Olá, internautas
A Record estreou, recentemente, “Love & Dance” na programação
dominical. O formato Flirty Dancing é da All3Media International, produzido no
Brasil pela Teleimage, com direção geral de Marcelo Amiky e direção artística
de Cesar Barreto. A atração apresentada por Felipe Andreoli e Rafa Brites ocupou a faixa horária destinada aos jogos do Campeonato
Brasileiro e, excepcionalmente, por Quilos Mortais.
A nova aposta recordiana ficou ao redor dos 4 pontos de
média. Deixou a emissora na terceira colocação na estreia e também na segunda
exibição veiculada neste domingo (15/06). Não cumpriu o objetivo de garantir a
segunda colocação.
“Love & Dance” reúne homens e mulheres que nunca se
viram. No palco, após ensaiar a coreografia nos bastidores, encontram-se e
dançam. Após a apresentação, cada um (a) revela se ficou interessado no (a)
parceiro (a). Basicamente, é o mesmo mote do “Em Nome do Amor”, comandado por
Silvio Santos, nos anos 90.
No programa do SBT, moças e rapazes dançavam no palco do
SBT, após ficarem se bisbilhotando, através de um binóculo. Após a dança regada
ao som de Julio Iglesias, o animador questionava: é namoro ou amizade?
Na terceira década do século XXI, essa ideia é embalada na
estrutura de um talent show. Fica tudo grandioso em um espetáculo comentado por
Marisa Orth e dois convidados. Neste domingo, a produção convidou Naldo e
Mulher Moranguinho, mesmo com o retrospecto das duas personalidades midiáticas.
No formato apresentado, o trio serve, basicamente, para nada. Igual à plateia
que mal aparece na edição. Usam ainda um filtro exagerado na imagem que
tira a naturalidade do que é visto na tela.
A grandiosidade do “Love & Dance” tira a simplicidade e
a maior aproximação com o telespectador. O show camufla a ideia do “amor à
primeira vista”. Menos é mais.
Fabio Maksymczuk
Nao assisti
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