo, Cesar Filho na melhor condução do noticiário sbtista.
Além de Filho, “SBT Brasil” também ganhou sua estatueta como
melhor telejornal contra “Jornal Nacional” e “Jornal da Record”. Diante de tais
despautérios, Hugo Gloss mandou uma “direta” aos colegas sobre o triste rumo da
votação.
Após a derrota do “The Noite” com Danilo Gentili (um dos
poucos do canal que não obteve o apoio do júri), Patricia Abravanel e Celso
Portiolli enalteceram o contratado do SBT pelos seus números na internet.
Discurso totalmente desnecessário em um evento que deveria valorizar os
melhores da TV brasileira e não da emissora da Anhanguera.
Como já analisado em anos anteriores neste espaço, a
tradicional premiação perdeu gradativamente força com as mudanças ocorridas na
estrutura da votação. Com a incorporação do Troféu Internet e a escolha dos
três finalistas por voto popular, o sistema anterior foi abolido.
Os “famosos” questionários dirigidos aos profissionais da
mídia precisam retornar para uma melhor seleção dos finalistas. Todos os
jornalistas da bancada deveriam participar da votação. “Troféu Internet”
deveria ganhar seu caminho próprio. Além disso, a presença de contratados do
SBT durante a votação é totalmente contraproducente. Firmou, ali,
escancaradamente, o clima de “festa da firma”.
Além da mudança no visual da estatueta, a premiação poderia
ter mudado de nome para Troféu SBT. Seria mais justo. Diante do que aconteceu
no evento, o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo necessitaria resgatar
a realização do Troféu Imprensa para honrar o nome “IMPRENSA”. Uma imprensa
crítica e independente.
Fabio Maksymczuk
Concordo com vc em gênero, número e grau, não assisti o Troféu Imprensa na TV e pelo que estou vendo na internet afora é melhor eu nem ver os vídeos no YouTube! Marmelada total esse primeiro Troféu Imprensa sem o Silvio Santos (1930-2024) também tinha marmelada na época do Silvio mas agora com Patrícia Abravanel apresentando com o Celso Portiolli se superou na marmelada.
ResponderExcluirPior edição do milênio...
ExcluirInfelizmente sou obrigada a concordar
ResponderExcluirPoizé...
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