Páginas

domingo, 15 de junho de 2025

Love e Dance "moderniza" ideia de Em Nome do Amor

 

Olá, internautas

A Record estreou, recentemente, “Love & Dance” na programação dominical. O formato Flirty Dancing é da All3Media International, produzido no Brasil pela Teleimage, com direção geral de Marcelo Amiky e direção artística de Cesar Barreto. A atração apresentada por Felipe Andreoli e Rafa Brites ocupou a faixa horária destinada aos jogos do Campeonato Brasileiro e, excepcionalmente, por Quilos Mortais.

A nova aposta recordiana ficou ao redor dos 4 pontos de média. Deixou a emissora na terceira colocação na estreia e também na segunda exibição veiculada neste domingo (15/06). Não cumpriu o objetivo de garantir a segunda colocação.

“Love & Dance” reúne homens e mulheres que nunca se viram. No palco, após ensaiar a coreografia nos bastidores, encontram-se e dançam. Após a apresentação, cada um (a) revela se ficou interessado no (a) parceiro (a). Basicamente, é o mesmo mote do “Em Nome do Amor”, comandado por Silvio Santos, nos anos 90.

No programa do SBT, moças e rapazes dançavam no palco do SBT, após ficarem se bisbilhotando, através de um binóculo. Após a dança regada ao som de Julio Iglesias, o animador questionava: é namoro ou amizade?

Na terceira década do século XXI, essa ideia é embalada na estrutura de um talent show. Fica tudo grandioso em um espetáculo comentado por Marisa Orth e dois convidados. Neste domingo, a produção convidou Naldo e Mulher Moranguinho, mesmo com o retrospecto das duas personalidades midiáticas. No formato apresentado, o trio serve, basicamente, para nada. Igual à plateia que mal aparece na edição. Usam ainda um filtro exagerado na imagem que tira a naturalidade do que é visto na tela.

A grandiosidade do “Love & Dance” tira a simplicidade e a maior aproximação com o telespectador. O show camufla a ideia do “amor à primeira vista”. Menos é mais.

Fabio Maksymczuk

Um comentário: