Olá, internautas
Luiz Bacci se transformou em uma das apostas da direção do
SBT para elevar os índices da faixa matutina. O apresentador obtinha bom desempenho
no Kantar Ibope com o “Cidade Alerta”. Apesar disso, o público da Record não
sentiu saudades do “menino de ouro”. O sucessor Reinaldo Gottino manteve o
mesmo patamar de audiência com um estilo mais ágil e jornalístico na apresentação,
conforme já descrevemos neste espaço.
É bom lembrar que Bacci já saiu da Record em outra
oportunidade para liderar o “Tá na Tela”, atração vespertina da Band, em 2014.
O comunicador não conseguiu capturar o público de sua antiga emissora. A
atração obteve baixos índices de audiência e ficou no ar por poucos meses. Retrospecto negativo.
O mesmo fenômeno já aparece no “Alô Você”. Em duas semanas, Bacci
sinaliza dificuldades de elevar a audiência do canal fundado por Silvio Santos.
Ficou estacionado na casa de 2 a 3 pontos de média, mesmo desempenho obtido
pela antecessora Dani Brandi que ocupava a faixa horária com o “Primeiro Impacto”.
Diferente do que acontece no “Balanço Geral” com o quadro
específico “A Hora da Venenosa”, Felipeh Campos, nas primeiras edições do novo
programa, ficou no ar o tempo todo ao lado de Bacci. O bloco dedicado ao “mundo
dos famosos” deveria ser fixo em um determinado horário, não excedendo a 15
minutos no ar. “Fofocalizando” cumpre essa função na grade de programação.
O noticiário “mundo cão” não pode dominar a atração. O jornalismo
de prestação de serviço com independência aos governantes locais deveria ser a
linha editorial do “Alô Você”. Desse modo, há uma justificativa para o nome da
atração, Alô Você. Ouvir o cidadão paulista. Esse ponto é fundamental diante da
postura de Bacci, no Instagram, em postagens sobre o prefeito de São Paulo,
Ricardo Nunes.
O estúdio é outro ponto que deveria ser melhor trabalhado. É
amplo demais só com Bacci na tela (ou acompanhado de Felipeh e da delegada
Raquel Gallinati).
“Alô Você” estreou sem impacto.
Fabio Maksymczuk
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